Políticas públicas de acción afirmativa en la Universidad Tecnológica Federal de Paraná: reflexiones acerca de la política de cuotas y las comisiones de heteroidentificación
DOI:
https://doi.org/10.5433/1984-7939.2025.v10.52670Palabras clave:
Comisiones de heteroidentificación, Políticas afirmativas, Universidad Tecnológica Federal de ParanáResumen
El objetivo de este artículo es reflexionar a respecto del ingreso de estudiantes negros e indígenas originarios de comisiones de heteroidentificación realizados en la Universidad Tecnológica Federal de Paraná, en el examen de admisión de 2024. En la primera parte se presentará cómo se consolida el racismo estructural en nuestra sociedad, marginando a la población negra e indígena. A continuación, la historia de la Universidad Tecnológica Federal de Paraná, destacando sus inicios como Escuela de Aprendices de Artífices, dirigida a la población en situación de pobreza y creada para formar mano de obra para la industria. La Institución se convirtió en Universidad en 2003 e inició cuotas raciales a partir de la Ley N° 2.711 de 2012, estableciendo, sin embargo, sus comisiones de heteroidentificación a partir de 2024. Al finalizar, se presentarán datos de las primeras comisiones de heteroidentificación del examen de ingreso de 2024, concluyendo que existe un gran número de ausentes, y la mayoría de los estudiantes están validados, resaltando la importancia de la verificación para garantizar la efectividad de la ley.
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