El profesor de la enseñanza media en tiempos de reforma: aspectos de la formación inicial

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5433/1984-7939.2018v3n1p51

Palabras clave:

Política Educacional, Enseñanza Media, Formación Inicial

Resumen

Este artículo tiene como objetivo conocer los obstáculos, desafíos y posibilidades a la formación inicial de los profesores de los estados de Santa Catarina y Rio Grande do Sul. Adoptamos como metodología de investigación el abordaje dialéctico, al considerar que los aspectos cuantitativos no deben distanciarse del análisis cualitativo de la investigación. Con respecto a los procedimientos, fueron extraídos datos cuantitativos, sobre todo de los microdatos del Censo Escolar de 2016. Por medio del análisis podemos inferir que la formación inicial de los profesores catarinenses y gaúchos investigados se mostró inadecuada. Constatamos disparidades estatales con relación a las proposiciones del Plan Nacional de Educación (2014-2024), al mismo tiempo en que evidenciamos que ambos estados se distancian de las metas propuestas en él. El estudio sugiere que los cambios necesarios en la Enseñanza Media no están condicionados a la flexibilización curricular propuesta en la Ley 13.415/2017. Reivindican, sobre todo, la transformación de la docencia en una profesión socialmente atractiva, dimensión esta subestimada en las discusiones del tiempo presente por los defensores de la reforma.

Biografía del autor/a

Gilvan Luiz Machado Costa, Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL)

Doctor en Educación por la UNICAMP. Profesor del PPGE-Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL)

Edna Natoria Felisbino Ghizzo, Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL

Maestría en Educación por laUniversidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL). Profesora de la Red Estadual de Enseñanza de Santa Catarina.

Citas

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Publicado

2019-01-23

Cómo citar

COSTA, Gilvan Luiz Machado; GHIZZO, Edna Natoria Felisbino. El profesor de la enseñanza media en tiempos de reforma: aspectos de la formación inicial. Educação em Análise, Londrina, v. 3, n. 1, p. 51–72, 2019. DOI: 10.5433/1984-7939.2018v3n1p51. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/educanalise/article/view/33478. Acesso em: 4 jul. 2024.

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