“Puedes contar conmigo y con el grupo para lo que necesites”: autoría, ética y participación en la investigación con jóvenes internautas
DOI:
https://doi.org/10.5433/1984-7939.2019v4n2p289Palabras clave:
Dialogismo, Ética, InvestigaciónResumen
Las investigaciones que se realizan en el contexto de las redes sociales digitales se han hecho más comunes en las ciencias humanas. Privilegiamos una relación de cooperación con los sujetos, reconociendo que la interacción con ellos es imprescindible en la formulación de los caminos metodológicos de estudio. Tales recorridos de investigación en Internet son el enfoque de la discusión de este artículo, que busca comprender los procesos de participación, ética y autoría implicados en una investigación fruto de un estudio de doctorado recién concluido. Para ello, partimos del abordaje histórico-cultural, centralizando nuestros esfuerzos teórico-metodológicos en las contribuciones del dialogismo y alteridad de Mijail Bajtin y de sus interlocutores, que privilegian la participación del otro en la elección de los recorridos metodológicos y en la producción del conocimiento.Descargas
Citas
AMORIM, M. O pesquisador e seu outro: Bakhtin nas ciências humanas. São Paulo: Musa Editora, 2001.
AMORIM, M. Cronotopo e exotopia. In: BRAIT, B. (org.). Bakhtin: outros conceitos-chave. São Paulo: Contexto, 2008. p. 95-114.
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. Tradução de Paulo Bezerra. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2011.
BAKHTIN, M. Problemas da poética de Dostoiévski. Tradução de Paulo Bezerra. 4. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008.
BONILLA, M. H. S. Escola aprendente: comunidade em fluxo. In: FREITAS, M. T. A. (org.). Cibercultura e formação de professores. Belo Horizonte: Autêntica, 2009. p. 23-40.
COUTO JUNIOR, D. R.; FERREIRA, H. M. C.; OSWALD, M. L. M. B. Compartilhando experiências sobre o “armário”: as conversas online como procedimento metodológico da pesquisa histórico-cultural na cibercultura. Revista Interface Científica – Educação, Aracaju, v. 6, n. 1, p. 23-34, out. 2017. Disponível em: https://bit.ly/2SNjuIP. Acesso em: 3 abr. 2018.
FERREIRA, H. M. C. Dinâmicas de uma juventude conectada: a mediação dos dispositivos móveis nos processos de aprender-ensinar. 2014. 272f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2014.
FREITAS, M. T. A. A perspectiva sócio-histórica: uma visão humana da construção do conhecimento. In: FREITAS, M. T. A.; JOBIM E SOUZA, S.; KRAMER, S. (org.). Ciências humanas e pesquisa: leituras de Mikhail Bakhtin. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2007. p. 26-38.
FREITAS, M. T. A. A pesquisa de abordagem histórico-cultural: um espaço educativo de constituição de sujeitos. Revista Teias, Rio de Janeiro, v. 10, n. 19, p. 1-12, 2009. Disponível em: https://bit.ly/2yTgpPc. Acesso em: 10 abr. 2017.
GERALDI, J. W. A diferença identifica: a desigualdade deforma: percursos bakhtinianos de construção ética e estética. In: FREITAS, M. T. A.; JOBIM E SOUZA, S.; KRAMER, S. (org.). Ciências humanas e pesquisa: leituras de Mikhail Bakhtin. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2007. p. 39-56.
HINE, C. Virtual ethnography: modes, varieties, affordances. In: FIELDING, N.; LEE, R. M.; BLANK, G. (org.). The SAGE handbook of online research methods. Los Angeles: Sage, 2008. p. 257-270.
HINE, C. How can qualitative internet researchers define the boundaries of their projects? In: MARKHAM, A. N.; BAYM, N. (org.). Internet inquiry: conversations about method. Los Angeles: Sage, 2009. p. 1-20.
JOBIM E SOUZA, S.; ALBUQUERQUE, E. D. P. A pesquisa em ciências humanas: uma leitura bakhtiniana. Bakhtiniana, São Paulo, v. 7, n. 2, p. 109-122, jul./dez. 2012. Disponível em: https://bit.ly/2qu49A5. Acesso em: 15 set. 2015.
JOBIM E SOUZA, S.; SALGADO, R. G. Mikhail Bakhtin e a ética das imagens nos estudos da infância: uma proposta de pesquisa-intervenção. In: CASTRO, L. R.; BESSET, V. L. (org.). Pesquisa-intervenção na infância e juventude. Rio de Janeiro: Trarepa: FAPERJ, 2008. p. 490-513.
KRAMER, S. Autoria e autorização: questões éticas na pesquisa com crianças. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 116, p. 41-59, jul. 2002. Disponível em: https://bit.ly/2Do3jgz. Acesso em: 15 abr. 2016.
LARROSA, J. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação, Rio de janeiro, n. 19, p. 20-28, jan./fev./mar./abr. 2002. Disponível em: https://bit.ly/1ryFC8Q. Acesso em: 10 mar. 2017.
LEMOS, A. Cibercultura como território recombinante. In: MARTINS, C. D.; CASTRO E SILVA, D.; MOTTA, R. (org.). Territórios recombinantes: arte e tecnologias. São Paulo: Instituto Sérgio Motta, 2007. p. 35-48.
MACEDO, N. M. R. “Você tem face?” Sobre crianças e redes sociais online. 2014. 296f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2014.
MACEDO, N. M. R.; FLORES, R. L. B. O retorno às crianças como etapa da pesquisa feita com elas: caminhos e desafios. In: PEREIRA, R. M. R.; MACEDO, N. M. R. (org.). Infância em pesquisa. Rio de Janeiro: Nau, 2012. p. 237-257.
NICOLACI-DA-COSTA, A. M. Revoluções tecnológicas e transformações subjetivas. Psicologia: Teoria e Pesquisa, Brasília, v. 18, n. 2, p. 193-202, maio/ago. 2002. Disponível em: https://bit.ly/2je2DPf. Acesso em: 10 jun. 2017.
NUNES, M. F. R.; KRAMER, S. Linguagem e alfabetização: dialogando com Paulo Freire e Mikhail Bakhtin. Revista Contemporânea de Educação, Rio de Janeiro, v. 6, n. 11, p. 26-47, jan./jul. 2011. Disponível em: https://bit.ly/2OqqTdR. Acesso em: 10 abr. 2017.
PEREIRA, R. M. R. Por uma ética da responsividade: exposição de princípios para a pesquisa com crianças. Currículo Sem Fronteiras, [S. l.] v. 15, n. 1, p. 50-64, jan./abr. 2015. Disponível em: https://bit.ly/2QlFs3Z. Acesso em: 23 maio 2017.
PEREIRA, M. R. R.; SALGADO, R. G.; JOBIM E SOUZA, S. Pesquisador e criança: dialogismo e alteridade na produção da infância contemporânea. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 39, n. 138, p. 1019-1035, set./dez. 2009. Disponível em: https://bit.ly/2D4x595. Acesso em: 5 mar. 2015.
PRETTO, N. L. Redes sociais e educação: o que quer a geração alt+tab nas ruas? Liinc em Revista, Rio de Janeiro, v. 10, n. 1, p. 344-350, maio 2014. Disponível em: https://bit.ly/2zuoeKF. Acesso em: 15 jan. 2017.
RAMOS, B. S.; SCHAPPER, I. (Des)atando os nós da pesquisa na abordagem histórico-cultural. In: FREITAS, M. T. A.; RAMOS, B. S. (org.). Fazer pesquisa na abordagem histórico-cultural: metodologias em construção. Juiz de Fora: Ed. UFJF, 2010. p. 25-35.
RECUERO, R. Atos de ameaça à face e à conversação em redes sociais da internet. In: PRIMO, A. (org.). Interações em rede. Porto Alegre: Editora Sulina, 2013. p. 51-69.
ROSA, A. C. P. S.; FERREIRA, H. M. C.; OSWALD, M. L. M. B. Práticas culturais juvenis: máscaras contemporâneas. Revista da FAEEBA, Salvador, v. 19, n. 33, p. 215-227, jan./jun. 2010.
Disponível em: https://bit.ly/2PFeAid. Acesso em: 25 maio 2012.
SANTAELLA, L. Intersubjetividade nas redes digitais: repercussões na educação. In: PRIMO, A. (org.). Interações em rede. Porto Alegre: Editora Sulina, 2013. p. 33-47.
SANTAELLA, L.; LEMOS, R. Redes sociais digitais: a cognição conectiva do Twitter. São Paulo: Paulus, 2010.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Os artigos publicados na Revista Educação em Análise estão sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, garantindo Acesso Aberto. Deste modo, os autores mantêm os direitos autorais de seus trabalhos e, em caso de republicação, solicita-se que indiquem a primeira publicação nesta revista. Essa licença permite que qualquer pessoa leia, baixe, copie e compartilhe o conteúdo, desde que a devida citação seja feita. Além disso, autoriza a redistribuição, adaptação e criação de obras derivadas em qualquer formato ou meio, incluindo uso comercial, desde que a atribuição à revista seja mantida.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos autores. Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos autores, quando necessário.
As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.