Frida Kahlo and a potential inclusive education

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5433/1984-7939.2021v6n1p76

Keywords:

Disability, Lgbtqia , Frida kahlo, Education, Visual arts

Abstract

The article aims to theorize about the narrative of the person with disability as a naturalized theme in the school environment as a curricular component in the social sphere through the artistic references in the work of Frida Kahlo. It is necessary to inform the concept of disability that is always mentioned with euphemisms or between the lines by theorists who investigate the artist's work and suggest the component of her LGBTQIA+ sexual orientation to reaffirm the integral body in her written and imagetic work and rewrite a real narrative stripped of patriarchal statements of society. To insert the potentialities of the disabled body in Frida's work and demystify artistic making and re-evaluate the issues of her work with a feminist bias for an arts education that considers the importance of dissident bodies in world and Latin art history. To form a dynamic consciousness of disabled bodies that are capable, powerful, and occupying all social spaces and defining these spaces and affectivities by including this corporeality in the main stories of the academic community.

Author Biographies

Ana Carolina Sênos Santos, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ)

Degree in Visual Arts from the Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ).

Anna Marina Madureira de Pinho Barbará Pinheiro, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ)

Associate Professor at the Department of Political Science at IFCS/UFRJ and at the Master's Program in Public Policies in Human Rights -PPDH at NEPP-DH/UFRJ.

References

BENHABIB, S. Situating the self. Gender, community and postmodernism in contemporary ethics. New York: Routledge, 1992.

BECKER, Howard S. Outsiders: estudos de sociologia do desvio. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.

BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2016.

BUTLER, Judith. “Por uma leitura cuidadosa”. In: BENHABIB, Seyla; BUTLER, Judith; CORNELL, Drucilla; FRASER, Nancy. Debates feministas. Um intercâmbio filosófico. Trad. de Fernanda Veríssimo. São Paulo: Editora Unesp, 2018, p. 189-213.

COLLINS, Patricia Hill. Aprendendo com a outsider within: a significação sociológica do pensamento feminista negro. Sociedade e Estado, Brasília, v. 31, n. 1, p. 99-127, 2016.

DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. Tradução de Heci Regina Candiani. São Paulo: Boitempo, 2016, 244p.

DINIZ, Débora. O que é deficiência? São Paulo: Brasiliense, 2007. (Coleção Primeiros Passos).

ELIAS, Norbert; SCOTSON, John L. Os estabelecidos e os outsiders: sociologia das relações de poder a partir de uma pequena comunidade. Tradução de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000.

FOUCAULT, Michel. Nascimento da biopolítica: curso no Collège de France (1978-1979). São Paulo: Martins Fontes, 2008.

FEDERICI, Silvia. Calibã e a bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva. São Paulo: Editora Elefante, 2017.

FRASER, Nancy. Reconhecimento sem ética? Lua Nova, São Paulo, v. 70, p. 213-222, 2007.

GAVÉRIO, Marco A. Nada sobre nós, sem nossos corpos! O local do corpo deficiente nos Disability Studies. Revista Argumentos, Montes Claros, v. 14, p. 95-117, 2017.

KAHLO, Frida. O diário de Frida Kahlo: um auto-retrato íntimo. Rio de Janeiro: José Olympio, 1995.

BERCITO, Diogo. Pandemia democratizou poder de matar, diz autor da teoria da 'necropolítica'. Folha de São Paulo, São Paulo, 30 mar. 2020. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2020/03/pandemia-democratizou-poder-dematar-diz-autor-da-teoria-da-necropolitica.shtml. Acesso em: 30 mar. 2020.

MBEMBE, Achille. Necropolítica. 3. ed. São Paulo: n-1 edições, 2018.

MELLO, Anahi Guedes. Deficiência, incapacidade e vulnerabilidade: do capacitismo ou a preeminência capacitista e biomédica do Comitê de Ética em Pesquisa da UFSC. Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 21, n. 10, 2016.

MATTOS, Sandra Maria Nascimento. Inclusão/exclusão escolar e afetividade: repensando o fracasso escolar das crianças de classes populares. Educar em Revista, Curitiba, n. 44, p. 217- 233, abr./jun. 2012.

VIEIRA, Elisabeth Meloni. A medicalização do corpo feminino. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2015.

YORK, Sara Wagner. Tia, você é homem? Trans da/na educação: des(a)fiando e ocupando os "cistemas" de Pós-Graduação. 2020. 185 f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Estadual do Rio de Janeiro, 2020.

GONÇALVES JR, Sara Wagner Pimenta. Corpos transgressores: Políticas de resistências. Campinas: Pontes, 2018.

Published

2021-08-05

How to Cite

SANTOS, Ana Carolina Sênos; PINHEIRO, Anna Marina Madureira de Pinho Barbará. Frida Kahlo and a potential inclusive education. Educação em Análise, Londrina, v. 6, n. 1, p. 76–104, 2021. DOI: 10.5433/1984-7939.2021v6n1p76. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/educanalise/article/view/42547. Acesso em: 25 jul. 2024.