La necesidad de la formación del profesorado para la lectura literaria: una mirada a la construcción del hombre negro en Úrsula
DOI:
https://doi.org/10.5433/1984-7939.2021v6n2p240Palabras clave:
Literatura, Formación de profesores, Lectura critica, RazaResumen
El trabajo con la literatura asociada a temas importantes de nuestra sociedad surge de la necesidad de realizar acciones que provoquen la reflexión y el cambio, lo que la convierte en una herramienta didáctica de repercusión cultural, histórica y temporal para la construcción de una mentalidad que vaya más allá del sentido común y capacite a los alumnos para posicionarse hacia prácticas ciudadanas. En esta perspectiva, este artículo presenta las discusiones pertinentes a una lectura comparativa entre la obra de Maria Firmina dos Reis, "Úrsula" y "O Cortiço" de Aluisio de Azevedo, destacando la importancia de la formación del profesorado para una aproximación literaria que explore la estilística, pero reconozca su potencial como reflexión y denuncia de la sociedad. Los estudios sacaron a la luz temas presentes en "Úrsula" de Maria Firmina dos Reis y su posicionamiento como portavoz en la constitución de la identidad de una porción fundamental del pueblo y de la sociedad, ya que fue la primera mujer negra en explorar el territorio de la literatura nacional. En el análisis de "Úrsula", se hizo evidente la preocupación del autor en otorgar un ambiente en el que se escuche la voz del negro, para que exista la posibilidad de que cuente su propia historia de una manera nunca antes vista en la literatura brasileña. La posición de Firmina en relación con esta parte fundamental de la sociedad brasileña revela una visión vanguardista y revolucionaria que merece ser reconocida y explorada por investigaciones y estudios.Descargas
Citas
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. MEC, 2017. Brasília, DF, 2017. Disponível em http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/. Acesso em: 21 mar. 2018.
CHARTIER, Roger. A história ou a leitura do tempo. Belo Horizonte: Autêntica,2009.
DUARTE, Eduardo A. O negro na literatura brasileira. Belo Horizonte: UFMG, 2013. Disponível em http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/navegacoes/article/viewFile/16787/10936. Acesso em: 10 Set. 2019.
FRANCO JR., Arnaldo. Operadores de leitura da narrativa. In: BONNICI, Thomas e ZOLIN, Lúcia Osana. (orgs.) Teoria da Literatura, abordagens históricas e tendências contemporâneas. Maringá: UEM, 2003, p. 33-56.
JOUVE, Vincent; REZENDE, Neide Luzia de. A leitura como retorno a si: sobre o interesse pedagógico das leituras subjetivas. Leitura subjetiva e ensino de literatura [S.l: s.n.], 2013.
MAIA, Kenia Soares; ZAMORA, Maria Helena Navas. O Brasil e a lógica racial: do branqueamento à produção de subjetividade do racismo. Psicologia Cliníca, Rio de Janeiro, v. 30, n. 2, p. 265-286, 2018.
MACHADO, Maria. Maria Firmina dos Reis: invisibilidade e presença de uma romancista negra no Brasil do século XIX ao XXI. São Paulo: USP, 2019.
NASCIMENTO, Juliano C. A construção do negro no romance Úrsula. Belo Horizonte- UFMG: Literafro, 2017.
REIS, Maria Firmina. Úrsula. São Paulo: Penguin & Companhia das Letras, 2018.
SCHWARTZ, Roberto. Ao vencedor as batatas: forma literária e processo social nos inícios do romance brasileiro. São Paulo: Duas Cidades, 1992.
VIEGAS, Ana Cristina Coutinho. Literatura e escola: a formação do leitor no Ensino Médio. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA, 2014, Uberlandia. Anais do SIELP 2014. Uberlândia: EDUFU, 2014. v. 3.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Educação em Análise

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Os artigos publicados na Revista Educação em Análise estão sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, garantindo Acesso Aberto. Deste modo, os autores mantêm os direitos autorais de seus trabalhos e, em caso de republicação, solicita-se que indiquem a primeira publicação nesta revista. Essa licença permite que qualquer pessoa leia, baixe, copie e compartilhe o conteúdo, desde que a devida citação seja feita. Além disso, autoriza a redistribuição, adaptação e criação de obras derivadas em qualquer formato ou meio, incluindo uso comercial, desde que a atribuição à revista seja mantida.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos autores. Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos autores, quando necessário.
As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.














