Era uma vez: a poeticidade na construção de Menina Nina: duas razões para não chorar
DOI:
https://doi.org/10.5433/1984-7939.2018v3n2p120Palavras-chave:
Literatura infantil, Poeticidade narrativa, Linguagem verbal e não verbalResumo
O artigo em pauta analisa a obra de Ziraldo Menina Nina, duas razões para não chorar. De cunho autobiográfico, o autor utiliza toda a poeticidade permitida nas construções de textos verbais e não verbais para retratar elementos importantes: relação vó/neta e a morte inesperada de um ente querido. Para atingir o objetivo proposto, recorreu-se a análise das duas linguagens que compõem a narrativa: a escrita e a visual. Constatou-se que a obra de qualidade estético-literária não somente possibilita que leitores de diferentes idades se identifiquem com a protagonista na perda de um ente querido, como amplia seu conhecimento do mundo e de si mesmo. Ademais uma vivência literária cria afetamos, contribuindo para humanizar leitores, bem como fomenta novos interesses e desejos pelo ato de ler a produção estético-literária materializada nos livros.Downloads
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