Raspa de mandioca residual desidratada na alimentação de ovinos sobre o consumo e digestibilidade dos nutrientes
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n4Supl1p2407Palavras-chave:
Carboidratos totais, Fibra em detergente neutro, Matéria seca, Proteína bruta.Resumo
Objetivou-se avaliar a inclusão de 0%; 10%; 20% e 30% de raspa de mandioca residual desidratada (RMRD) na alimentação de ovinos sobre o consumo e o coeficiente de digestibilidade total (CD) dos nutrientes. Foram utilizados quatro ovinos com peso corporal (PC) médio de 26,0 kg, distribuídos em delineamento em quadrado latino. Os ovinos foram alocados em gaiolas de metabolismos e receberam duas refeições por dia. As variáveis estudadas foram submetidas à análise de variância e as diferenças observa as foram testadas utilização equação de regressão a 5% de significância. A inclusão dos diferentes níveis de RMRD na alimentação de ovinos não alterou (p>0,05) o consumo de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), fibra em detergente neutro (FDN) e ácido (FDA) e carboidratos totais (CHT) expressos em g animal-1 dia-1, g kg0,75-1 e %PC. Os valores médios de 2,83%; 2,58%; 0,34%; 0,07%; 1,62%; 0,91% e 2,24% do PC foram obtidos para o consumo de MS; MO; PB; EE; FDN; FDA e CHT, respectivamente. Porém, os níveis de 0%, 10%; 20% e 30% de inclusão de RMRD influenciaram de maneira linear decrescente (p < 0,05) o consumo de carboidratos não fibrosos (CNF) expressos em g animal-1 dia-1, g kg0,75-1 e % do peso corporal (PC). A inclusão de 0%; 10%; 20% e 30% de RMRD nas rações de ovinos não influenciaram (p > 0,05) o CD da MS; MO; PB; EE; FDN; FDA; CHT e CNF, com valores médios de 67,79%; 67,61%; 53,87%; 81,42%; 55,61%; 39,07%; 70,95% e 91,48%, respectivamente. Desta maneira, conclui-se que pode ser fornecida até 30% de raspa de mandioca residual desidratada na alimentação de ovinos sem alterar o consumo e o coeficiente de digestibilidade dos nutrientes.Downloads
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