Por una educación transgresora: sobre racismo, salud mental y Ámbito Académico
DOI:
https://doi.org/10.5433/1984-7939.2025.v10.52601Palabras clave:
Educación, Salud mental, RacismoResumen
Este artículo tiene como objetivo reflexionar sobre la salud mental en el entorno académico frente a un Estado neoliberal. Para ello, se utilizó la metodología de revisión integradora, basada en investigaciones de los Estudios Culturales y sus intersecciones con el racismo, la salud mental y las instituciones educativas. Las inquietudes surgen al considerar la salud mental como un concepto político que abarca los factores estructurales de la sociedad y al reconocer a las instituciones educativas como espacios clave para la promoción de la salud —aunque también pueden convertirse en entornos que generan malestar cuando reproducen la lógica neoliberal y hegemónica (de cisgeneridad, heteronormatividad, supremacía blanca y elitista) presente en el tejido social. En este contexto, se busca comprender el papel que desempeña el ámbito académico en la salud mental. Finalmente, el texto presenta provocaciones e invita a escribir sobre las transformaciones que ocurren en estos espacios desde la perspectiva de pensadoras del feminismo negro.
Descargas
Citas
ANZALDÚA, Glória. Falando em línguas: uma carta para as mulheres escritoras do terceiro mundo. Estudos Feministas, Rio de Janeiro, v. 8, n. 1, p. 229-236, 2000.
ARRAES, Jarid. “Meu psicólogo disse que racismo não existe”. Portal Geledés, 27 jun. 2015. Disponível em: https://www.geledes.org.br/meu-psicologo-disse-que-racismo-nao-existe/. Acesso em: 2 jun. 2025.
BORDINI, Maria da Glória. Estudos culturais e estudos literários. Letras de Hoje, Porto Alegre, v. 41, n. 3, p. 11-22, 2006.
BRASIL. Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências. Brasília: Presidência da República, 2003. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.639.htm. Acesso em: 02/06/2025
COLONIALISMO, racialização e sofrimento psíquico em frantz fanon: Palestra Prof Deivison Faustino. [S. l.: s. n.], 2021. 1 vídeo (2h45min). Publicado pelo canal Lelita Oliveira Benoit. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=jEBBNa8y6Ww. Acesso em: 2 jun. 2025.
DU BOIS, William Edward Burghardt. As almas do povo negro. Tradução de A. Boide. São Paulo: Veneta, 2021.
FANON, F. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: UFBA, 2008.
FAUSTINO, Deivison Mendes. Revisitando a recepção de Frantz Fanon: o ativismo negro brasileiro e os diálogos transnacionais em torno da negritude. Lua Nova: Revista de Cultura e Política, São Paulo, n.109, 2020. Disponível em: https://dspace.almg.gov.br/handle/11037/48039. Acesso em: 24 mar. 2023
FAUSTINO, D. M. Frantz Fanon: um revolucionário particularmente negro. Minas Gerais: Círculo Contínuo Editorial, 2018.
GONZALEZ, Lélia. Por um Feminismo Afro-Latino-Americano: ensaios, intervenções e diálogos. Rio Janeiro: Zahar, 2020.
GROSFOGUEL, Ramón (org.). Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2019. (Coleção Cultura Negra e Identidades).
GROSFOGUEL, R. What is Racism?. Journal of World-Systems Research, San Francisco, v. 22, n. 1, p. 9–15, 2016. Disponível em: https://jwsr.pitt.edu/ojs/index.php/jwsr/article/view/609. Acesso em: 15 out. 2022.
HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.
HENNIGEN, I.; GUARESCHI, N. M. de F. A subjetivação na perspectiva dos estudos culturais e foucaultianos. Psicologia da Educação, São Paulo, n. 23, p. 57–74, 2006.
IPEA - INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA. Atlas da Violência 2021. Brasília: IPEA, 2021. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/. Acesso em: 2 jun. 2024.
JESUS, C. M. de. Quarto de Despejo. [São Paulo]: Edição popular, 1963.
KILOMBA, Grada. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019
LIMA, C. H. L. Feminismos, estudos literários e epistemologia queer: imbricamentos. In: COLLING, L.; THÜRLER, D. (org.). Estudos e políticas do CUS. Salvador: Edufba, 2013. p. 263–268.
LORDE, A. Irmã outsider. Tradução de S. Borges. São Paulo: Autêntica Editora, 2019.
MACHADO, A. F. Odus: Filosofia Africana para uma metodologia afrorreferenciada. Voluntas, Santa Maria, v. 10, p. 1-25, 2019.
MBEMBE, A. Necropolítica. Arte & Ensaios, Rio de Janeiro, n 32, p. 123-151, 2016.
PINHEIRO, Bárbara Carine Soares; ROSA, Katemari (org.). Descolonizando saberes: a Lei 10.639/2003 no ensino de ciências. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2018.
SANTOS, Terezinha Oliveira. Tecendo palavras com desa(fios), resiliências e resistências: reflexões de uma mulher negra e docente acadêmica. Estudios de Filosofía Práctica e Historia de las Ideas,Mendonza, v. 22, p. 1-12, 2020.
SILVA, Maria Lúcia. O preconceito racial humilha, a humilhação faz sofrer I: reflexões sobre a construção psíquica do sujeito negro. In: CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA (org.). Psicologia e Direitos Humanos: subjetividade e exclusão. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004. p. 217–222.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Laisla Suelen Miranda Rocha, José Francisco dos Santos

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Os artigos publicados na Revista Educação em Análise estão sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, garantindo Acesso Aberto. Deste modo, os autores mantêm os direitos autorais de seus trabalhos e, em caso de republicação, solicita-se que indiquem a primeira publicação nesta revista. Essa licença permite que qualquer pessoa leia, baixe, copie e compartilhe o conteúdo, desde que a devida citação seja feita. Além disso, autoriza a redistribuição, adaptação e criação de obras derivadas em qualquer formato ou meio, incluindo uso comercial, desde que a atribuição à revista seja mantida.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos autores. Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos autores, quando necessário.
As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.














