Ureia de liberação lenta na alimentação de ovinos sobre o balanço de nitrogênio

Autores

  • Luiz Juliano Valério Geron Universidade do Estado de Mato Grosso
  • Jocilaine Garcia Universidade do Estado de Mato Grosso
  • Sílvia Cristina de Aguiar Universidade do Estado de Mato Grosso
  • Fabiana Gomes da Costa Universidade Federal de Mato Grosso
  • Ana Paula da Silva Universidade Federal da Grande Dourados
  • Eurico Lucas Sousa Neto Universidade do Estado de Mato Grosso
  • Joilma Toniolo Honório de Carvalho Universidade do Estado de Mato Grosso
  • Lucas Silva Roberto Universidade do Estado de Mato Grosso
  • Kallynka Samara Martins Coelho Universidade do Estado de Mato Grosso
  • Ilda Souza Santos Universidade do Estado de Mato Grosso

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n2p683

Palavras-chave:

Consumo, Excreção, Fezes, Nitrogênio não proteico, Urina.

Resumo

Objetivou-se avaliar a inclusão de 0,0%; 0,4%; 0,8% e 1,2% de ureia de liberação lenta (ULL) na alimentação de ovinos sobre o balanço de nitrogênio (consumo, excreção fecal e urinária de nitrogênio, nitrogênio absorvido e balanço de nitrogênio). Foram utilizados quatro ovinos com peso corporal (PC) médio de 30,8 ± 1,7 kg, distribuídos em um delineamento em quadrado latino. Os ovinos foram alocados em gaiolas de metabolismo e receberam duas refeições por dia. Os dados do balanço de nitrogênio dos ovinos foram submetidos à análise de variância e as diferenças observadas para as variáveis estudadas foram testadas utilizando equação de regressão a 5% de probabilidade. A inclusão de 0,0%; 0,4%; 0,8% e 1,2% de ULL na alimentação dos ovinos não alterou (p > 0,05) o consumo de nitrogênio (N), com valor médio de 20,49 g animal dia-1 e 1,57 gramas por quilo de peso metabólico (g kg0,75)-1. A inclusão de níveis crescentes de ULL na alimentação de ovinos não influenciou (p > 0,05) o nitrogênio fecal (NF) expresso em g kg0,75-1, com valor médio de 0,65 g (kg0,75)-1. Porém, foi observado que a inclusão de ULL alterou (p < 0,05) de maneira quadrática o NF expresso em g animal dia-1. O menor valor estimado de excreção do NF foi de 7,63 g animal dia-1 para o nível de inclusão da ULL de 0,82%. A utilização dos níveis de 0,0%; 0,4%; 0,8% e 1,2% de ULL na alimentação dos ovinos propiciou um comportamento quadrático (p < 0,05) para o N urinário (NU) expresso em g animal dia-1; g (kg0,75)-1 e % do N consumido (NC). Os pontos de mínimo obtidos pelas equações para o NU foram de 0,86 g animal dia-1; 0,06 g (kg0,75)-1 e 0,28% NC, para os teores de inclusão de 0,79%; 0,76% e 0,71%, respectivamente. A inclusão de 0,0%; 0,4%; 0,8% e 1,2% de ULL na alimentação de ovinos não alterou (p > 0,05) o balanço de nitrogênio (BN) expresso em g animal dia-1 (10,86) e em g (kg0,75)-1 (0,82). Entretanto, o BN expresso em %NC ou em relação ao NC apresentou um comportamento quadrático (p < 0,05) com a inclusão dos diferentes níveis de ULL nas rações de ovinos. O valor máximo do BN de 59,68% NC foi obtido para o nível de 0,68% de ULL. Assim, a inclusão de 0,6% a 0,8% de ureia de liberação lenta na alimentação de ovinos propicia as menores perdas do nitrogênio fecal e urinário, além de proporcionar os melhores valores de balaço de nitrogênio expresso em percentagem do nitrogênio consumido.

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Biografia do Autor

Luiz Juliano Valério Geron, Universidade do Estado de Mato Grosso

Prof., Universidade do Estado de Mato Grosso, UNEMAT, Pontes e Lacerda, MT, Brasil.

Jocilaine Garcia, Universidade do Estado de Mato Grosso

Profa, Universidade do Estado de Mato Grosso, UNEMAT, Pontes e Lacerda, MT, Brasil.

Sílvia Cristina de Aguiar, Universidade do Estado de Mato Grosso

Profa, Universidade do Estado de Mato Grosso, UNEMAT, Pontes e Lacerda, MT, Brasil.

Fabiana Gomes da Costa, Universidade Federal de Mato Grosso

Profª, Universidade Federal de Mato Grosso, UFMT, Cuiabá, MT, Brasil.

Ana Paula da Silva, Universidade Federal da Grande Dourados

Discente, Curso de Mestrado, Pós-Graduação em Zootecnia, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, UEMS, Aquidauana, MS, Brasil.

Eurico Lucas Sousa Neto, Universidade do Estado de Mato Grosso

Prof., Universidade do Estado de Mato Grosso, UNEMAT, Pontes e Lacerda, MT, Brasil.

Joilma Toniolo Honório de Carvalho, Universidade do Estado de Mato Grosso

Discente, Curso de Bacharelado em Zootecnia, Universidade do estado de Mato Grosso - UNEMAT, Pontes e Lacerda, MT, Brasil.

Lucas Silva Roberto, Universidade do Estado de Mato Grosso

Discente, Curso de Bacharelado em Zootecnia, Universidade do estado de Mato Grosso - UNEMAT, Pontes e Lacerda, MT, Brasil.

Kallynka Samara Martins Coelho, Universidade do Estado de Mato Grosso

Discente, Curso de Bacharelado em Zootecnia, Universidade do estado de Mato Grosso - UNEMAT, Pontes e Lacerda, MT, Brasil.

Ilda Souza Santos, Universidade do Estado de Mato Grosso

Discente, Curso de Bacharelado em Zootecnia, Universidade do estado de Mato Grosso - UNEMAT, Pontes e Lacerda, MT, Brasil.

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Publicado

2018-03-15

Como Citar

Geron, L. J. V., Garcia, J., Aguiar, S. C. de, Costa, F. G. da, Silva, A. P. da, Sousa Neto, E. L., Carvalho, J. T. H. de, Roberto, L. S., Coelho, K. S. M., & Santos, I. S. (2018). Ureia de liberação lenta na alimentação de ovinos sobre o balanço de nitrogênio. Semina: Ciências Agrárias, 39(2), 683–696. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n2p683

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