Uma ponte para o futuro: las políticas educativas y las asociaciones público-privadas

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5433/1984-7939.2017v2n1p37

Palabras clave:

Política educativa, Democratización de la educación, Educación en sociedade

Resumen

El texto defiende que las tesis neoliberales y de Tercera Vía no son democráticas, aunque utilicen el discurso de la democracia para emprender sus acciones y ganar legitimidad social. A pesar de presentarse como guardián de la democracia, son contrarias a las iniciativas de redistribución de riquezas y de posibilidad de acceso de la clase trabajadora a los bienes económicos y sociales, por medio de políticas públicas subsidiadas por un Estado proveedor. De esta forma, actualmente muchos de los derechos sociales conquistados históricamente son privatizados y/o ofrecidos en sistema de alianzas entre los sectores público y privado. Esta estrategia se utiliza notablemente en el ámbito de la educación, infringiendo el principio constitucional de la gratuidad de enseñanza. A partir de estos presupuestos, el texto tiene los objetivos de (i) discutir sobre las principales teses neoliberales; (ii) exponer sobre la constitución histórica del neoliberalismo y de la Tercera Vía en Brasil y (iii) discutir sobre sus implicaciones para las políticas educativas, en el contexto actual, teniendo como foco el Programa “Uma Ponte para o Futuro” del gobierno Temer. El estudio, realizado por medio de investigación bibliográfica y análisis documental, concluye que las medidas actuales del gobierno federal para la educación pública contribuyen a su desmantelamiento, al mismo tiempo que favorece al sector privado empresarial presentado como modelo a seguir en la educación pública.

Biografía del autor/a

Maria Jose Ferreira Ruiz, Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Doctora en Educación por la UNESP-Marília. En el curso de Pedagogía y en el Programa de postgrado en Educación. Docente en la Universidade Estadual de Londrina (UEL),  en el curso de Pedagogía y en el Programa de postgrado en Educación. Líder del Grupo de Investigación Estado Póliticas pùblicas y Gestão de la Educación.

Kátia Silva Bufalo, Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Maestría en Educación por la Universidade Estadual de Londrina (UEL). Miembro del Grupo de Investigación Estado Póliticas ùblicas y Gestão de la Educación. Pedagogía en la Red Estadual de Enseñanza del Estado de Paraná.

Citas

ALVES, G. Trabalho e neodesenvolvimentismo: choque de capitalismo e nova degradação do trabalho no Brasil. Bauru: Práxis, 2014. ANDERSON, P. Balanço do Neoliberalismo. In: SADER, E.; GENTILI, P. Pósneoliberalismo: as políticas e o estado democrático. São Paulo: Paz e Terra, 1995.

BRESSER PEREIRA, L. C. Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado no Brasil. Brasília, 1995.

BUCHANAN, J. M. The Logical Foundations of Constitutional. Indianapolis: Liberty, 1999.

FRIEDMAN, M. Capitalismo e Liberdade. São Paulo: Abril Cultural, 1984.

FRIGOTTO, G. Os circuitos da história e o balanço da educação no Brasil na primeira década do século XXI. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v.16, n. 46, p. 235-274, 2011.

FUNDAÇÃO ULYSSES GUIMARÃES. Uma ponte para o futuro. PMDB, 2015. Disponível em: . Acesso em: ago. 2016.

GIDDENS, A. A Terceira Via: reflexões sobre o impasse político atual e o futuro da social-democracia. Rio de Janeiro: Record, 2001.

GRAMSCI, A. Os Intelectuais e a Organização da Cultura. 3 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979.

GROPPO, L. A.; MARTINS, M. F. Terceira Via e políticas educacionais: um novo mantra para a educação. Revista Brasileira de Política e Administração da Educação, Goiânia, v. 24, n. 2, p. 215-233, 2008.

HARVEY, D. Condição pós-moderna: Uma pesquisa sobre as origens de mudança cultural. São Paulo: Loyola, 1996. HARVEY, D. O novo imperialismo. 4. ed. São Paulo: Loyola, 2010.

HAYEK, F. A. V. O caminho da servidão. Rio de Janeiro: Instituto Liberal, 1990.

MARTINS, A. S. A direita para o social: a educação da sociabilidade no Brasil contemporâneo. Juiz de Fora: UFJF, 2009.

MENEZES, J. S. da S. A vinculação constitucional de recursos para a educação: Os (des) caminhos do ordenamento constitucional. HISTEDBR, Campinas, v. 30, p. 149-163, 2008.

MONTAÑO, C. Terceiro setor e questão social: crítica ao padrão emergente de intervenção social. São Paulo: Cortez, 2002.

PAULANI, L. Brasil delivery: servidão financeira e estado de emergência econômico. São Paulo: Boitempo, 2008.

PERONI, V. M. V. As relações entre o público e o privado nas políticas educacionais no contexto da terceira via. Currículo sem Fronteiras.13(2). p. 234- 255, 2013.

POULANTZAS, N. Poder Político e Classes Sociais. São Paulo: Martins Fontes, 1977.

RAVITCH, D. Vida e morte do grande sistema escolar americano: como os testes padronizados e o modelo de mercado ameaçam a educação. Porto Alegre: Sulina, 2011.

SAVIANI, D. O Plano de Desenvolvimento da Educação: análise do projeto do MEC. Educação & Sociedade, Campinas, v. 28, n. 100, p. 1231-1255, 2007.

SAVIANI, D. Sistema Nacional de Educação e Plano Nacional de Educação: significado, controvérsias e perspectivas. Campinas: Autores Associados, 2014.

SCHULTZ, T. O valor econômico da educação. Rio de Janeiro: Zahar, 1967.

SILVA, I. G. Democracia e Participação na “Reforma” do Estado. São Paulo: Cortez, 2003.

WOOD, E. M. Democracia contra capitalismo: a renovação do materialismo histórico. São Paulo: Boitempo, 2006.

WOOD, E. M. O império do Capital. São Paulo: Boitempo, 2014.

Publicado

2018-01-03

Cómo citar

RUIZ, Maria Jose Ferreira; BUFALO, Kátia Silva. Uma ponte para o futuro: las políticas educativas y las asociaciones público-privadas. Educação em Análise, Londrina, v. 2, n. 1, p. 37–58, 2018. DOI: 10.5433/1984-7939.2017v2n1p37. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/educanalise/article/view/29921. Acesso em: 4 jul. 2024.

Número

Sección

Artigos

Artículos similares

1 2 > >> 

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.