Variación lingüística en ENEM: un análisis de cuadernos de 2017 a 2023

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5433/1519-5392.2023v23n3p70-95

Palabras clave:

Enem, Variación lingüística, Idioma

Resumen

El lenguaje puede estar condicionado por factores internos, en su sistema fonético, léxico, morfológico, sintáctico, fonológico, discursivo y semántico, y por factores externos, tales como: sexo o género, nivel educativo, grupo etario, clase social, etnia, región, oralidad y escritura. Por lo tanto, el espacio escolar puede funcionar como un lugar de socialización, que respete las diferencias lingüísticas, y que reconozca la heterogeneidad como un factor intrínseco del lenguaje, especialmente al final de la escuela secundaria, etapa en la que los estudiantes rendirán el Examen Nacional de Bachillerato (ENEM). Esta percepción contribuye a la reducción del prejuicio lingüístico, ya que el uso real de la lengua va más allá de los conceptos impuestos por la Gramática Normativa. Además, abordar este tema en la escuela y en los exámenes nacionales contribuye al reconocimiento de la pluralidad de usos de la lengua, además de corroborar que se utiliza de diferentes maneras en diferentes contextos y con diferentes propósitos. Esto abarca desde situaciones más formales, como la escritura académica, hasta interacciones cotidianas informales. Por lo anterior, este trabajo tuvo como objetivo analizar el tratamiento dado a la variación lingüística en la prueba de lengua ENEM en los años 2017 al 2023. Como procedimiento metodológico se utilizó la investigación bibliográfica y documental. Como resultado, se observó que la variación geográfica, histórica y diamésica son las más utilizadas, sin embargo, la prueba aún ofrece una discusión superficial sobre la variación, sin profundizar en temas como el prejuicio lingüístico, por ejemplo.

Métricas

Cargando métricas ...

Citas

ALKMIM, T. M. Sociolinguística. In: MUSSALIM, Fernanda; BENTES, Anna C. Introdução à linguística: domínios e fronteiras (Org.). São Paulo: Cortez, 2004.

ANTUNES, I. Aula de português: encontro e interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2003.

BAGNO, M. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. 49. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2007.

BORTONI RICARDO, S M. Manual de Sociolinguística. São Paulo: Contexto, 2014.

BORTONI-RICARDO, S. M. Nós chegemu na escola, e agora? Sociolingüística e educação. São Paulo: Parábola Editorial, 2005.

BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente: Lei federal nº 8069, de 13 de julho de 1990. Rio de Janeiro: Imprensa Oficial, 2002.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidente da República, [2016]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm Acesso em 24 dez. 2023.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. 9394/1996.

BRASIL. Ministério da Educação: Secretaria de Educação Básica. Orientações Curriculares para o Ensino Médio: Ciências humanas e suas tecnologias. Volume 3. Brasília, 2006.

BRASIL. Lei n.13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação – PNE e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF., 26 jun 2014.

BRASIL. Ministério da Educação e Desporto. Secretaria De Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Documento Introdutório. Brasília: MEC, 1997.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.

BRIGHT, W. Sociolinguística. Mouton: The Hague, 1966.

CALVET, L. J. Sociolinguística: uma introdução crítica. Tradução Marcos Marcionilo. São Paulo: Parábola, 2002.

LABOV, W. Padrões sociolinguísticos. Trad. Marcos Bagno. São Paulo: Parábola, 2008.

LAKATOS, E. M. Metodologia do Trabalho Científico. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2017.

LUCCHESI, D. Sistema, mudança e linguagem: um percurso na história da linguística moderna. São Paulo: Parábola, 2004.

MARTINET, A. Économie des changements phonétiques. Berna: Francke, 1955.

PRETI, D. Sociolinguística: os níveis de fala - um estudo sociolinguístico do diálogo na literatura brasileira. São Paulo: USP, 2000.

RECH, E. O tratamento da variação linguística nos gêneros discursivos da prova de língua portuguesa (linguagens, códigos e suas tecnologias) do Enem (1998-2018) à luz da sociolinguística variacionista e educacional. Dissertação de mestrado apresentado à Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus Chapecó/SC. 2020.

TARALLO, F. A pesquisa sociolinguística. São Paulo: Ática, 1997.

TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e interação: uma proposta para o ensino de gramática no ensino de 1º e 2º graus. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2009.

VIEIRA, S. (org.). Três eixos para o ensino de gramática. In: VIEIRA, S. (org.). Gramática, variação e ensino: diagnose e propostas pedagógicas. São Paulo: Blucher, 2018a.

VIEIRA, F. E. A gramática tradicional: história crítica. São Paulo: Parábola Editorial, 2018b.

Publicado

2023-12-31

Cómo citar

DAMASCENO, M. F. de C.; SOUSA FILHO, M. A. de; BATISTA JÚNIOR [RIBAS NINJA], J. R. L. Variación lingüística en ENEM: un análisis de cuadernos de 2017 a 2023. Entretextos, Londrina, v. 23, n. 3, p. 70–95, 2023. DOI: 10.5433/1519-5392.2023v23n3p70-95. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/entretextos/article/view/49373. Acesso em: 20 may. 2024.