Ureia de liberação lenta na alimentação de ovinos sobre o consumo e coeficiente de digestibilidade dos nutrientes e parâmetros ruminais

Autores

  • Luiz Juliano Valério Geron Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT
  • Sílvia Cristina de Aguiar Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT
  • Joilma Toniolo Honório de Carvalho Universidade do Estado de Mato Grosso
  • Gregory Duarte Juffo Universidade do estado de Mato Grosso
  • Ana Paula da Silva Universidade do estado de Mato Grosso
  • Eurico Lucas de Sousa Neto Universidade do estado de Mato Grosso
  • Kallynka Samara Martins Coelho Universidade do Estado de Mato Grosso
  • Jocilaine Garcia Universidade do Estado de Mato Grosso
  • Leomar Custódio Diniz Universidade do Estado de Mato Grosso
  • Edson Júnior Heitor de Paula Universidade do Estado de Mato Grosso

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n4Supl1p2793

Palavras-chave:

Fezes, Matéria seca, Nitrogênio não proteico, Proteína bruta.

Resumo

Objetivou-se avaliar a inclusão de 0,0%; 0,4%; 0,8% e 1,2% de ureia de liberação lenta (ULL) na alimentação de ovinos em região tropical sobre o consumo e o coeficiente de digestibilidade total (CD) dos nutrientes e parâmetros ruminais. Foram utilizados quatro ovinos com peso corporal (PC) médio de 30,8 ± 1,7 kg, distribuídos em um delineamento em quadrado latino. Os ovinos foram alocados em gaiolas de metabolismo e receberam duas refeições por dia. Os dados de consumo e CD dos nutrientes dos ovinos foram submetidos à análise de variância e as diferenças observadas foram testadas com utilização de equação de regressão a 5% de probabilidade. A inclusão 0,0%; 0,4%; 0,8% e 1,2% de ULL na alimentação de ovinos não alterou (p > 0,05) o consumo de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), fibra em detergente neutro (FDN) e ácido (FDA), carboidratos totais (CHT) e carboidratos não fibrosos (CNF) expressos em g animal-1 dia-1, g (kg0,75)-1 e %PC. Os valores médios de 3,04%; 2,82%; 0,41%; 0,07%; 1,36%; 0,87%; 2,31% e 1,00% do PC foram obtidos para o consumo de MS; MO; PB; EE; FDN; FDA, CHT e CNF, respectivamente. A inclusão de 0,0%; 0,4%; 0,8% e 1,2% de ULL nas rações de ovinos influenciou de maneira quadrática (p < 0,05) o CD da MS e PB, com valores de máximo de 69,67% e 63,59%, respectivamente para os níveis de 0,51 e 0,66% de inclusão de ULL nas rações experimentais. Os valores de pH do líquido ruminal não diferiram (p > 0,05) para os níveis de inclusão da ULL na alimentação de ovinos. Contudo, o pH do líquido ruminal diferiu de maneira quadrática (p < 0,05) em relação ao tempo (T) após a alimentação, para todas as rações experimentais. Os níveis de inclusão da ULL na alimentação dos ovinos não influenciaram (p > 0,05) a concentração de nitrogênio amoniacal (N-NH3) do líquido ruminal, contudo houve efeito quadrático (p < 0,05) com relação ao tempo para todas as rações experimentais. Desta maneira, conclui-se a inclusão de 0,66% da ureia de liberação lenta propicia o melhor dados de coeficiente de digestibilidade da proteína bruta e teor adequado para a digestão da matéria seca. A inclusão de 1,2% de ureia de liberação lenta não altera o consumo dos nutrientes e os parâmetros ruminais.

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Biografia do Autor

Luiz Juliano Valério Geron, Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT

Prof., Universidade do Estado de Mato Grosso, UNEMAT, Pontes e Lacerda, MT, Brasil.

Sílvia Cristina de Aguiar, Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT

Profa, Universidade do Estado de Mato Grosso, UNEMAT, Pontes e Lacerda, MT, Brasil.

Joilma Toniolo Honório de Carvalho, Universidade do Estado de Mato Grosso

Discente do Curso de Bacharelado em Zootecnia, UNEMAT, Pontes e Lacerda, MT, Brasil.

Gregory Duarte Juffo, Universidade do estado de Mato Grosso

Departamento de Zootecnia, área de clínica médica

Ana Paula da Silva, Universidade do estado de Mato Grosso

Discente do Curso de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Ciências Animal, Universidade Federal da Grande Dourados, UFGD, Dourados, MS, Brasil.

Eurico Lucas de Sousa Neto, Universidade do estado de Mato Grosso

Prof., Universidade do Estado de Mato Grosso, UNEMAT, Pontes e Lacerda, MT, Brasil.

Kallynka Samara Martins Coelho, Universidade do Estado de Mato Grosso

Discente do Curso de Bacharelado em Zootecnia, UNEMAT, Pontes e Lacerda, MT, Brasil.

Jocilaine Garcia, Universidade do Estado de Mato Grosso

Profa, Universidade do Estado de Mato Grosso, UNEMAT, Pontes e Lacerda, MT, Brasil.

Leomar Custódio Diniz, Universidade do Estado de Mato Grosso

Discente do Curso de Bacharelado em Zootecnia, UNEMAT, Pontes e Lacerda, MT, Brasil.

Edson Júnior Heitor de Paula, Universidade do Estado de Mato Grosso

Prof., Universidade do Estado de Mato Grosso, UNEMAT, Pontes e Lacerda, MT, Brasil.

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Publicado

2016-09-02

Como Citar

Geron, L. J. V., Aguiar, S. C. de, Carvalho, J. T. H. de, Juffo, G. D., Silva, A. P. da, Sousa Neto, E. L. de, … Paula, E. J. H. de. (2016). Ureia de liberação lenta na alimentação de ovinos sobre o consumo e coeficiente de digestibilidade dos nutrientes e parâmetros ruminais. Semina: Ciências Agrárias, 37(4Supl1), 2793–2806. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n4Supl1p2793

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