Inteligencia Artificial en la escritura académica: ¿sigue habiendo lugar para el sujeto en la escritura?

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5433/1984-7939.2024v9n2p594

Palabras clave:

Inteligencia artificial, Escritura académica, Sujeto

Resumen

Este ensayo pretende analizar la IA y sus implicaciones para la escritura académica de los estudiantes de posgrado en educación. Se pregunta: ¿Cómo transforma el avance de la IA los retos de la escritura de los estudiantes de posgrado? ¿Cuál será el lugar de estos sujetos en las nuevas configuraciones de la escritura académica? Utilizamos los conceptos freireanos de situación límite, actos límite y lo inédito viable para explicar la superación de los límites por parte de los sujetos involucrados en la experiencia educativa. También dialogamos con la literatura especializada sobre escritura académica e inteligencia artificial en educación. Por último, constatamos la complejidad de la cuestión y subrayamos que, independientemente de cómo se utilice la IA en la escritura académica, el sujeto y su experiencia no deben borrarse de ella. Borrar al sujeto desconfiguraría por completo la autoría y la educación como proceso transformador y colectivo.

Biografía del autor/a

Alexandre Marinho Pimenta, Universidade de Brasília

Doctorando en Educación por el Programa de Postgrado en Educación de la Universidad de Brasilia (UnB). Profesora de Educación Básica en la Secretaría de Estado de Educación del Distrito Federal.

Carlos Lopes , Universidade de Brasília

Doctor en Sociología por la Pontificia Universidad Católica de São Paulo (PUC-SP). Profesor de la Facultad de Educación y del Programa de Postgrado en Educación de la Universidad de Brasilia (UnB). Miembro de la Red Iberoamericana de Investigación en Integridad Académica (Red-IA).

Cássia Elen Nunes de Almeida , Universidade de Brasília

Estudiante de Maestría en Educación en el Programa de Postgrado en Educación de la Universidad de Brasilia (UnB). Profesora de Educación Básica en la Secretaría de Estado de Educación del Distrito Federal.

Sabrina Stein, Universidade de Brasília

Doctoranda en Educación por el Programa de Postgrado en Educación de la Universidad de Brasilia (UnB). Profesora de Educación Básica en el Departamento Municipal de Educación de Domingos Martins y Venda Nova do Imigrante-ES.

Citas

ALVES, Maria Fátima; MOURA, Lucielma de Oliveira Batista Magalhães de. A escrita de artigo acadêmico na universidade: autoria x plágio. Ilha do Desterro, Florianópolis, v. 69, n. 3, p. 77-93, dez. 2016. DOI: https://doi.org/10.5007/2175-8026.2016v69n3p77.

ARAÚJO, Marcelo. O uso de inteligência artificial para a geração automatizada de textos acadêmicos: plágio ou meta-autoria?. Logeion, Rio de Janeiro, v. 3, n. 1, p. 89-107, set. 2017. DOI: https://doi.org/10.21728/logeion.2016v3n1.p89-107

BECKER, Howard S. Truques da escrita: para começar e terminar teses, livros e artigos. Rio de Janeiro: Zahar, 2015.

BOA SORTE, Paulo; FARIAS, Mário André de Freitas; SANTOS, Allessandra Elisabeth dos; SANTOS, Jefferson do Carmo Andrade; DIAS, Jamile Santos dos Santos Rodrigues. Inteligência artificial e escrita acadêmica: o que nos reserva o algoritmo GPT-3?. EntreLinguas, Araraquara, v. 7, p. 1-22, 2021. DOI: https://doi.org/10.29051/el.v7i00.15352.

BONDÍA, Jorge Larrosa. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 19, p. 20-28, jan./abr. 2002. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-24782002000100003.

CARVALHO, André Carlos Ponce de Leon Ferreira. Inteligência artificial: riscos, benefícios e uso responsável. Estudos Avançados, São Paulo, v. 35, n. 101, p. 21-36, 2021. DOI: https://doi.org/10.1590/s0103-4014.2021.35101.003.

COZMAN, Fabio Gagliardi; NERI, Hugo. O que, afinal, é inteligência artificial?. In: COZMAN, Fabio Gagliardi; PLONSKI, Guilherme Ary; NERI, Hugo (org.). Inteligência artificial: avanços e tendências. São Paulo: Instituto de Estudos Avançados, 2021. p. 19-27.

DINIZ, Debora; MUNHOZ, Ana Terra Mejia. Cópia e pastiche: plágio na comunicação científica. Argumentum, Vitória, v. 3, n. 1, p. 11-28, 2011. DOI: https://doi.org/10.18315/argumentum.v3i1.1430.

FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. São Paulo: Edições Loyola, 1996.

FREIRE, Ana Maria Araújo. Inédito-Viável. In: STRECK, D. R.; REDIN, E.; ZITKOSKI, J. J. (org.). Dicionário Paulo Freire. Belo Horizonte: Editora Autêntica, 2010. p. 223-226.

FREIRE, Paulo. O papel da educação na humanização. Paz e Terra, Rio de Janeiro, n. 9, p. 123-132, out. 1969. Disponível em: https://acervoapi.paulofreire.org/server/api/core/bitstreams/f57055aa-f92d-4702-b2d4-c3b59e90e161/content. Acesso em: 24 maio 2023.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2006.

FYFE, Paul. How to cheat on your final paper: assigning AI for student writing. AI & Society, Berlim, v. 38, p. 1395–1405, mar. 2022. DOI: https://doi.org/10.1007/s00146-022-01397-z.

GIL, Beatriz; GALLI, Fernanda Correa Silveira. Discurso acadêmico: a regulação do poder disciplinar e do panóptico. Linguagem e Ensino, Pelotas, v. 22, n. 3, p. 774-790, 2019. DOI: https://doi.org/10.15210/rle.v22i3.17146.

KROKOSCZ, Marcelo. Autoria e plágio: um guia para estudantes, professores, pesquisadores e editores. São Paulo: Atlas, 2012.

MOROZOV, Evgeny. Big tech: a ascensão dos dados e a morte da política. São Paulo: Ubu, 2018.

PITANO, Sandro. Sujeito Social. In: STRECK, Danilo R.; REDIN, Euclides; ZITKOSKI, Jaime José (org.). Dicionário Paulo Freire. Belo Horizonte: Editora Autêntica, 2010. p. 384-385.

RODRIGUES, Sirlene; LOPES, Carlos. O silêncio do PNLD e dos livros didáticos sobre o ciberplagiarismo. Práxis Educativa, Ponta Grossa, v. 18, p. 1-17, 2023. DOI: https://doi.org/10.5212/PraxEduc.v.18.21432.014.

SABZALIEVA, Emma; VALENTINI, Arianna. ChatGPT and artificial intelligence in higher education: quick start guide. Paris: Unesco, 2023. Disponível em: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000385146. Acesso em: 12 jun. 2023.

TRIVIÑOS, Augusto N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987.

ZITKOSKI, Jaime José. Humanização/Desumanização. In: STRECK, Danilo R.; REDIN, Euclides; ZITKOSKI, Jaime José (org.). Dicionário Paulo Freire. Belo Horizonte: Editora Autêntica, 2010. p. 210-211.

Publicado

2024-06-21

Cómo citar

PIMENTA, Alexandre Marinho; LOPES , Carlos; ALMEIDA , Cássia Elen Nunes de; STEIN, Sabrina. Inteligencia Artificial en la escritura académica: ¿sigue habiendo lugar para el sujeto en la escritura?. Educação em Análise, Londrina, v. 9, n. 2, p. 594–608, 2024. DOI: 10.5433/1984-7939.2024v9n2p594. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/educanalise/article/view/49653. Acesso em: 30 jun. 2024.