Creaciones y transgresiones en el diálogo entre transgeneridad y discapacidad: "entre candados y ruedas”
DOI:
https://doi.org/10.5433/1984-7939.2021v6n1p30Palabras clave:
Discapacidad, Género, Feminismo, Capacidad obligatoria, TransgresiónResumen
En este artículo nos proponemos describir seis episodios creados para el canal de Youtube "Entre candados y ruedas", en los que una usuaria de silla de ruedas (Ivone Gomes - conocida como "gato sobre ruedas") y una mujer travesti (Amara Moira) se encuentran y articulan sus agendas y discusiones en común, tales como: las dificultades para moverse por la ciudad, las miradas de extrañeza y la capacidad obligatoria, abordando también cuestiones relacionadas con las sexualidades, la transexualidad, la representatividad, la accesibilidad y el empoderamiento. A partir de este importante material audiovisual de amplio y libre acceso, realizamos un análisis sobre las relaciones entre los estudios de género y los estudios de la discapacidad, cuestionando cómo se articulan ambos y cómo cada campo contribuye al otro, problematizando la transversalidad entre los estudios de género y los estudios de la discapacidad para afirmar los cuerpos transgresores. Para ello, asumimos la perspectiva del Modelo Social de la Discapacidad, con una lectura feminista basada en el enfoque interseccional, con influencia de las teorías queer y creativas. La discusión también abarcará la referencia teórica de autores como: Débora Diniz, Anahí Guedes Mello, Sara Wagner Pimenta, Robert McRuer, Amara Moira, Ana Lúcia Santos y Ana Cristina Santos.
Descargas
Citas
BERNARDES, A. G et al. Problema de Pesquisa como uma estratégia metodológica. In: Ferreira, Marcelo e Moraes, Marcia (orgs). Políticas de pesquisas em psicologia social/ Rio de Janeiro: Nova Aliança Editora e Papéis, 2016, p. 73 – 92.
BRASIL. Secretaria de Direitos Humanos. Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais. Resolução n. 12 de 16 de janeiro de 2015. Estabelece parâmetros para a garantia das condições de acesso e permanência de pessoas travestis e transexuais - e todas aquelas que tenham sua identidade de gênero não reconhecida em diferentes espaços sociais [...]. Brasília: Presidência da Republica, 2015. Disponível em: http://www.lex.com.br/legis_26579652_RESOLUCAO_N_12_DE_16_DE_JANEIRO_DE_2015.aspx. Acesso em: 5 fev. 2020.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Recurso Extraordinário 845779/SC. Direito administrativo e outras matérias de direito público, garantias constitucionais, não discriminação. Direito civil, responsabilidade civil, indenização por dano moral. Recorrente: André dos Santos Fialho. Recorrido: Beiramar empresa Shopping Center Ltda. Relatora: Min. Roberto Barroso, 22 de outubro de 2014. Disponível em: http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=4657292. Acesso em: 6 fev. 2020.
BUTLER, J. Quadros de guerra: quando a vida é passível de luto? Tradução Sérgio Lamarão e Arnaldo da Cunha. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2015.
BUTLER, J. Corpos em aliança e a política das ruas. Notas para uma teoria performativa de assembleia. Tradução Fernanda Miguens. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2018.
CANGUILLEM, G. O normal e o patológico. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2009.
CARNEIRO, S. Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil. São Paulo: Selo Negro, 2011.
CIDH. Corte Interamericana de Direitos Humanos. Opinião Consultiva n°. 24/2017. Julgado em 24.11.2017. Disponível em:<http://www.corteidh.or.cr/docs/opiniones/ seriea_24_esp.pdf>. Acesso em: 6 fev. 2020.
DINIZ, D. O que é deficiência. São Paulo: Brasiliense, 2007.
FOUCAULT, M. Os Anormais. (Curso no Collège de France, 1974-1975). Tradução Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
GAVÉRIO, M. Medo de um planeta aleijado? – Notas para possíveis aleijamentos da sexualidade. Áskesis, v. 4, n. 1, 2015, p. 103-117.
GONÇALVES JÚNIOR, S. W. P. Morte anunciada: reflexões de uma mulher travesti sobre o assassinato de Dandara. In: JESUS, D. M. et al (Orgs.) Corpos transgressores: políticas de resistência. Campinas: São Paulo, 2018, p. 17-21.
GONZALEZ, L. Racismo e sexismo na cultura brasileira. Revista Ciências Sociais Hoje, Anpocs, 1984, p. 223 – 244.
MCRUER, R. Compulsory able-bodiedness and queer/disabled existence. In: SNYDER, S.L.;BRUEGGMANN, B.J.;GARLAND-THOMSOM, R. (org.). Disability studies: enabling the humanities. New York: Modern Languague Association of America, 2002. p. 88-99.
MELLO, A. G. Deficiência, incapacidade e vulnerabilidade: do capacitismo ou a preeminência capacitista e biomédica do Comitê de Ética em Pesquisa da UFSC. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, 21 (10), 2016, p. 3265-3276.
MELLO, A. G. et al. Entre Pesquisar e Militar: engajamento político e construção da teoria feminista no Brasil. Revista Ártemis. v. 15 n. 1; jan-jul 2013. pp. 10-29. Disponível em: http://www.periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/artemis/article/view/16635/9492. Acesso em: 05 dez. 2019.
MISKOLCI, R. A teoria queer e a sociologia: o desafio de uma analítica da normalização. Sociologias, Porto Alegre, n. 21, p. 150-182, 2009.
MOIRA, A. O cis pelo trans. Estudos Feministas, Florianópolis, v.25, n.1, p. 365-373, 2017.
NEVES, T. I.; PORCARO, L. A.; CURVO, D. R.Saúde é colocar-se em risco: normatividade vital em Georges Canguilhem. Saúde e sociedade, São Paulo, v.26, n.3, p.626-637, 2017.
ONU – ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS Conselho de Direitos Humanos. Estudio temático sobre lacuestión de laviolencia contra lasmujeres y lasniñas y ladiscapacidad. 2019.Disponível em: http://www.acnur.org/t3/fileadmin/ Documentos/BDL/2014/9693.pdf?view=1. Acesso em: 10 dez. 2019.
PAMPLONA, P. Mais da metade dos cadeirantes não encontra banheiro acessível. Folha de São Paulo, São Paulo, 23 jul. 2018. Disponível em https://www1.folha.uol.com.br/empreendedorsocial/2018/07/mais-da-metade-dos-cadeirantes-nao-encontra-banheiro-acessivel.shtml. Acesso em:6 fev. 2020.
RICH, A. Heterossexualidade compulsória e existência lésbica. Tradução Carlos Guilherme do Valle. Bagoas: Estudos gays: gênero e sexualidades, Natal, n. 5, p. 17-44, 2010.
RIO GRANDE DO SUL. Tribunal de Justiça. Apelação Cível 70072252539. Apelação cível. Responsabilidade civil. Ação indenizatória por danos morais. Responsabilidade objetiva do fornecedor. Danos morais in reipsa configurados. Apelante: Clube de baile Gigante do Vale. Relator: Des. Carlos Eduardo Richinitti, 19 de abril de 2017. Disponível em: https://www.conjur.com.br/dl/apelacao-tj-rs-transexual-direito.pdf. Acesso em: 5 fev. 2020.
RIOS, Roger Raupp; RESADORI, Alice Hertzog. Direitos humanos, transexualidade e “direito dos banheiros”. Revista Direito e Práxis, v. 6, n. 12, p. 196-227, 2015.
RODRIGUES, G. O. Corpos como objetos abjetos. In: JESUS, D. M. et al (Orgs.) Corpos transgressores: políticas de resistência. Campinas: São Paulo, 2018.
SANTOS, A. L. e SANTOS, A. C. Diversidade funcional, igualdade sexual: sexualidades não-normativas de mulheres com deficiência. In: SANTOS, A. C. et al. Mulheres, sexualidade, deficiência: os interditos da cidadania íntima. Coimbra: Almedina, 2019.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Educação em Análise

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Os artigos publicados na Revista Educação em Análise estão sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, garantindo Acesso Aberto. Deste modo, os autores mantêm os direitos autorais de seus trabalhos e, em caso de republicação, solicita-se que indiquem a primeira publicação nesta revista. Essa licença permite que qualquer pessoa leia, baixe, copie e compartilhe o conteúdo, desde que a devida citação seja feita. Além disso, autoriza a redistribuição, adaptação e criação de obras derivadas em qualquer formato ou meio, incluindo uso comercial, desde que a atribuição à revista seja mantida.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos autores. Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos autores, quando necessário.
As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.