Formação de professores e identidade docente: uma relação de inclusão
DOI:
https://doi.org/10.5433/1984-7939.2025.v10.50733Palavras-chave:
Ensino básico, Formação pedagógica, Identidade docente, Pesquisa e docênciaResumo
As exigências da sociedade demandam que a Educação esteja em observância crítica com as constantes mudanças socioculturais. Assim, os cursos de formação de professores devem conceber o exercício docente como uma práxis pedagógica, logo se espera que os educadores se apropriem de saberes que vão sendo adquiridos, ao longo de suas vidas profissionais e pessoais, em todos os espaços, assentados na conexão de domínios do conhecimento teórico e prático em sua construção identitária. Este artigo objetiva refletir acerca de uma formação para o magistério, na qual conceba a identidade docente em uma relação de inclusão com as experiências formativas em uma construção reflexiva e transformadora, ambas como atividades indissociáveis. O itinerário teórico-metodológico que embasou este estudo sinaliza concepções do campo da Ciência da Educação na visão de autores como: Nóvoa, (1992); André, (2012); Tardif, (2014); Morosini, (2000); entre outros, e se configura como uma pesquisa bibliográfica de abordagem qualitativa. Como conclusão, defende-se uma formação contínua para o exercício docente, na qual o educador reconheça que ele sempre será um aprendiz, pois não há conhecimento absoluto, assim como não existe ignorância absoluta, tudo está em constante transformação, rompendo com propostas pedagógicas conservadoras de formação docente baseadas no modelo da racionalidade técnica.
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