Do problema do essencialismo a outra maneira de se fazer política: retomando o potencial transformador das políticas de diferença

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/2176-6665.2010v15n2p166

Palavras-chave:

Políticas de diferença, Essencialismo, Desigualdades de gênero, Iris Marion Young, Anne Phillips

Resumo

Este artigo visa retomar e fazer uma avaliação crítica do debate sobre as políticas de diferença travado entre teóricas políticas feministas de tradição liberal. Após explicitar as estratégias apontadas nesse debate para tentar legitimar a politização de sujeitos coletivos em face do problema do essencialismo, argumenta-se que o excessivo foco na relação entre essencialismo e conceitualização de grupos sociais ofuscou o vínculo do projeto de politização de diferenças com o questionamento do próprio fazer político. Assim, sob a perspectiva de que a politização de diferenças está transformando – e não inviabilizando – o funcionamento da comunidade política e a possibilidade de efetiva justiça social, avalia-se como os projetos políticos de Anne Phillips e Iris Marion Young evidenciam novos caminhos para reconfigurar a esfera política de uma maneira transformadora das desigualdades estruturais.

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Biografia do Autor

Léa Tosold, Universidade de Brasília - UNB

Doutora em Ciência Política pela Universidade de São Paulo - USP. Professora da Universidade Estadual de Londrina - UEL.

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Publicado

2010-12-01

Como Citar

TOSOLD, Léa. Do problema do essencialismo a outra maneira de se fazer política: retomando o potencial transformador das políticas de diferença. Mediações - Revista de Ciências Sociais, Londrina, v. 15, n. 2, p. 166–183, 2010. DOI: 10.5433/2176-6665.2010v15n2p166. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/8228. Acesso em: 4 nov. 2024.

Edição

Seção

Dossiê

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