A afetividade e a dimensão ética: relações entre a filialidade tecnológica e a busca da humanização da criança
DOI:
https://doi.org/10.5433/1984-7939.2023v8n2p281Palavras-chave:
Educação Infantil; Dimensão Ética; Afetividade; Tecnologia; Humanização.Resumo
A educação infantil é um período crucial na formação do ser humano. É nessa fase que as crianças começam a desenvolver habilidades iniciais em diversas áreas, como a cognitiva, social, emocional e física. É na infância que as crianças estabelecem uma base sólida de confiança, afeto e autoestima, que irão refletir nas próximas etapas de suas vidas. Esse estudo, por meio da pesquisa bibliográfica, se fundamenta na Teoria Histórico Cultural, e portanto, busca a aproximação do ser que aprende com o objeto do conhecimento por meio de elementos e instrumentos presentes em seu cotidiano. Nesse sentido, entendemos que a tecnologia, por intermédio da relação entre os seres humanos, pode possibilitar e promover o processo de aprendizagem e desenvolvimento de forma efetiva. Objetivamos apontar a importância de se repensar, como pais e professores, sobre quem realmente está proporcionando atividades e interações para que as crianças se desenvolvam de maneira humana e plena. Consideramos que é preciso oferecer a realização de atividades importantes para o desenvolvimento infantil, seja por meio da música, pela arte, pela brincadeira, pela interação, dessa forma podemos garantir uma educação de qualidade e possibilitar às crianças situações que favoreçam sua participação em uma sociedade cada vez mais tecnológica.
Downloads
Referências
BRASIL. Ministério da Educação. Base nacional comum curricular: educação é a base. Brasília, DF: Conselho Nacional de Secretários de Educação, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 13 ago 2023.
BUSS-SIMÃO, Márcia; LESSA, Juliana. Um olhar para o(s) corpo (s) das crianças em tempos de Pandemia. Zero-a-Seis, Florianópolis, v. 22, n. especial, p. 1420-1445, dez./dez. 2020. DOI: https://doi.org/10.5007/1980-4512.2020v22nespp1420 DOI: https://doi.org/10.5007/1980-4512.2020v22nespp1420
COUTO, Edvaldo Souza. A infância e o brincar na cultura digital. Perspectiva, Florianópolis, v. 31, n. 3, p. 897-916, set./dez. 2013. DOI: https://doi.org/10.5007/2175-795X.2013v31n3p897. DOI: https://doi.org/10.5007/2175-795X.2013v31n3p897
FERREIRA, Maria Clotilde Rosseti. A necessária associação entre educar e cuidar. Pátio Educação Infantil, Porto Alegre, n. 1, p. 10-12, abr./jul. 2003.
GUIMARÃES, Daniela. A relação com as famílias na educação infantil: o desafio da alteridade e do diálogo. In: VAZ, Alexandre Fernandez; MOMM, Caroline Machado. Educação infantil e sociedade: questões contemporâneas. Nova Petrópolis: Nova Harmonia, 2012. p. 88-100.
HERMANN, Nadja. Ética & educação: outra sensibilidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2014. (Coleção Temas & Educação).
HERMANN, Nadja. Ética: a aprendizagem da arte de viver. Educação e Sociedade, Campinas, v. 29, n. 102, p. 15-32, jan./abr. 2008. DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-73302008000100002. DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-73302008000100002
HERMANN, Nadja. Razão e sensibilidade: notas sobre a contribuição do estético para a ética. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 27, n. 1, p. 12-23, 2002. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/25936. Acesso em: 13 ago 2023.
MARTINS, Lígia Márcia. O desenvolvimento do psiquismo e a educação escolar: contribuições à luz da psicologia histórico-cultural e da pedagogia histórico-crítica. 2011. 250 p. Tese (Livre-Docência em Psicologia da Educação) – Universidade Estadual Paulista, Bauru, 2011. DOI: https://doi.org/10.1590/S1414-32832012000100025. DOI: https://doi.org/10.1590/S1414-32832012000100025
SAMBRANO, Taciana Mirna. Relação instituição de educação infantil e família: um sonho acalentado, um vínculo necessário. In: ANGOTTI, Maristela. Educação infantil: para quê, para quem e por que?. Campinas: Grupo Átomo & Alínea, 2006. p. 139-155.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Educação, sujeito e história. São Paulo: Olho d’Água, 2001.
SILVEIRA, Maria Eduarda Medeiros da. Standarts da participação infantil: cotejamento entre conceitos, teorias, abordagens e empirias. In: SILVEIRA, Maria Eduarda Medeiros da. Conceitos de participação infantil na sociologia da infância: diálogos entre categorias. 2019. 206 p. Dissertação (Mestrado em Educação) – Centro de Ciências Humanas e da Educação, Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, 2019. p. 144-151. Disponível em: https://sistemabu.udesc.br/pergamumweb/vinculos/000076/000076ce.pdf. Acesso em: 13 ago. 2023.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Manual de orientação. Rio de Janeiro: SBP, 2019. Disponível em: file:///C:/Users/Win%2010/Downloads/_22246c-ManOrient_-__MenosTelas__MaisSaude.pdf. Acesso em: 13 ago. 2023.
SZYMANSKI, Heloisa. A relação família/escola: desafios e perspectivas. Brasília: Líber Livro, 2009.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Marta Silene Ferreira Barros, Sandra Regina Mantovani Leite, Sara Dakkache Lopes Sanches, Rodolfo Gabriel Trisltz
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Os(as) autores(as) mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição-Não Comercial 4.0 Internacional. Esta licença permite que terceiros distribuam, remixem, adaptem e desenvolvam o material em qualquer meio ou formato apenas para fins não comerciais, atribuindo o devido crédito de autoria e publicação inicial neste periódico
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos autores. Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos autores, quando necessário.
As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.