Projetos de formação e repercussões para a vida prática: um estudo com alunos egressos da EJA
DOI:
https://doi.org/10.5433/1984-7939.2020v5n1p143Palavras-chave:
Memória, Narrativas, Histórias de vida, Projetos.Resumo
Esta pesquisa tem o objetivo de reconhecer repercussões para a vida prática trazida por formação realizada no CEBJA do SESC em Londrina/PR, por grupo de doze egressos de EJA que lá estudaram entre os anos de 2004 a 2007. Utilizamos os pressupostos metodológicos de Christine Delory-Momberger (2008), que sugere procedimentos de coleta de dados em ‘ateliês biográficos de projeto’ em que, organizados em tríades expressam memórias e histórias de vida com narrativas no coletivo, sobre os processos de formação antes, durante e após o período escolar. A mesma visa à análise da formação e também da revisão dos projetos concretizados ou não em suas vidas. Josso (1999) e Pollak (1992), entre outros autores, vêm colaborar com a pesquisa bibliográfica, esclarecendo os percursos seguidos e as categorias elencadas. Também analisamos a EJA, as metodologias e impactos da formação na vida prática dos egressos. Os resultados da pesquisa foram articulados às temáticas trabalhadas, contemplando deslocamentos temporais que puderam demonstrar algumas repercussões na vida destes sujeitos. Nas considerações finais, retomamos a análise dos objetivos da pesquisa e concluímos referendando a proposição metodológica como mais um instrumento de eficácia formativa nos espaços em que a pesquisa científica se faz necessária.Métricas
Carregando Métricas ...
Referências
AMARAL, R.; CABRAL, P. Oficina memória viva: intervenções em diferentes espaços (auto) biográficos. Revista Portal de Divulgação, São Paulo, n. 2, set. 2010.
ARROYO, M. Formação de educadores de jovens e adultos. Belo Horizonte: Secretaria da Educação, 2006.
AUSUBEL, D. P.; NOVAK, J. D.;HANESIAN, H. Psicologia educacional. Tradução de Eva Nick. Rio de Janeiro: Editora Interamericana Ltda,1980.
BARROS, R. P.; HENRIQUES, R.; MENDONCA, R. Desigualdade e pobreza no Brasil: retrato de uma estabilidade inaceitável. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 15, n. 42, p. 123-142, 2000. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0102-69092000000100009. Acesso: 5 jun. 2020.
BERGER, P. Perspectivas sociológicas: a sociedade no homem. Petrópolis: Vozes, 1991.
BORGH, I. S. M. Formação de educadores da EJA: inquietações e perspectivas. Salvador: Universidade Federal da Bahia, 2007.
BRANDÃO, V. M. T. Oficina de memória: teoria e prática: relato sobre a construção de um projeto. Revista Kairós Gerontologia, São Paulo, v. 5, n. 2, p. 181-195, 2002.
BRASIL. Lei nº 7.716, de 5 de Janeiro de 1989. Define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor. Brasília: Presidência da República, 1989. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7716compilado.htm. Acesso: 6 jun. 2020.
DELORY-MOMBERGER, C. Biografia e educação: figuras do indivíduo-projeto. Tradução Maria da Conceição Passegi, João Gomes da Silva Neto e Luis Passegi. Natal, RN: EDUFRN; São Paulo: Paulus, 2008.
FISCHER, I.; MARQUES, F. 113 - gênero e exclusão social. Textos Para Discussão, [Brasília], n. 113, p. 1-13, 2012. Disponível em: https://periodicos.fundaj.gov.br/TPD/article/view/928. Acesso em: 28 jul. 2019.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
FREIRE, P. Educação e mudança. Tradução de Moacir Gadotti, Lillian Lopes Martin. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 2005.
HALBWACHS, M. A memória coletiva. São Paulo: Centauro, 2004.
JOSSO, M. C. História de vida e projeto: a história de vida como projeto e as “histórias de vida” a serviço de projetos. Tradução de Denice B. Catani, helena C. Chamlian. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 25, n. 2, p. 11-23, jul./dez. 1999.
MENEZES, W. O preconceito racial e suas repercussões na instituição escola. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 2002. (Trabalhos para Discussão, n. 147/2002). Disponível em: http://www.fundaj.gov.br/tpd/147.html. Acesso em: 24 Jan. 2020.
OLIVEIRA, M. K. Jovens e adultos como sujeitos de conhecimento e aprendizagem. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, n. 12, p. 59-73, 1999.
PINHO, M. J. S. Abordagens de gênero e educação: estratégia para a igualdade e liberdade. In: ENCONTRO DE PESQUISA EDUCACIONAL DO NORTE E NORDESTE, 2003, Maceió. Anais [...]. Maceió: UFAL, 2003.
POLLAK, M. Memória e identidade social. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 5, n. 10, p. 200-212, 1992.
RIEGER, M. Mulheres na educação de jovens e adultos: mobilizações para a reconstrução do percurso de escolarização. Sinop: Universidade do Estado de Mato grosso, 2010. Projeto de Pesquisa.
ROMÃO, J. E.; GADOTTI, M. Educação de adultos: identidades, cenários e perspectivas. Brasília: Líber Livro editora, 2007.
SANTOMÉ, J. T. Política educativa, multiculturalismo e práticas culturais democráticas nas salas de aula. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, n. 4, p. 5-25, 1997.
SANTOS, G. L. Educação ainda que tardia a exclusão da escola e a reinserção em um programa de educação de jovens e adultos entre adultos das camadas populares. 2001. Dissertação (Mestrado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2001.
SESC – SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO. Projeto político-pedagógico para educação de jovens e adultos: ensinos fundamental e médio: SESC Londrina/Paraná. Curitiba: SESC, 1999. Divisão de Apoio Operacional.
VIEIRA, R. Histórias de vida e identidades, professores e interculturalidades. Porto: Edições Afrontamento, 1999.
XAVIER, M. R. S. Comunicação, conhecimento e docência: dimensões do processo de formação de educadores no contexto da educação de jovens e adultos. 2010. Tese (Doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2010.
ARROYO, M. Formação de educadores de jovens e adultos. Belo Horizonte: Secretaria da Educação, 2006.
AUSUBEL, D. P.; NOVAK, J. D.;HANESIAN, H. Psicologia educacional. Tradução de Eva Nick. Rio de Janeiro: Editora Interamericana Ltda,1980.
BARROS, R. P.; HENRIQUES, R.; MENDONCA, R. Desigualdade e pobreza no Brasil: retrato de uma estabilidade inaceitável. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 15, n. 42, p. 123-142, 2000. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0102-69092000000100009. Acesso: 5 jun. 2020.
BERGER, P. Perspectivas sociológicas: a sociedade no homem. Petrópolis: Vozes, 1991.
BORGH, I. S. M. Formação de educadores da EJA: inquietações e perspectivas. Salvador: Universidade Federal da Bahia, 2007.
BRANDÃO, V. M. T. Oficina de memória: teoria e prática: relato sobre a construção de um projeto. Revista Kairós Gerontologia, São Paulo, v. 5, n. 2, p. 181-195, 2002.
BRASIL. Lei nº 7.716, de 5 de Janeiro de 1989. Define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor. Brasília: Presidência da República, 1989. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7716compilado.htm. Acesso: 6 jun. 2020.
DELORY-MOMBERGER, C. Biografia e educação: figuras do indivíduo-projeto. Tradução Maria da Conceição Passegi, João Gomes da Silva Neto e Luis Passegi. Natal, RN: EDUFRN; São Paulo: Paulus, 2008.
FISCHER, I.; MARQUES, F. 113 - gênero e exclusão social. Textos Para Discussão, [Brasília], n. 113, p. 1-13, 2012. Disponível em: https://periodicos.fundaj.gov.br/TPD/article/view/928. Acesso em: 28 jul. 2019.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
FREIRE, P. Educação e mudança. Tradução de Moacir Gadotti, Lillian Lopes Martin. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 2005.
HALBWACHS, M. A memória coletiva. São Paulo: Centauro, 2004.
JOSSO, M. C. História de vida e projeto: a história de vida como projeto e as “histórias de vida” a serviço de projetos. Tradução de Denice B. Catani, helena C. Chamlian. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 25, n. 2, p. 11-23, jul./dez. 1999.
MENEZES, W. O preconceito racial e suas repercussões na instituição escola. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 2002. (Trabalhos para Discussão, n. 147/2002). Disponível em: http://www.fundaj.gov.br/tpd/147.html. Acesso em: 24 Jan. 2020.
OLIVEIRA, M. K. Jovens e adultos como sujeitos de conhecimento e aprendizagem. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, n. 12, p. 59-73, 1999.
PINHO, M. J. S. Abordagens de gênero e educação: estratégia para a igualdade e liberdade. In: ENCONTRO DE PESQUISA EDUCACIONAL DO NORTE E NORDESTE, 2003, Maceió. Anais [...]. Maceió: UFAL, 2003.
POLLAK, M. Memória e identidade social. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 5, n. 10, p. 200-212, 1992.
RIEGER, M. Mulheres na educação de jovens e adultos: mobilizações para a reconstrução do percurso de escolarização. Sinop: Universidade do Estado de Mato grosso, 2010. Projeto de Pesquisa.
ROMÃO, J. E.; GADOTTI, M. Educação de adultos: identidades, cenários e perspectivas. Brasília: Líber Livro editora, 2007.
SANTOMÉ, J. T. Política educativa, multiculturalismo e práticas culturais democráticas nas salas de aula. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, n. 4, p. 5-25, 1997.
SANTOS, G. L. Educação ainda que tardia a exclusão da escola e a reinserção em um programa de educação de jovens e adultos entre adultos das camadas populares. 2001. Dissertação (Mestrado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2001.
SESC – SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO. Projeto político-pedagógico para educação de jovens e adultos: ensinos fundamental e médio: SESC Londrina/Paraná. Curitiba: SESC, 1999. Divisão de Apoio Operacional.
VIEIRA, R. Histórias de vida e identidades, professores e interculturalidades. Porto: Edições Afrontamento, 1999.
XAVIER, M. R. S. Comunicação, conhecimento e docência: dimensões do processo de formação de educadores no contexto da educação de jovens e adultos. 2010. Tese (Doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2010.
Downloads
Publicado
15-07-2020
Como Citar
SANTOS, C. R. A. dos; TUMA, M. M. Projetos de formação e repercussões para a vida prática: um estudo com alunos egressos da EJA. Educação em Análise, Londrina, v. 5, n. 1, p. 143–160, 2020. DOI: 10.5433/1984-7939.2020v5n1p143. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/educanalise/article/view/40542. Acesso em: 27 abr. 2024.
Edição
Seção
Artigos
Licença
Os(as) autores(as) mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição-Não Comercial 4.0 Internacional. Esta licença permite que terceiros distribuam, remixem, adaptem e desenvolvam o material em qualquer meio ou formato apenas para fins não comerciais, atribuindo o devido crédito de autoria e publicação inicial neste periódico
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos autores. Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos autores, quando necessário.
As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.
