Ciclos de vida en la educación jóvenes de adultos: estudio biografico de una estudiante/instructora
DOI:
https://doi.org/10.5433/1984-7939.2016v1n2p236Palabras clave:
Educación de Adultos, Biografía, Formación de profesoresResumen
En este artículo se trata de comprender, a través del enfoque biográfico-narrativo (JOSSO, 2004; DOMINICÉ, 2006; SOUZA, 2007), el proceso de educación a lo largo de la vida de la profesora María (nombre ficticio), docente de Jóvenes y Adultos (EJA) hace más de veinte años, que también fue estudiante de esa modalidad entre los años 1970 y 1980. También se pretende discutir el concepto de educación a lo largo de la vida y proporcionar condiciones para la reflexión sobre la formación de docentes para EJA con base en autores como Alheit y Dausien (2006) y Lima (2007) y en la interpretación de datos biográficos de dicha docente; además, comprender, asentado en las proposiciones Oliveira (2009), como el concepto de ciclo de vida se presenta en el análisis narrativo de la vida de la profesora María. Los resultados de esta investigación indican que la relación de la estudiante-docente con EJA puede ser una clave interpretativa para el aprendizaje durante toda la vida, de un proceso que ocurrió a través de la sucesión de aprendizajes, formales, no formales e informales, de alguna manera vinculados a EJA. De esta relación se revelan tres percepciones significativas, presentes en la enseñanza del discurso de la docente, de acuerdo a lo constatado por quienes investigaron la modalidad: a) la condición de haber sido estudiante de EJA es, en su opinión, muy significativa para su actuación como docente; b) la formación inicial y continua es inadecuada, en su opinión, para actuar en la educación de jóvenes y adultos; c) el perfil del profesor, como mujer, trabajadora doméstica, trabajadora del hogar, migrante y de origen pobre corresponde al perfil de los estudiantes de EJA.Descargas
Citas
CORRÊA, Rosa Lydia Teixeira; GUIRAUD, Luciana. Possibilidades e limites de histórias de vida por meio de depoimentos orais na história da formação de professores. Revista Diálogo Educacional, Curitiba, v. 9, n. 28, p. 671‐687, set./dez. 2009.
DELORY‐MOMBERGER, Christine. Abordagens metodológicas na pesquisa biográfica. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 17, n. 51, p. 523‐536, set./dez. 2012.
DI PIERRO, Maria Clara. Balanço e perspectivas da pesquisa sobre formação de educadores/as de jovens e adultos. In: SEMINÁRIO NACIONAL FORMAÇÃO DE EDUCADORES DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS, 3., 2011, Porto Alegre. Anais... Porto Alegre: Deriva, 2010. p. 166‐177.
DOMINICE, Pierre. A formação de adultos confrontada pelo imperativo biográfico. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 32, n. 2, 2006. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517‐97022006000200010>. Acesso em: 5 nov. 2015.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa, SãoPaulo: Paz e Terra, 2011. HUBERMAN, Michael. O ciclo de vida profissional dos professores. In: NÓVOA, António (Org.). Vida de professores. Porto: Porto, 2000. p. 31‐62.
JOSSO, Marie‐Christine. Experiências de vida e formação. São Paulo: Cortez, 2004.
LIMA, Licinio. Educação ao longo da vida: entre a mão direita e a mão esquerda de Miró. São Paulo: Cortez, 2007.
NÓVOA, Antonio; FINGER, Mathias. O método (auto)biográfico e a formação. Lisboa: MS/DRHS/CFAP, 1988.
OLIVEIRA, Kohl de Oliveira. Ciclos de vida: algumas questões sobre a psicologia do adulto. In: OLIVEIRA, Kohl de Oliveira. Cultura e psicologia: questões sobre o desenvolvimento do adulto. São Paulo: Hucitec, 2009. p. 360‐391.
PALÁCIOS, Jesus et al. Desenvolvimento psicológico na idade adulta e na velhice. In: COLL, César e al. Desenvolvimento psicológico e educação: psicologia evolutiva. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. p. 371‐437.
PINEAU, Gaston. As histórias de vida como artes formadoras da existência. In: SUZA, Elizeu Clementino; ABRAHÃO, Maria Helena Menna Barreto (Org.). Tempos, Narrativas e Ficções: a invenção de si. Porto Alegre: EDPUCRS; Salvador: EDUNEB, 2006. p. 42‐59.
RIBEIRO, Vera Masagão. A formação de educadores e a constituição da educação de jovens e adultos como campo pedagógico. Educação e Sociedade, Campinas, ano 20, n. 68, p. 185‐201, dez. 1999.
SÃO PAULO. Secretaria Estadual de Educação. Resolução nº 77 de dezembro de 2011. Dispõe sobre a organização e o funcionamento dos cursos de Educação de Jovens e Adultos, nos Centros Estaduais de Educação de Jovens e Adultos – CEEJAs. Disponível em: . Acesso em: 5 mar. 2017.
SCHUTZE, Frtiz. Biography analysis on the empirical base of autobiographical narratives: How to analyse autobiographical narrative interviews‐part 1. 2007. Disponível em: http://www.zsm.ovgu.de/zsm_media/Das+Zentrum/ Forschungsprojekte/INVITE/B2_1‐ p‐140.pdf. Acesso em: 5 abr. 2017.
SILVA, Maria do Rosario; COSTA, Maria Lemos. Narrativas e pesquisa em educação: possibilidades formativas e investigativas. In: ENCONTRO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO DA UFPI, 6., 2010, Palmas. Anais... Palmas, 2010. p. 1‐14.
SOUZA, Elizeu Clementino. Diálogos cruzados sobre pesquisa (auto)biográfica: análise compreensiva‐interpretativa e política de sentido. Revista Educação UFSM, Santa Maria, v. 39, n. 1, p. 85‐104, jan./abr. 2014.
SOUZA, Elizeu Clementino. (Auto)biografia, histórias de vida e práticas de formação. In: NASCIMENTO, A. D.; HETKOWSKI, T. M. (Org.). Memória e formação de professores. Salvador: Edufba, 2007. p. 59‐74.
TORRES, R. M. Resumen ejecutivo. Educación de Adultos y Desarrollo, Madrid, Supl. 60, p. 17‐30, 2003.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Os artigos publicados na Revista Educação em Análise estão sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, garantindo Acesso Aberto. Deste modo, os autores mantêm os direitos autorais de seus trabalhos e, em caso de republicação, solicita-se que indiquem a primeira publicação nesta revista. Essa licença permite que qualquer pessoa leia, baixe, copie e compartilhe o conteúdo, desde que a devida citação seja feita. Além disso, autoriza a redistribuição, adaptação e criação de obras derivadas em qualquer formato ou meio, incluindo uso comercial, desde que a atribuição à revista seja mantida.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos autores. Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos autores, quando necessário.
As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.