Feche os olhos meu bem, nada vai te acordar: nota sobre o silenciamento da criança na Educação Infantil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/1984-7939.2024v9n4p1033

Palavras-chave:

Educação Infantil, Intervenção Precoce, Práticas Pedagógicas, Saúde Mental

Resumo

Apesar de acompanharmos na história da infância um período de negligência com o bebê e as crianças, os estudos e pesquisas nesta faixa etária que compreende a etapa da educação infantil de 0 a 6 anos demonstraram que as experiências e vivências neste período são constituintes do sujeito e bases para o desenvolvimento de cada um, portanto as práticas pedagógicas deveriam ser elaboradas considerando as especificidades de cada um, e em relação a especificidades estamos nos referindo não somente ao tempo que cada um leva para se desenvolver, mas também a realidade de cada família, com suas histórias, crenças, sonhos, etc. Este artigo pretende interrogar as pessoas que dedicam seus tempos cuidando de bebês e crianças nas creches a respeito da nova onda de negligência que esta acometendo a infância, onde o sofrimento de bebês e crianças estão sendo silenciados e aprisionados em laudos e intervenções medicamentosas.

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Biografia do Autor

Thaís Rodrigues Miranda Martello, Prefeitura Municipal de Londrina

Psicanalista e Professora na Rede Municipal de Londrina. Mestranda em Psicanálise - Universidad Kennedy (Buenos Aires). Endereço eletrônico: thaiisrm@gmail.com. 

Cleide Vitor Mussini Batista, Universidade Estadual de Londrina

Pós-doutora em Psicologia pela USP e em Psicanálise pela UFPB. Psicóloga do Grupo de Apoio Especializado (GEAE) da Secretaria Municipal de Educação de Londrina e atua como professora associada da Universidade Estadual de LondrinaTitulação - Londrina, Paraná, Brasil. Endereço eletrônico:  cler.psico@gmail.com.

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Publicado

17-12-2024

Como Citar

MARTELLO, Thaís Rodrigues Miranda; BATISTA, Cleide Vitor Mussini. Feche os olhos meu bem, nada vai te acordar: nota sobre o silenciamento da criança na Educação Infantil. Educação em Análise, Londrina, v. 9, n. 4, p. 1033–1045, 2024. DOI: 10.5433/1984-7939.2024v9n4p1033. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/educanalise/article/view/51862. Acesso em: 6 mar. 2025.

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