O Islã enquanto “código de vida”: Conversão, Pedagogia Ética e a Busca pela Excelência Moral em Barretos (SP)

Luis Augusto Meinberg Garcia

doi:10.5433/2176-6665.2024v29n3e51033

Autores

Luis Augusto Meinberg Garcia Universidade Federal de São Paulo https://orcid.org/0000-0002-2325-7461

DOI:

https://doi.org/10.5433/2176-6665.2024v29n3e51033

Palavras-chave:

Islã, Barretos, Tradição discursiva, Conversão, Pedagogia ética

Resumo

Este artigo analisa como modos de subjetivação e corporificação sustentam a conversão muçulmana na Mesquita de Barretos (SP). Compreendendo o Islã como uma tradição discursiva (Asad, 1986), e a partir do argumento de meus interlocutores de que o Islã seria um “código de vida”, examino a face pedagógica desse projeto de autotransformação, que almeja desenvolver desejos, emoções, atos e condutas virtuosos. Por meio da análise de dois exercícios espirituais – a oração obrigatória [salat] e um estilo sufi de meditação [dhikr] –, além de um sermão [khutba], este trabalho reflete sobre alguns dos esforços de pessoas muçulmanas em suas vidas cotidianas para alcançar excelência ética à luz de normas islâmicas.

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Biografia do Autor

Luis Augusto Meinberg Garcia, Universidade Federal de São Paulo

Mestre em Antropologia Social pela Universidade Federal de Santa Catarina (2024). Pesquisador junto à Cátedra Edward Saïd de Estudos da Contemporaneidade da Universidade Federal de São Paulo.

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