O Chile “na” Amazônia Rondoniense: arpilleras e arpilleros, histórias, tramas e experiências no âmbito do Programa de Iniciação à Docência - PIBID
DOI:
https://doi.org/10.5433/1984-7939.2025.v10.51766Palavras-chave:
Educação, Ensino de história, Ditadura militar no Chile, Resistência, Arpilleras, ArpillerosResumo
O presente estudo tem como foco a reflexão sobre histórias de migrações a partir da década de 1970, narradas e (re)escritas por estudantes de Licenciatura em História e em Educação do Campo, da Universidade Federal de Rondônia, também entrecortadas pelas memórias de uma docente do ensino superior. Deriva de um projeto de pesquisa-participante, tem como escopo a dialética presente no pensar-realizar-pensar no decorrer das atividades empreendidas junto ao subprojeto do Programa de Iniciação à Docência da Universidade Federal de Rondônia, edição 2022. Ao passo que os (as) bolsistas estudavam, liam, ouviam canções e realizavam “bordados” inspirados na técnica das arpilleras chilenas. As histórias foram aquelas emergidas das experiências próprias e de seus ancestrais (pais, avós, e outros parentes). No entrelace dos fios das memórias foram alinhavando narrativas e depositando-as nos tecidos e com eles iniciando-se em uma entre tantas possibilidades para ensinar e pensar a história. Adotou-se pressupostos teóricos Freire (1997) e Rama (2015). Optou-se também pela escrita das experiências e vivências passadas da autora, entrecortadas e associadas as resistências das mulheres chilenas no período da ditadura do General Pinochet e uma mulher brasileira (catarinense) fez do bordado seu sustento, sua luz e beleza que a dor do excesso transformou em insanidade temporária.
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Referências
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