Autorregulación del aprendizaje: adaptación y evidencias de validez de instrumentos para universitarios brasileños

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5433/1984-7939.2019v4n1p21

Palabras clave:

Autorregulación, Autoeficacia, Evaluación, Aprendizaje, Enseñanza superior

Resumen

El objetivo de este estudio es presentar las adaptaciones transculturales para la realidad brasileña y las evidencias de la validez de tres instrumentos dirigidos a la comprehensión de la autorregulación del aprendizaje de estudiantes de la Educación Superior: Inventario de Procesos de Autorregulación Del Aprendizaje (IPAA), Cuestionario de Instrumentalidad de la Autorregulación del Aprendizaje (QIAR) y Cuestionario de Autoeficacia para La Autorregulación del Aprendizaje (QAEAR). Las etapas de este estudio fueron: (1) hacer, a partir de las versiones portuguesas de esos instrumentos, traducciones de las escalas y adaptaciones de ítems al contexto brasileño; (2) analizar las propiedades psicométricas de las tres escalas. Las evidencias de validez fueron obtenidas a través del Análisis Factorial Exploratorio, realizado con una muestra de 2006 estudiantes, inscritos en instituciones públicas y privadas, en cursos de campos de conocimiento distintos. Los tres instrumentos adaptados al Brasil confirmaron la unidimensionalidad de las escalas y la permanencia del mismo número de ítems de las versiones portuguesas. Los coeficientes de consistencia interna también fueron satisfactorios. Los resultados indican que las adaptaciones brasileñas del IPAA, del QIAR y del QAEAR producen medidas válidas y confiables para mensurar los procesos de autorregulación del aprendizaje, la instrumentalidad y las creencias de autoeficacia para la autorregulación del aprendizaje de estudiantes brasileños.

Biografía del autor/a

Soely Aparecida Jorge Polydoro, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

Doctor en Educación. Profesor de la Facultad de Educación de la Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

Camila Alves Fior, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

Doctor en Educación. Profesor de la Facultad de Educación de la Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

Adriane Martins Soares Pelissoni, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

Doctor en Educación. Profesor de la Facultad de Educación de la Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

Pedro Sales Luís Rosário, Universidad de Minho

Doctorado en Psicología por la Universidad de Minho. Profesor asociado con agregación en el Departamento de Psicología de la Universidad de Minho.

Citas

BANDURA, A. Social foundations of thought and action: a social cognitive theory. Englewood Cliffs: Prentice-Hall, 1986.

BANDURA, A. Social cognitive theory of self-regulation.Organizational behavior and human decision processes, San Diego, v. 50, n. 2, p. 248-287, 1991.

BANDURA, A. Perceived self-efficacy in cognitive development and functioning. Educational Psychologist, Hillsdale, NJ, v.28, n. 2, p.117-148, 1993.

BANDURA, A. Social cognitive theory: an angentic perspective. Annual Rev. Psychology, Palo Alto, v.52, p.1-26, 2001.

BORUCHOVITCH, E. Autorregulação da aprendizagem: contribuições da psicologia educacional para a formação de professores.Revista da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional, São Paulo, v. 18, n.3, p. 401-409, 2014.

BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Censo da educação superior. Brasília, DF: MEC, 2017.

CADÓRIO, L.; VEIGA SIMÃO, A. M. Autorregulação da aprendizagem: um desafio para o desenvolvimento profissional de professores. In: CADÓRIO, L.; VEIGA SIMÃO, A. M. (org.). Mudanças nas concepções e práticas dos professores. Lisboa: Edições Vieira da Silva, 2013.p. 129-148.

CASTRO, M. A. N. Processos de auto–regulação da aprendizagem: impacto de variáveis académicas e sociais. 2007. Dissertação (Mestrado em Psicologia Escolar e da Educação) - Universidade do Minho, [Portugal], 2007.

CEREZO, R. Autorregulacióndelaprendizajeenelámbito universitário¿ por qué por quéahora?. [2011?]. Tese (Doutoramento) -Universityof Oviedo, Espanha,[2011?]. No prelo.
COSTA, M. Procrastinação, auto-regulação e gênero. 2007. Dissertação (Mestrado) – Instituto de Educação e Psicologia, Universidade do Minho, Portugal, 2007.

COULON, A. O ofício de estudante: a entrada na vida universitária. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 43, n. 4, p. 1239-1250, dez. 2017.

EL-KHAWAS, E.Themanydimensionsofstudentdiversity. In: WOODARD, S. R.; KOMIVES, D. B. et al. Student services:a handbook for the profession. 4. ed. San Francisco: Jossey-Bass, 2004. p. 45-62.

EMÍLIO, E. R. V.; POLYDORO, S. A. J. Autorregulação da aprendizagem: fundamentos e implicações no contexto educativo. In: POLYDORO, S. A. J. (org.). Promoção da autorregulação da aprendizagem: contribuições da teoria social cognitiva. Porto Alegre, RS: Editora Letra 1, 2017.v. 3, p. 19-31.

GANDA, D.; BORUCHOVITCH, E. Autorregulação da aprendizagem: principais conceitos e modelos teóricos. Psicologia da Educação, São Paulo, n.46, p. 71-80, 2018.

GRAHAM, S.; HARRIS, K. R.; MACARTHUR, C.; SANTANGELO, T. Self-regulation and writing.In: SCHUNK, D. H.; GREENE, J. A. (ed.). Handbook of self-regulation of learning. 2. ed. New York: Routledge, 2018. p. 138-152.

HAIR JUNIOR, J.F.; BLACK, W.C.; BABIN, B.J.; ANDERSON, R.E.; TATHAM, R.L. Análisemultivariada de dados.6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.

HUSMAN, J.; DERRYBERRY, W. P.; CROWSON, M.H.; LOMAX, R. Instrumentality, task value, and intrinsic motivation: making sense of their independent interdependence. ContemporaryEducationalPsychology, New York, v. 29, n. 1, p. 63-76, 2004.

ISHII, I.; KRASILCHIK, M.; LEITE, R.C. Diversidade de alunos: o caso da USP. Revista de Educação Pública, Cuiabá, v. 23, n. 54, p. 681-700, 2014.

MADEIRA, L. R. B.; ARAÚJO, M. V.; HEIN, C. F.; MARINHO, H.Adaptationof a self-regulatedpracticebehaviourscale for portuguesemusicstudents. Psychology of Music, Thousand Oaks, CA, v. 46, n. 6, p. 795-812, 2018.

MCCARTHY, J. P.; ANDERSON, L. Active learning techniques versus traditional teaching styles: two experiments from history and political science. Innovative Higher Education, New York, v. 24, p. 279-294, 2000.

NÚÑEZ, J. C.; GONZALEZ, J. A.; CEREZO, R.; ROSÁRIO, P. Implementation of training programs in self-regulated learning strategies in moodle format: results of a experience in higher education. Psicothema,Oviedo, ES, v. 23, n.2, p. 274-281, 2011.

NUNES, T. Programa de promoção de competências de aprendizagem em alunos do 1º ano do ensino superior: um estudo de caso com alunos de insucesso académico. 2009. Dissertação (Mestrado) – Instituto de Educação e Psicologia, Universidade do Minho, Portugal, 2009.

PAJARES, F.; OLAZ, F. Teoria social cognitiva e auto-eficácia: uma visão geral. In: BANDURA, A.; AZZI, R.; POLYDORO, S. A. J. (org.). Teoria social cognitiva: conceitos básicos. Porto Alegre: Artmed, 2008. p. 97-114.

PASQUALI, L. Psicometria. Revista da escola de enfermagem da USP, São Paulo, v. 43, p. 992-999, dez. 2009. Número especial.
PELISSONI, A.M.S. Eficácia de um programa híbrido de promoção da autorregulação da aprendizagem para estudantes do ensino superior. 2016. Tese (Doutorado) – Unicamp, Campinas, São Paulo, 2016.

PELISSONI, A. M. S.; POLYDORO, S. A. J. Programas de promoção da autorregulalção da aprendizagem. In: POLYDORO, S. A. J. (org.). Promoção da autorregulação da aprendizagem: contribuições da teoria social cognitiva. Porto Alegre, RS: Editora Letra 1, 2017.v.3, p. 33-44.

PINA, F.; ROSÁRIO, P.; TEJADA, J.; LARA, E. Promocióndelaprendizaje estratégico y competencias de aprendizajeenestudiantes de primero de universidad: evaluación de una intervención. Revista de InvestigacionEducativa, Salamanca, v.24, n.2, p.615-632, 2006.

PINTRICH, P. R. The role of goal orientation in self-regulated learning.In: BOEKAERTS, M.; PINTRICH, P. R.; ZEIDNER, M. (ed.). Handbook of self-regulation.Cambridge: Academic Press, 2000.p. 452-502.

POLYDORO, S. A. J.; OLIVEIRA, K. L.; MERCURI, E. N. G. S.; SANTOS, A. A. A. Uso de instrumentos de avaliação na produção científica envolvendo universitários brasileiros. Avaliação Psicológica, São Paulo, v. 15, p. 45-55, 2016. Número especial. DOI: 10.15689/ap.2016.15ee.05.

POLYDORO, S. A. J.; AZZI, R. G. Apontamentos preliminares: a autorregulação na teoria social cognitiva. In: POLYDORO,S. A. J. (org.). Promoção a autorregulação da apredizagem: contribuições da teoria social cognitiva. Porto Alegre, RS: Editora Letra 1, 2017.v.1, p. 11-17.

POLYDORO, S. A. J.; PELISSONI, A. M. S.; CARMO, M. C.; EMILIO, E. R. V.; DANTAS, M. A.; ROSÁRIO, P. Promoção da autorregulação da aprendizagem na universidade: percepção do impacto de uma disciplina eletiva. Revista Educação PucCamp, Campinas, v. 20, n. 3, p. 201-213, set./dez. 2015.

ROSÁRIO, P.; MOURAO, R.; NÚÑEZ, J. C.; GONZÁLEZ-PIENDA, J.; SOLANO, P.; VALLE, A.Eficacia de un programa instruccional para lamejora de procesos y estrategias de aprendizajeenlaenseñanza superior. Psicothema, Oviedo, ES, v. 19, n. 3, p. 353-358, 2007.

ROSÁRIO, P. Questionário de auto-eficácia e instrumentalidade da autorregulação da aprendizagem. [Portugal]: Universidade do Minho, 2009. Versão para investigação. Manuscrito.

ROSÁRIO, P.; NUNES, T.; MAGALHÃES, C.; RODRIGUES, A.; PINTO, R.; FERREIRA, P. Processos de auto-regulação da aprendizagem em alunos com insucesso no 1.º ano de Universidade. Revista Semestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional, São Paulo, v. 14, n. 2, p. 349-358, jul./dez. 2010.

ROSÁRIO, P.; PAIVA, O.;GONZÁLEZ-PIENDA, J. A.; LOURENÇO, A. A.; NÚÑEZ, J. C.; VALLE, A.Inventário de processos de auto-regulação da aprendizagem (IPAA). In: MACHADO, C.; GONÇALVES, M.; ALMEIDA, L.S.; SIMÕES, M.R. (ed.) Instrumentos e contextos de avaliação psicológica. São Paulo: Almedina, 2011.v. 1, p.159-174.

ROSÁRIO, P.; LOURENÇO, A.; PAIVA, M. O.; NÚÑEZ, J. C.; GONZÁLEZ-PIENDA, J. A.; VALLE, A.Autoeficacia y utilidadpercibida como condiciones necesarias para unaprendizaje académico autorregulado.Anales de Psicologia, Murcia, ES, v.28, n.1, p.37-44, 2012.

ROSARIO, P; POLYDORO, S. A. J. Capitanear o aprender: promoção da autorregulação da aprendizagem no contexto escolar. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2014. v. 1.

ROSÁRIO, P.; PEREIRA, A., HÖGEMANN, J., NUNES, A. R., FIGUEIREDO, M., NÚÑEZ, J. C., FUENTES, S., GAETA, M.L.Autorregulacióndelaprendizaje: una revisiónsistemáticaen revistas de la base SciELO*. Univ. Psychol. Bogotá, Colombia, v. 13, n. 2,p. 781-797, abr./jun.2014a.DOI:10.11144/Javeriana.UPSY13-2.aars.

ROSÁRIO, P. et al. Transcultural analysis of the effectiveness of a program to promote self-regulated learning in Mozambique, Chile, Portugal and Spain.HigherEducactionResearch&Development, [London], v.4, p. 1-15, 2014b.

ROSÁRIO, P.; NÚÑEZ, J.;GONZÁLEZ-PIENDA, J.Cartas do Gervásio ao Seu Umbigo:comprometer-se com o estudar na universidade. 2. ed. São Paulo: Almedina-Brasil, 2017.

SALGADO, F. A. F.; POLYDORO, S.; ROSÁRIO, P. Programa de promoção da autorregulação da aprendizagem de ingressantes da educação superior. Psico-USF, BragançaPaulista, v. 23, p. 667-679, 2018.

SCHUNK, D. H.; GREENE, J. A. Historical, contemporary, and future perspectives on self-regulatedlearning and performance.In: SCHUNK, D. H.; GREENE, J. A (ed.). Handbook of self-regulation of learning. 2. ed. New York: Routledge, 2018. p. 1-17.

TINTO, V. Classrooms as communities: exploring the educational character of student persistence. The Journal of Higher Education, [London], v. 68, n. 6, p. 599, nov. 1997.

VARGAS, H.; HERINGER, R. Políticas de permanência no ensino superior público em perspectiva comparada: Argentina, Brasil e Chile. Archivos Analíticos de Políticas Educativas, Estados Unidos, v. 25, n. 72, p. 1-36, 2017. DOI: http://dx.doi.org/10.14507/epaa.25.2799.

WINNE, P. H.; PERRY, N. E.Measuring self-regulated learning. In: BOEKAERTS, M.; PINTRICH, P. R.; ZEIDNER, M. (ed.). Handbook of self-regulation.Cambridge: Academic Press, 2000.p. 531-566.

WOLTERS, C. A.; WON, S. Validity and the use of self-report questionnaires to assess self-regulated learning.In: SCHUNK, D. H.; GREENE , J. A (ed.). Handbook of self-regulation of learning. 2.ed. New York: Routledge, 2018. p. 307-322.

ZIMMERMAN, B. J. A social cognitive view of self-regulated academic learning.Journal of Educational Psychology, Arlington, v.81, n.3, p.329-339, 1989.

ZIMMERMAN, B. Attaining self-regulation: asocial cognitive perspective.In: BOEKAERTS, M.; PINTRICH, P. R.; ZEIDNER, M. (ed.). Handbook of self-regulation.Cambridge: Academic Press, 2000. p. 451-501.

ZIMMERMAN, B. Theories os self-regulated learning and academic achievement: an overview and analysis. In: ZIMMERMAN, B.; SCHUNK, D. Self-regulated learning and academic achievement: theorical, perspectives. 2.ed. Nova Jersey: Lawrence Erlbaum Associates, 2001. p.1-37.

ZIMMERMAN, B. Investigating self-regulation an motivation: historical background, methodological developments, and future prospects. American Educational Research Journal, Washington, v. 45, n. 1, p. 166-183, 2008.

Zimmerman, B. J., & Moylan, A. R. Self-regulation: Where metacognition and motivation intersect. In D. J. Hacker, J. Dunlosky, & A. C. Graesser (Eds.), The educational psychology series. Handbook of metacognition in education. New York, NY, US: Routledge/Taylor & Francis Group, p. 299-315, 2009.

ZIMMERMAN, B. J. Motivational sources and outcomes of self-regulated learning and performance.In: ZIMMERMAN, B. J.; SCHUNK, D. H. (ed.). Handbook of self-regulation of learning and performance. New York: Routledge, 2011. p. 49-64.

Publicado

2019-07-01

Cómo citar

POLYDORO, Soely Aparecida Jorge; FIOR, Camila Alves; PELISSONI, Adriane Martins Soares; ROSÁRIO, Pedro Sales Luís. Autorregulación del aprendizaje: adaptación y evidencias de validez de instrumentos para universitarios brasileños. Educação em Análise, Londrina, v. 4, n. 1, p. 21–42, 2019. DOI: 10.5433/1984-7939.2019v4n1p21. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/educanalise/article/view/35534. Acesso em: 4 jul. 2024.

Artículos similares

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.