From Autonomy to the Decline of Life: Family Impasses in the Experience with Alzheimer’s Disease

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5433/2176-6665.2024v29n1e48966

Keywords:

Alzheimer’s disease, autonomy, decline of life, health anthropology

Abstract

This paper discusses the perception of the progressive decrease in autonomy as a condition that leads to the revision of the social image of the person with Alzheimer’s disease. Ethnographic interviews were carried out with 15 family members and 8 regional managers of the Brazilian Alzheimer’s Association. The interlocutors use a conception of the disease associated with the sick person’s social life and their life trajectories, in which autonomy and decline mark the personal and familial confrontation with the illness. The caregiver feels the impacts of the loss of autonomy and quality of life in the face of the family member’s potential to “be able or not be able to do” everyday tasks. The loss of autonomy and decline mark the end of the life trajectory and an entrance into a world of changes, adaptations and negotiations, in which thinking about new perspectives seems unattainable in the face of the recognition of the fragility of life.

Metrics

Metrics Loading ...

Author Biographies

Elisângela Maia Pessoa, Federal University of Pampa - Campus São Borja (UNIPAMPA)

PhD in Social Service from the Pontifical Catholic University of Rio Grande do Sul (2010). Professor at the Social Service Course at the Federal University of Pampa.

Ednalva Maciel Neves, Federal University of Paraíba (UFPB)

PhD in Social Anthropology from the Federal University of Rio Grande do Sul (2004). Professor at the Postgraduate Program in Anthropology at the Federal University of Paraíba.

References

ABRAZ – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ALZHEIMER. O que é Alzheimer. ABRAZ, São Paulo, 2022. Disponível em: https://abraz.org.br/sobre-alzheimer/o-que-e-alzheimer/#:~:text=A%20Doen%C3%A7a%20de%20Alzheimer%20%C3%A9,suas%20v%C3%ADtimas%20s%C3%A3o%20pessoas%20idosas. Acesso em: 9 abr. 2022.

BUCH, Elana D. Anthropology of aging and care. Annual Review of Anthropology, San Mateo, v. 44, p. 277-293, ago. 2015. DOI: https://doi.org/10.1146/annurev-anthro-102214-014254. DOI: https://doi.org/10.1146/annurev-anthro-102214-014254

BURY, Michael. Doença crônica como ruptura biográfica. Tempus, Brasília, v. 5, n. 2, p. 41-55, jun. 2011. DOI: https://doi.org/10.18569/tempus.v5i2.963.

DUARTE, Luiz Fernando Dias. A construção social da memória moderna. Boletim do Museu Nacional, Rio de Janeiro, n. 41, p. 28-54, 1983.

ENGEL, Cíntia Liara. Corpos e experiências com demências: seguindo emaranhados de subjetividades e substâncias. Anuário Antropológico, Brasília, v. 42, n. 2, p. 301-326, 2017. DOI: https://doi.org/10.4000/aa.2351. DOI: https://doi.org/10.4000/aa.2351

ENGEL, Cíntia Liara. Doença de alzheimer e cuidado familiar. 2013. Dissertação (Mestrado em Sociologia) – Universidade Federal de Brasília, Brasília, 2013. Disponível em: http://repositorio.unb.br/handle/10482/14160. Acesso em: 9 abr. 2022.

FERIANI, Daniela. Entre sopros e assombros: estética e experiência na doença de Alzheimer. 2017. Tese (Doutorado em antropologia Social) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2017.

FERIANI, Daniela. Da alucinação da clínica ao ver alucinatório da imagem: um percurso etnográfico. GIS, São Paulo, v. 4, n. 1, p. 14-49, out. 2019. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2525-3123.gis.2019.146843. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2525-3123.gis.2019.146843

FLEISCHER, Soraya; FRANCH, Mônica. Uma dor que não passa: aportes teóricos-metodológicos de uma antropologia das doenças compridas. Revista de Ciências Sociais, João Pessoa, n. 42, p. 13-28, jan./jun. 2015. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/politicaetrabalho/article/view/25251. Acesso em: 9 abr. 2022.

FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. 4. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1984.

FOUCAULT, Michel. Nascimento da biopolítica. Lisboa: Edições 70, 2010.

GIBBON, Sahra. Medicina da família, “a herança” e o câncer de mama: entendimentos e (des)continuidadades da genética preditiva em Cuba. Mundaú, Maceió, n. 6, p. 78-102, dez. 2019. DOI: https://doi.org/10.28998/rm.2019.n.6.9148 DOI: https://doi.org/10.28998/rm.2019.n.6.9148

KECK, Frédéric; RABINOW, Paul. Invención y puesta en escena del cuerpo genético. In: COURTINE, Jean-Jacques (dir.). Historia del cuerpo: las mutaciones de la mirada el siglo XX. Madri: Taurus Historia, 2006. v. 3, p. 81-98.

KORP, Peter. The symbolic power of ‘healthy lifestyles’. Health Sociology Review, Abingdon, v. 17, n. 1, p. 18-26, jun. 2008. DOI: https://doi.org/10.5172/hesr.451.17.1.18. DOI: https://doi.org/10.5172/hesr.451.17.1.18

KUCMANSKI, Luciane Salete; ZENEVICZ, Leoni; GEREMIA, Daniela Savi; MADUREIRA, Valeria Silvana Faganello; SILVA, Tatiana Gaffuri da; SOUZA, Sílvia Silva de. Doença de alzheimer: desafios enfrentados pelo cuidador no cotidiano familiar. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Rio de Janeiro, v. 19, n. 6, p. 1022-1029, nov./dez. 2016. DOI: https://doi.org/10.1590/1981-22562016019.150162 DOI: https://doi.org/10.1590/1981-22562016019.150162

LAPLANTINE, François. Antropologia da doença. São Paulo: Martins Fontes, 2010.

LOCK, Margareth. A mente molecularizada e a busca da demência incipiente. PHYSIS, Rio de Janeiro, v. 15, n. 2, p. 205-236, 2005. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-73312005000200003. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-73312005000200003

LOCK, Margareth. Biosociality and susceptibility genes: a cautionary tale. In: GIBBON, Sahra; NOVAS, Carlos. (eds.). Biosocialities, identity and the social sciences: making biologies and identity. London: Routledge, 2008.

MARIO, Camila Gonçalves de. Determinantes sociais da saúde: apontamentos para uma abordagem crítica. Mediações, Londrina, v. 28, n. 3, p. 1-18, 2023. DOI: https://doi.org/10.5433/2176-6665.2023v28n3e47718. DOI: https://doi.org/10.5433/2176-6665.2023v28n3e47718

MARTINS, André. Biopolítica: o poder médico e a autonomia do paciente em uma nova concepção de saúde. Interface, Botucatu, v. 8, n. 14, p. 21-32, fev. 2004. DOI: https://doi.org/10.1590/S1414-32832004000100003. DOI: https://doi.org/10.1590/S1414-32832004000100003

MAUSS, Marcel. Sociologia e antropologia. São Paulo: Cosac & Naify, 2003.

MENEZES, Rachel Aisengart; BARBOSA, Patrícia de Castro. A construção da “boa morte” em diferentes etapas da vida: reflexões em torno do ideário paliativista para adultos e crianças. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 18, n. 9, p. 2653-2662, set. 2013. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-81232013000900020. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-81232013000900020

OLIVEIRA, Ana Paula Pessoa de; CALDANA, Regina Helena Lima. As repercussões do cuidado na vida do cuidador familiar do idoso com demência de Alzheimer. Saúde e Sociedade, São Paulo, v. 21, n. 3, p. 675-685, set. 2012. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-12902012000300013. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-12902012000300013

ORTEGA, Francisco. Práticas de ascese corporal. Cadernos de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 11, n. 1, jan./jun. 2003. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-352163. Acesso em: 9 abr. 2022.

RABINOW, Paul; ROSE, Nikolas. O conceito de biopoder hoje. Política & Trabalho, João Pessoa, n. 24, p. 27-57, 2006. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/politicaetrabalho/article/view/6600. Acesso em: 9 abr. 2022.

SANTOS, Michelle Didone; BORGES, Sheila de Melo. Percepção da funcionalidade nas fases leve e moderada da doença de Alzheimer: visão do paciente e seu cuidador. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Rio de Janeiro, v. 18, n. 2, p. 339-349, jun. 2015. DOI: https://doi.org/10.1590/1809-9823.2015.14154. DOI: https://doi.org/10.1590/1809-9823.2015.14154

SONEGHET, Lucas Faial. Fazendo o melhor da vida na morte: qualidade de vida, processo de morrer e cuidados paliativos. Revista M., Rio de Janeiro, v. 5, n. 10, p. 357-382, 2020. DOI: https://doi.org/10.9789/2525-3050.2020.v5i10.357-382. DOI: https://doi.org/10.9789/2525-3050.2020.v5i10.357-382

SOUZA, Érica. R. de; MONTEIRO, Marko; GONÇALVES, Flora R. Doença de Alzheimer, gênero e saúde: reflexões sobre o lugar da diferença na produção neurocientífica. Saúde e Sociedade, São Paulo, v. 31, n. 2, 2022. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-12902022220048pt.

VIANNA, Luciano Von de Goiz. O que pode uma ontologia demente: vitalizando materiais produtores de humanos em uma etnografia sobre a doença de Alzheimer. In: MCCALLUM, Cecilia Anne; ROHDEN, Fabíola (org.). Corpo e saúde na mira da antropologia: ontologias, práticas, traduções. Salvador: EDUFBA, 2015. p. 301-322.

WEID, Olívia Von Der. Entre o cuidado e a autonomia: deficiência visual e relações de ajuda. Anthropológicas, Recife, ano 22, v. 29, n. 2, p.49-82, abr. 2018. DOI: https://doi.org/10.51359/2525-5223.2018.238992. DOI: https://doi.org/10.51359/2525-5223.2018.238992

Published

2024-03-08

How to Cite

PESSOA, E. M.; NEVES, E. M. From Autonomy to the Decline of Life: Family Impasses in the Experience with Alzheimer’s Disease. Mediações - Revista de Ciências Sociais, Londrina, v. 29, n. 1, 2024. DOI: 10.5433/2176-6665.2024v29n1e48966. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/48966. Acesso em: 12 may. 2024.

Issue

Section

Articles