Ensinando o professor não especialista a ensinar música: experiências de formação continuada

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/1984-7939.2024v9n2p482

Palavras-chave:

Formação de professores; Música na escola; Formação pedagógica de músicos

Resumo

Este texto em forma de diálogo entre orientador e orientanda narra e reflete sobre as experiências que ambos tiveram em épocas distintas em sua vida profissional, ao trabalhar com professores de classe sem formação musical de forma a permitir-lhes certo conhecimento e certa possibilidade de trabalho com seus alunos em sala de aula e depois reflete o caso contrário, quando estudantes ou músicos com forte conhecimento musical ensinam sem ter formação mínima em questões, metodologias e processos reflexivos em educação. O diálogo traz autores da área da educação, como Vigostski (2009); Schafer (1991); Nóvoa (1992); Bueno (2002); Zagonel (2003) e Chaves (2014). A metodologia apoia-se na relevância das entrevistas e das autobiografias na discussão da profissão docente. Ao final considera as relações entre educação e música, trazendo reflexões sobre a formação dos professores de música e os professores de classe, nas universidades ou fora delas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Marco Antonio da Silva Ramos, Universidade de São Paulo

Graduado em Música pela Universidade de São Paulo (USP, 1979). Mestre em Artes pela Escola de Comunicações e Artes (ECA, 1989). Doutor em Artes pela Escola de Comunicações e Artes (ECA, 1996).

Mariana Ferraz Simões Hammerer, Universidade de São Paulo

Graduada em Licenciatura em Música e Bacharelado em Regência Coral pela Universidade Estadual de Maringá (UEM, 2009, 2011). Graduada em Fonoaudiologia pelo Centro Universitário Ingá, (UNINGA, 2023). Mestra em Artes pela Universidade de São Paulo, (USP. 2015). Doutoranda no Programa de Pós-graduação em Música pela Universidade de São Paulo (USP, 2024).

Referências

BUENO, Belmira Oliveira. O método autobiográfico e os estudos com histórias de vida de professores: a questão da subjetividade. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 28, n. 1, p. 11-30, jan./jun. 2002. DOI: https://doi.org/10.1590/S1517-97022002000100002 DOI: https://doi.org/10.1590/S1517-97022002000100002

CHAVES, Marta. Formação contínua e práticas educativas: possibilidades humanizadoras. In: CAÇÃO, Maria Izaura; MELLO, Suely Amaral; SILVA, Vandeí Pinto da (org.). Educação e desenvolvimento humano: contribuições da abordagem histórico-cultural para a educação escolar. Jundiaí: Paço Editorial, 2014. p. 119-139.

NÓVOA, António. Formação de professores e profissão docente. In: NÓVOA, António. (org.). Os professores e a sua formação. Lisboa: Dom Quixote: Nova Enciclopédia, 1992.

SCHAFER, Murray. O ouvido pensante. São Paulo: Unesp, 1991.

SWANWICK, Keith. Ensinando música musicalmente. Tradução de Alda de Oliveira e Cristina Tourinho. São Paulo: Moderna, 2003.

VIGOTSKI, Lev S. Imaginação e criação na infância. Tradução de Zoia Prestes. São Paulo: Ática, 2009.

VILLA-LOBOS, Heitor. Guia Prático para a educação artística e musical, 1º volume: estudo folclórico musical. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Música: Fundação Nacional de Artes, 2009a. Editado por Manoel Lago, Sérgio Barboza e Maria Clara Barbosa. 1º caderno.

VILLA-LOBOS, Heitor. Guia Prático para a educação artística e musical, 1º volume: estudo folclórico musical. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Música: Fundação Nacional de Artes, 2009b. Editado por Manoel Lago, Sérgio Barboza e Maria Clara Barbosa. 2º caderno.

VILLA-LOBOS, Heitor. Guia Prático para a educação artística e musical, 1º volume: estudo folclórico musical. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Música: Fundação Nacional de Artes, 2009c. Editado por Manoel Lago, Sérgio Barboza e Maria Clara Barbosa. 3º caderno.

ZAGONEL, Bernadete. Música erudita na escola é possível?. Gazeta do Povo, Curitiba, 21 abr. 2003.

Downloads

Publicado

21-06-2024

Como Citar

RAMOS, Marco Antonio da Silva; HAMMERER, Mariana Ferraz Simões. Ensinando o professor não especialista a ensinar música: experiências de formação continuada. Educação em Análise, Londrina, v. 9, n. 2, p. 482–498, 2024. DOI: 10.5433/1984-7939.2024v9n2p482. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/educanalise/article/view/50476. Acesso em: 21 nov. 2024.

Artigos Semelhantes

1 2 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.