Criações e transgressões no diálogo entre transgeneridade e deficiência: “entre travas e rodas”
DOI:
https://doi.org/10.5433/1984-7939.2021v6n1p30Palavras-chave:
Deficiência, Gênero, Feminismo, Capacidade compulsória TransgressãoResumo
Neste artigo propomos realizar a descrição de seis episódios criados para o canal do Youtube “Entre travas e rodas”, em que uma mulher cadeirante (Ivone Gomes – conhecida como “gata de rodas”) e uma mulher travesti (Amara Moira) se encontram e articulam suas pautas e discussões em comum, tais como: as dificuldades de transitar pela cidade, os olhares de estranhamento e a capacidade compulsória, abordando ainda questões relativas a sexualidades, transexualidade, representatividade, acessibilidade e capacitismo. A partir desse importante material audiovisual de acesso amplo e gratuito, realizamos uma análise sobre as relações entre os estudos de gênero e os estudos da deficiência, interrogando como ambos se articulam e como cada campo contribui para o outro, problematizando a transversalidade entre os estudos de gênero e os estudos da deficiência para afirmar corpos transgressores. Para isso, assumimos a perspectiva do Modelo Social da Deficiência, com uma leitura feminista pautada na abordagem interseccional, com influência das teorias queer e crip. A discussão percorrerá ainda o referencial teórico de autoras e autores, como: Débora Diniz, Anahí Guedes Mello, Sara Wagner Pimenta, Robert McRuer, Amara Moira, Ana Lúcia Santos e Ana Cristina Santos.
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