https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/entretextos/issue/feedEntretextos2023-05-02T12:46:31-03:00Eliana Maria Severino Donaio Ruizentretextos@uel.brOpen Journal Systems<p>A Revista <em>Entretextos</em> é uma publicação semestral a cargo de discentes e docente do Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem (<a href="http://www.uel.br/pos/ppgel/pages/pt/inicial.php" target="_blank" rel="noopener">PPGEL</a>) da Universidade Estadual de Londrina (<a href="https://portal.uel.br/home/" target="_blank" rel="noopener">UEL</a>). Disponível para Acesso Livre, sob <a href="https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt_BR" target="_blank" rel="noopener">licença CC-BY</a>, publica <strong>artigos, resenhas, entrevistas, traduções e dossiês </strong>nas seguintes áreas: descrição e análise linguísticas, estudos do texto/discurso, ensino/aprendizagem e formação do professor de língua portuguesa e outras linguagens, ensino/aprendizagem de línguas estrangeiras. </p> <p> </p>https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/entretextos/article/view/47114Prática de análise linguística e construção de contos populares: da recepção à produção do gênero2023-05-02T12:45:18-03:00Rafaela Oppermann Mirandarafaelaoppermannmiranda16@gmail.comAna Cecilia Teixeira Gonçalves acgteixeira@uffs.edu.br<p><span style="font-weight: 400;">O ensino de gramática ainda parece constituir uma pedra no caminho das aulas de língua portuguesa. Sendo assim, reflexões sobre possibilidades de tratamento para o conjunto de regras que especificam o funcionamento linguístico se fazem prementes. Diante desse quadro, objetivamos, com este artigo, apresentar e discutir atividades de prática de análise linguística (GERALDI, 1984, 2013) porque entendemos que, no interior destas, o trabalho com a gramática em perspectiva contextualizada pode se evidenciar. As atividades integram uma sequência didática (SD) sobre o gênero conto popular endereçada ao 6º ano do Ensino Fundamental, desenvolvida, com base em Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004), em âmbito de Estágio Curricular Supervisionado em Língua Portuguesa. Nossas reflexões estão orientadas pelo viés qualitativo-interpretativista à medida que a linguagem é considerada no contexto da sala de aula. Atestamos que a prática de análise linguística (PAL) perpassa todas as etapas da SD, mostrando-se um diferencial para a eficiência na recepção e produção do gênero. Concluímos que o ensino de gramática mediante essa prática pode contribuir para a remoção da pedra encontrada no ensino de língua portuguesa.</span></p>2023-04-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Ana Cecilia Teixeira Gonçalves , Rafaela Oppermann Mirandahttps://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/entretextos/article/view/47148A sequência didática em contexto: potencialidades para o fortalecimento da autoria docente2023-05-02T12:46:31-03:00Maria Beatriz Pintomaria.beatriz@letras.ufjf.brCarolina Alves Fonsecaalvesfonsecacarolina@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">Neste artigo, apresentamos como mobilizamos a adaptação proposta por Swiderski e Costa-Hübes (2009) da sequência didática (SD) originalmente formulada por Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004), com vistas a atingir objetivos delineados a partir de nosso contexto. As intervenções basearam-se no Interacionismo Sociodiscursivo, em que o gênero é tido como instrumento para o desenvolvimento de capacidades de linguagem. Nossos objetivos didáticos foram: i) fomentar o desenvolvimento de capacidades linguístico-discursivas (CDL) relevantes para a produção do gênero carta de jogo de enigma e ii) proporcionar o desenvolvimento de uma postura de escritor, com atenção para as diferentes etapas do processo de escrita. Ao adaptar a SD para nossos objetivos, inserimos um módulo de planejamento da produção inicial e realizamos uma atividade de revisão mediada entre as produções inicial e final, com uso de lista de constatações. Para aferir o cumprimento dos objetivos, analisamos a progressão de CDLs nas produções dos alunos. Essa análise sugeriu progressão nas CDLs focalizadas, que avançaram dos níveis “introdutório” ou “básico”, na produção inicial, para “consolidado”, na produção final. A partir dessa experiência, destacamos que a SD potencializa a autoria docente, visto que os professores podem se (re)apropriar desse construto ao criar suas próprias SDs, visando objetivos pertinentes para seu contexto.</span></p>2023-04-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Maria Beatriz Pinto, Carolina Alves Fonsecahttps://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/entretextos/article/view/47438Sequência didática do gênero carta de reclamação: validação com foco na transposição didática externa2023-05-02T12:43:06-03:00Eliana Merlin Deganutti Barrosedeganutti@hotmail.comSamandra de Andrade Corrêasamandra.andrade@hotmail.com<p>Os dados analisados neste trabalho são gerados pela pesquisa de mestrado de XX (2021), cujo objetivo foi validar a elaboração de uma sequência didática do gênero (SDG) <em>carta de reclamação</em> elaborada pela pesquisa. Neste trabalho, a finalidade é apresentar a análise realizada a partir de duas categorias selecionadas para o processo de validação da SDG, no âmbito da transposição didática externa: o princípio da indução e a variação das atividades; categorias essas depreendidas, na etapa exploratória da pesquisa, da sistematização teórica que fundamenta a metodologia das SDG (DOLZ; NOVERRAZ; SCHNEUWLY, 2004; BARROS, 2020). O aporte teórico da pesquisa é, consequentemente, a vertente didática dos estudos do Interacionismo Sociodiscursivo (SCHNEUWLY; DOLZ, 2004), sobretudo, no que se refere ao ensino da língua por meio das SDG. Metodologicamente, a pesquisa ancora-se no campo da Linguística Aplicada, na abordagem qualitativa-interpretativa do tipo documental. Os resultados apontam a importância da validação didática no processo de formação docente, mesmo no nível da transposição didática externa, ou seja, validação do material elaborado para a condução da SDG, antes da implementação em um contexto de ensino, uma vez ela proporciona um processo metacognitivo de reflexão muito importante para a formação docente.</p>2023-04-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Eliana Merlin Deganutti Barros, Samandra de Andrade Corrêahttps://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/entretextos/article/view/47042Uma sequência didática de gêneros em ambiente virtual de aprendizagem2023-05-02T12:45:33-03:00Carla Aparecida Nunes de Souzacarlaapnunes@yahoo.com.brMarilúcia dos Santos Domingos Striquermarilucia@uenp.edu.br<p><span style="font-weight: 400;">Uma das muitas importantes contribuições do Interacionismo Sociodiscursivo é o processo de sistematização do ensino de línguas por meio de sequências didáticas. Contudo, diante do contexto brasileiro, alguns pesquisadores defendem adaptações e transformações no esquema de base, originalmente elaborado por Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004). Para esta pesquisa, adotamos a proposição de Barros (2020), que, além de incluir o termo “de gêneros” na nomenclatura original do dispositivo - sequência didática de gêneros (SDG) -, amplia o seu escopo, abordando-o, também, como uma metodologia de ensino da língua: metodologia das SDG. . Assim, este trabalho tem por objetivo apresentar as adaptações realizadas em uma SDG, hospedada em ambiente virtual de aprendizagem (AVA), a qual visa ao aprimoramento da prática discursiva da produção de textos, de alunos do último ano do Ensino Médio, do gênero textual redação do ENEM. Os destaques são para as atividades de revisão e reescrita textual, para a elaboração de sinopse da SDG e ainda para os módulos construídos diante da especificidade da SDG estar hospedada em um AVA. </span></p>2023-04-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Carla Aparecida Nunes de Souza, Marilúcia dos Santos Domingos Striquerhttps://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/entretextos/article/view/47122A sequência didática como potencializadora no processo de ensino e aprendizagem de um gênero oral2023-05-02T12:45:02-03:00Luane Guerra Vitorinoluane.ufsm@gmail.comLuciane Carlan da Silveiraluciane.letras@yahoo.com.brGil Roberto Costa Negreirosgil.negreiros@ufsm.br<p><span style="font-weight: 400;">O presente artigo situa-se em uma concepção interacionista de linguagem e tem como objetivo relatar de que forma a utilização da sequência didática (SD), em um contexto de Ensino Médio, contribui para o ensino-aprendizagem do gênero oral debate público regrado. Nosso referencial teórico está sustentado nas teorias relacionadas a gêneros textuais e orais, a partir de Dolz e Schneuwly (2004), Bentes (2010), Marcuschi (2008), Travaglia (2017), entre outros. Metodologicamente, a partir do recurso da gravação e da transcrição, especificamente, do primeiro e do último debate, adotamos como critérios de análise: a) a apropriação do gênero debate público regrado de uma aluna, a partir da mobilização de aspectos linguísticos extralinguísticos e paralinguísticos característicos do texto oral; b) as atividades realizadas nas oficinas, sobretudo nos módulos da SD. Como resultado, apresentamos a relevância da didatização dos gêneros textuais orais, por meio das sequências didáticas, de modo que tais atividades contribuíram efetivamente para o desenvolvimento comunicativo dos estudantes e para a aprendizagem de um gênero oral. </span></p>2023-04-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Luciane Carlan da Silveira, Luane Guerra Vitorino, Gil Roberto Costa Negreiroshttps://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/entretextos/article/view/47137A produção do artigo de opinião por meio de sequência didática em aulas de língua portuguesa2023-05-02T12:44:07-03:00José Jilsemar da Silvajosejilsemar@gmail.comJoseilda Alves de Oliveirajoshitalo@gmail.comJosé Cezinaldo Rocha Bessacezinaldobessa@uern.br<p><span style="font-weight: 400;">O objetivo deste artigo é descrever e analisar uma experiência de intervenção pedagógica realizada em práticas de produção de textos, em contexto pandêmico, na educação básica. Como ancoragem teórica, procuramos estabelecer diálogos com estudos sobre produção textual como atividade processual e interlocutiva (ANTUNES, 2009; GERALDI, 2015; 2017; MORETTO, 2013) e com a abordagem de gêneros e a metodologia de sequência didática propostas por Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004). Do ponto de vista metodológico, o trabalho configura-se uma pesquisa de campo, de viés interventivo, realizada junto a alunos do 2º ano do Ensino Médio de uma escola pública do estado do Rio Grande do Norte. Para o trabalho analítico realizado neste estudo, selecionamos textos escritos produzidos no decorrer da proposta de intervenção implementada. Os resultados da análise interpretativa e qualitativa apontaram que, a despeito das dificuldades enfrentadas no contexto de aulas remotas, um trabalho de produção textual bem sistematizado, a partir de uma proposta de intervenção cuidadosamente elaborada e executada, contribui efetivamente e positivamente para a finalidade de desenvolver a capacidade argumentativa do alunado.</span></p>2023-04-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 José Jilsemar da Silva, Joseilda Alves de Oliveira, José Cezinaldo Rocha Bessahttps://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/entretextos/article/view/47140Escrita/ reescrita de textos: o gênero dissertação escolar e a metodologia da sequência didática2023-05-02T12:44:04-03:00Antonia Luziane Silva de Castroluzianecastro.ma@gmail.comPaulo da Silva LimaPaulo.sl@ufma.br<p>O presente trabalho trata do processo de escrita/reescrita de textos a partir do gênero dissertação escolar, tendo a metodologia da sequência didática (SD) como parâmetro para o processo de produção textual. Nosso objetivo é demonstrar que a SD, como processo de intervenção nos textos escolares, pode estabelecer um momento de interlocução entre alunos e professores, além de dar aos estudantes orientações sobre as questões micro e macrotextuais. Para isso, desenvolvemos uma sequência didática em torno do gênero dissertação escolar, buscando proporcionar uma verdadeira situação de interação verbal. Assim, nos embasamos, principalmente, na teoria textual de Bronckart (2007) e Bakhtin (2010) e nos estudos de Dolz (2010) a respeito da didatização de gêneros textuais. Nosso trabalho foi realizado com alunos do Ensino Médio de uma escola pública, em que foram analisadas as habilidades linguístico/discursivas desenvolvidas por eles durante o processo de aplicação da SD. Ao final do estudo, pudemos constatar que houve uma evolução entre a primeira e a última produção dos alunos e que a SD conscientiza o educando a respeito da importância da reescrita para uma produção textual mais proficiente. Além disso, a intervenção da SD ajudou os estudantes a internalizar as principais características e funções sociocomunicativas do gênero.</p>2023-04-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Antonia Luziane Silva de Castro, Paulo da Silva Limahttps://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/entretextos/article/view/47158Uma sequência didática para leitura e escrita do gênero artigo de opinião no ensino médio2023-05-02T12:43:14-03:00Maria Izabel Rodrigues Tognatomaria.tognato@ies.unespar.edu.brMarcia Cristina de Aquino de Paulamarciacristinadeaquino@hotmail.com<p>Este trabalho visa a apresentar uma Sequência Didática (SD) e os resultados de sua implementação, tomando o papel social do ensino de leitura e de escrita com foco no gênero Artigo de Opinião, no sentido de identificar as Capacidades de Linguagem (CL) potencializadas pelas atividades sistematizadas. Esta proposta foi realizada com estudantes do Ensino Médio, envolvendo alguns profissionais de diferentes áreas do conhecimento. Para tanto, pautamos nossos estudos nos aportes oriundos da pesquisa interdisciplinar (ALVARENGA <em>et al</em>., 2011;), da Psicologia Histórico-Cultural (VIGOTSKY, 2009, 2010), da Teoria da Complexidade (MORIN, 2010; 2016), do Interacionismo Sociodiscursivo (ISD) (BRONCKART, 1997/2009), do ensino com base em gêneros de texto e das Capacidades de Linguagem (SCHNEUWLY; DOLZ, 2004) e seus critérios (CRISTOVAO <em>et al</em>, 2010; CRISTOVÃO; STUTZ, 2011; CRISTOVÃO, 2013), Sequência Didática (SD) (DOLZ; SCHNEUWLY; NOVERRAZ, 2004) e da escrita enquanto processo (DOLZ; GAGNON; DECÂNDIO, 2010). Quanto à natureza da pesquisa, utilizamos a abordagem qualitativa e quantitativa (CRESWELL; CLARK, 2018). No que tange à metodologia, produzimos, implementamos e analisamos uma SD utilizada no contexto de Ensino Médio de uma Escola Pública do interior do Estado do Paraná, Brasil. Para as análises, nos pautamos nas Capacidades de Linguagem e seus critérios, oriundos da perspectiva do (ISD) (BRONCKART, 1997/2009). Os resultados apontam para contribuições acerca da proposta da SD e dos elementos constitutivos do gênero Artigo de Opinião no trabalho com a leitura e escrita enquanto processo.</p>2023-04-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Maria Izabel Rodrigues Tognato, Marcia Cristina de Aquino de Paulahttps://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/entretextos/article/view/47199O booktube no ensino médio: uma proposta de Sequência Didática de Gêneros no contexto remoto2023-05-02T12:43:11-03:00Geam Karlo-Gomesgeam.k@upe.brMaiara Coelho Rodrigues maiara.coelho@upe.brGustavo Justino Pamplonagustavo.pamplona@upe.br<p><span style="font-weight: 400;">Durante a pandemia causada pelo Coronavírus, o ensino migrou de forma emergencial para a modalidade remota. Não obstante, buscaram-se estratégias alternativas para a manutenção do processo de ensino-aprendizagem nas escolas. A partir desse contexto, o presente estudo buscou avaliar o desenvolvimento das capacidades de linguagem de estudantes do ensino médio com o gênero roteiro de</span><em><span style="font-weight: 400;"> booktube</span></em><span style="font-weight: 400;">, levando em consideração os contextos sociodiscursivos da cultura digital. A presente proposta foi desenvolvida com discentes da 3ª série do ensino médio, em conformidade com as orientações da Base Nacional Comum Curricular – BNCC (BRASIL, 2018a), tendo como base a modelização de gêneros textuais (MACHADO; CRISTOVÃO, 2006) e o procedimento Sequência Didática (DOLZ; NOVERRAZ; SCHNEUWLY, 2004). Para sistematização deste estudo de cunho qualitativo, de viés bibliográfico e documental, a análise foi realizada a partir dos registros da produção de roteiros de </span><em><span style="font-weight: 400;">booktubers</span></em><span style="font-weight: 400;"> produzidos pelos estudantes. À luz dos estudos de Levy (1993, 1999), Marcuschi (2005, 2008), Santaella (2013), Dolz, Noverraz, Schneuwly (2004) e Barros (2015), pôde-se notar que os estudantes conseguiram atuar como agentes-produtores e mobilizaram adequadamente as capacidades de linguagem para o planejamento do roteiro do </span><em><span style="font-weight: 400;">booktube</span></em><span style="font-weight: 400;">. </span></p>2023-04-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Maiara Coelho Rodrigues , Gustavo Justino Pamplona, Geam Karlo-Gomeshttps://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/entretextos/article/view/47130Letramento acadêmico crítico por meio de fichamentos: uma sequência didática à luz do interacionismo sociodiscursivo2023-05-02T12:44:42-03:00Victoria Barboza de Castro Cunhavicbarbozacunha@yahoo.com.brAna Paula Kuczmynda da Silveiraana.paula@ifsc.edu.br<p>Considerando que os manuais de metodologia científica ofertam uma abordagem mecanicista para o trabalho com o gênero fichamento na sala de aula do Ensino Superior (ES), o objetivo deste artigo é apresentar uma sequência didática para a elaboração de fichamentos a partir do interacionismo sociodiscursivo (ISD), voltada a professores e estudantes do ES. Para tanto, apoiamo-nos em Bakhtin (2003) e entendemos o texto como um enunciado composto simultaneamente por discursos “já ditos” e por enunciados prefigurados pelo sujeito em contato com o “já dito”, numa relação dialógica. Quanto à metodologia, seguimos a estruturação da sequência didática atrelada à teoria dos gêneros textuais para ensino de língua materna, conforme os pressupostos de Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004). A partir dos nossos resultados, argumentamos que a sequência didática ora apresentada contribui para a ressignificação do gênero fichamento por parte de estudantes e professores, os quais deixam de vê-lo como um fim em si mesmo, algo que precisa ser entregue ou preenchido, e passam a encará-lo como um aparato de acesso para transpor o nível meramente textual do “dito escrito” para adentrar o nível crítico da leitura acadêmica com aproveitamento científico, a qual envolve uma aproximação reflexiva com o “não dito/não escrito”.</p>2023-04-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Victoria Barboza de Castro Cunha, Ana Paula Kuczmynda da Silveirahttps://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/entretextos/article/view/47131 Reflexões de licenciandas em Letras sobre a elaboração de sequências didáticas na formação para a docência2023-05-02T12:44:38-03:00Fernanda Pereira de Melofmello387@gmail.comGustavo Limaghlima.prof@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">Os gêneros textuais já são constitutivos das práticas de linguagem escolares, mas o que se questiona é “como” tais artefatos são didatizados. Desse modo, o planejamento de atividades através da sequência didática surge como uma alternativa metodológica que possibilita a implementação de um ensino sistemático do gênero pautado em uma concepção sociointeracionista da linguagem. Este artigo objetiva discutir, a partir da perspectiva de duas licenciandas em Letras, as implicações de uma experiência envolvendo a elaboração de sequências didáticas para o ensino de gêneros na formação para a docência. Como aporte teórico, utilizamos Marcuschi (2002), Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004) e Lima (2016) entre outros colaboradores. Do ponto de vista metodológico, foram realizadas entrevistas semiestruturadas on-line com duas licenciandas que participaram de uma experiência envolvendo a elaboração de sequências didáticas no âmbito de uma disciplina do curso de Licenciatura em Letras de uma universidade pública federal. As verbalizações das discentes apontaram para possibilidades de um agir didático prospectivo (LIMA, 2016) enquanto docentes de língua portuguesa.</span></p>2023-04-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Fernanda Pereira de Melo, Gustavo Limahttps://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/entretextos/article/view/47144A produção de sequências didáticas de gêneros da ordem do argumentar: perspectivas aplicadas à formação docente2023-05-02T12:44:02-03:00Luciana Vieira Alves Rochafatima.uaed@gmail.comMaria de Fátima Alves fatima.uaed@gmail.com<p>Este trabalho apresenta os resultados de uma pesquisa sobre produção de sequências didáticas de gêneros textuais escritos da ordem do argumentar, no contexto de uma formação continuada para professores do Ensino Médio, em um município paraibano. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de cunho colaborativo, vinculada ao campo de estudos da Linguística Aplicada, cujo corpus é constituído por uma sequência didática e uma sessão reflexiva realizada com um dos cursistas sobre a relevância de tal instrumento para o contexto de ensino. O eixo teórico desta investigação está representado pelos estudos de Bronckart (1999); Dolz, Noverraz e Shneuwvly (2004), Costa-Hubes e Simioni (2014), entre outros. Os resultados revelaram que, com as contribuições do curso, os professores foram capazes de elaborar uma sequência didática, considerando as dimensões ensináveis do gênero trabalhado e as capacidades de linguagem, bem como compreenderam que o referido instrumento auxilia o docente na organização de suas aulas.</p>2023-04-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Senhora Luciana Vieira , Senhora Fátima Alveshttps://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/entretextos/article/view/47149Sequências Didáticas – da formação inicial à sala de aula: experiências didáticas de uma professora-pesquisadora2023-05-02T12:43:27-03:00Alessandra Magda de Mirandaalessandra_ufpb@hotmail.comRegina Celi Mendes Pereirareginacmps@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;"> Neste artigo, refletiu-se sobre os impactos das experiências vivenciadas por uma professora-pesquisadora (PP), durante a formação inicial, na sua prática docente enquanto professora de língua portuguesa na educação básica, no que se refere ao trabalho com as Sequências Didáticas(SD) para o estudo dos gêneros e ao trabalho com as capacidades de linguagem (SCHNEUWLY; DOLZ, 2004). Este estudo, de abordagem qualitativa e de natureza aplicada, cujo enfoque procedimental foi a pesquisa-ação, tem como dados a revisão realizada pela PP em artigos de opinião produzidos por alunos do 2º ano do Ensino Médio, durante a execução de uma SD. Assim, objetivou-se, especificamente, analisar as estratégias adotadas pela PP para a revisão dos textos, verificando as capacidades de linguagem por ela priorizadas. Este estudo situa-se, portanto, na área da Linguística Aplicada e toma como base o quadro teórico-metodológico do Interacionismo Sociodiscursivo (ISD). Como resultados, constatou-se que, ao fazer uso de diferentes recursos para revisar os textos, a PP contempla de modos distintos todas as capacidades de linguagem, priorizando as linguístico-discursivas. E, de modo geral, evidenciou-se o quão produtivo foi para o processo formativo da professora a utilização da metodologia da SD em sua prática docente.</span></p>2023-04-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Alessandra Magda de Miranda, Regina Celi Mendes Pereirahttps://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/entretextos/article/view/47525O contributo das sequências didáticas para o desenvolvimento da escrita acadêmica: uma experiência on-line2023-05-02T12:43:00-03:00Maria Ilza Zirondiilzamaria2000@yahoo.com.brDiene Eire de Mellodiene.eire@uel.br<p><span style="font-weight: 400;">Este artigo traz dados parciais de uma pesquisa de mestrado que teve como objetivo principal investigar as potencialidades de interfaces on-line como espaço de interatividade e colaboração e a maneira como esse pode contribuir para a apropriação/desenvolvimento da escrita acadêmica por estudantes de um curso de graduação. A pesquisa, de cunho qualitativo e de caráter experimental, utilizou a Plataforma </span><em><span style="font-weight: 400;">Moodle</span></em><span style="font-weight: 400;"> em conjunto com outras ferramentas da web 2.0 para a geração dos dados. Para isso, nos amparamos nos pressupostos do quadro teórico do Interacionismo Sócio-Discursivo (ISD): </span><span style="font-weight: 400;">(BRONCKART, 1999, 2006, 2008)</span><span style="font-weight: 400;"> e de outros autores que corroboram para sua elaboração. Partindo de conceitos como cibercultura (LÉVY, 1999), o Desenho Didático (FILATRO, 2008) proposto foi desenvolvido para o Ambiente Virtual de Aprendizagem do </span><em><span style="font-weight: 400;">Moodle</span></em><span style="font-weight: 400;"> e abarcou quatro semanas de conteúdos envolvendo uma Sequência Didática (DOLZ; NOVERRAZ; SCHNEUWLY, 2004) de atividades sobre o gênero textual Resumo Acadêmico (MACHADO, 2004). Neste recorte da pesquisa, temos por objetivo apresentar os dados dos textos da produção inicial e final produzidos pelos participantes. A análise comparativa entre essas duas etapas demonstrou que houve apropriação das características pertinentes ao gênero de texto Resumo Acadêmico e à escrita acadêmica.</span></p>2023-04-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Maria Ilza Zirondihttps://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/entretextos/article/view/47136Uma fotografia dos estudos sobre sequências didáticas de gêneros no Grupo de Pesquisa Linguagem e Educação2023-05-02T12:44:24-03:00Kleber Aparecido da Silvakleberunicamp@yahoo.com.brPaula Cobuccipaulacobucci@yahoo.com.br<p><span style="font-weight: 400;">O objetivo deste trabalho é apresentar uma fotografia das pesquisas desenvolvidas pelo Grupo de Pesquisa Linguagem e Educação (LED), a partir de diferentes cenários de pesquisa sobre sequências didáticas de gêneros. Para cumprir esses objetivos, tecemos considerações terminológicas a respeito de sequências didáticas no ensino de línguas e gêneros textuais, conforme proposto por Dolz (2004), o homenageado neste dossiê. A pesquisa está alicerçada e pode ser caracterizada como qualitativa, de cunho documental (ANDRÉ, 2003; BOGDAN ; BYKLEN, 1994; BURNS, 1999). Conclui-se que, quanto às contribuições que o Grupo trouxe e/ou têm trazido para a Linguística Aplicada brasileira, as pesquisas centram-se em ensino, avaliação e aprendizagem de línguas, formação de professores de línguas, tendo os gêneros, os modelos didáticos e as sequências como importantes instrumentos de mediação. O LED tem contribuído significativamente para a linha de pesquisa ensino e aprendizagem na formação de professores de línguas. Nesse sentido, o grupo já propôs a expansão no conceito de </span><em><span style="font-weight: 400;">capacidades de linguagens</span></em><span style="font-weight: 400;"> com a proposta das capacidades de significação (CRISTOVÃO; STUTZ, 2011), além de expansões teórico-metodológicas no </span><em><span style="font-weight: 400;">framework </span></em><span style="font-weight: 400;">tanto do Interacionismo Sociodiscursivo quanto da Didática de Línguas.</span></p>2023-04-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Kleber Aparecido da Silva, Paula Cobuccihttps://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/entretextos/article/view/47882Prefácio do Dossiê “Sequências Didáticas de Gêneros: uma homenagem do grupo de pesquisa Linguagem e Educação (LED) ao Professor Joaquim Dolz”2023-05-02T12:42:57-03:00Joaquim Dolzjoaquim.dolz-mestre@unige.ch<p>Prefácio </p>2023-04-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Joaquim Dolzhttps://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/entretextos/article/view/47138Resenha de “Sequências didáticas na escola e na universidade: planejamento, práticas e reflexões sobre o ensino de gêneros textuais”, de Ermelinda Barricelli, Geam Karlo-Gomes e Joaquim Dolz (org.)2023-02-09T13:32:34-03:00Jacqueline Vignolijacqueline.vignoli@unespar.edu.brVera Lúcia Lopes Cristovãocristova@uel.brMarileuza Ascencio Miquelantemikelante@gmail.com2023-04-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Jacqueline Vignoli, Vera Lúcia Lopes Cristovão, Marileuza Ascencio Miquelantehttps://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/entretextos/article/view/47883 Características do procedimento Sequência Didática de Gêneros e sua recepção entre docentes de línguas e pesquisadores: Ensaio introdutório ao dossiê "Sequências Didáticas de Gêneros: uma homenagem do grupo de pesquisa Linguagem e Educação (LED) ao Professor Joaquim Dolz"2023-05-02T12:42:51-03:00Damián Díazdamian.diaz@fic.edu.uyVera Lúcia Lopes Cristovãocristova@uel.brEliana Merlin Deganutti de Barrosedeganutti@hotmail.com<p>Ensaio</p>2023-04-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Eliana Merlin Deganutti de Barros, Vera Lúcia Lopes Cristovão, Damián Díazhttps://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/entretextos/article/view/47884Expediente 2023-04-04T12:21:28-03:00<p>Expediente</p>2023-04-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023