The textbook from a historical perspective: dialogues with the cultural industry

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5433/1984-7939.2025.v10.50994

Keywords:

Textbook, Cultural industry, Merchandise

Abstract

The purpose of this text is to promote reflections on the textbook from a historical perspective and its relationship with the culture industry. To support the study, we resorted to the works developed by Adorno and Horkheimer (1985), Benjamin (1989), Bittencourt (2001, 2020), among other authors who discuss the proposed theme. By understanding that textbooks are elements of school culture, and the educational environment is intertwined with a broader social context, therefore, we understand that textbooks also have a relationship with this structure. In this context, it is possible to emphasize that the textbook is a commodity of the cultural industry, which reproduces the dominant ideologies and generates profits for its producers. Therefore, a rigorous evaluation is necessary for the use of this material in the teaching and learning process, aiming at the critical and emancipatory formation of the subjects.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Viviane de Oliveira Berloffa Caraçato, State University of Maringá

PhD student in the Postgraduate Program in Education at the State University of Maringá - PPE/ UEM. Pedagogue in the State Education Network of the State of Paraná. Maringá - Paraná, Brazil. E-mail address: viberloffa@hotmail.com.

Maria Cristina Gomes Machado, State University of Maringá

PhD in Philosophy and History of Education from the State University of Campinas - UNICAMP. She is a Full Professor at the State University of Maringá - UEM. Maringá - Paraná, Brazil. E-mail: mcgm.uem@gmail.com

Silvana Rodrigues Malheiro Huss, State University of Maringá

PhD student in Education at the State University of Maringá. Participates in the research group: History of Education, Intellectuals and School Institutions UEM. Maringá - Paraná, Brazil. E-mail: silvana.malheiro@gmail.com

References

ADORNO, Theodor; HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento. Rio de Janeiro: Zahar, 1985.

BANDEIRA. Belkis Souza; OLIVEIRA. Avelino da Rosa. Formação cultural e semiformação: contribuições de Theodor Adorno para pensar a educação hoje. Educação, Porto Alegre, v. 35, n. 2, p. 225-232, maio/ago. 2012. Disponível em: https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/faced/article/view/11636. Acesso em: 15 set. 2021.

BENJAMIN, Walter. Obras escolhidas III: Charles Baudelaire, um lírico no auge do capitalismo. São Paulo: Brasiliense, 1989.

BITTENCOURT, Circe. A história do livro didático brasileiro. São Paulo: Abrelivros, 2020.

BITTENCOURT, Circe. Em foco: história, produção e memória do livro didático. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 30, n. 3, dez. 2004. DOI: https://doi.org/10.1590/S1517-97022004000300007.

BITTENCOURT, Circe. O saber histórico na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2001.

BRASIL. Decreto n. 91.542, de 19 de agosto de 1985. Institui o programa nacional do livro didático, dispõe sobre sua execução e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 1985. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1980-1989/1985-1987/d91542.htm#:~:text=DECRETA%3A,escolas%20p%C3%BAblicas%20de%201%C2%BA%20Grau. Acesso em: 14 set. 2021.

BRASIL. Lei n. 5.692, de 11 de agosto de 1971. Fixa diretrizes e bases para o ensino de 1. e 2. graus, e dá outras providências. Brasília, DF: Câmara dos Deputados, 1971. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1970-1979/lei-5692-11-agosto-1971-357752-publicacaooriginal-1-pl.html. Acesso em: 14 set. 2021.

BRASIL. Ministério da Educação Decreto-lei no 1.006, de 30 de dezembro de 1938. Estabelece as condições de produção, importação e utilização do livro didático. Rio de Janeiro: Câmara dos Deputados, 1938. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/declei/1930-1939/decreto-lei-1006-30-dezembro-1938-350741-publicacaooriginal-1-pe.html. Acesso em: 10 set. 2021.

BRASIL. Ministério da Educação. Decreto-lei n. 8.460, de 26 de dezembro de 1945. Consolida a legislação sobre as condições de produção, importação e utilização do livro didático. Rio de Janeiro: Câmara dos Deputados, 1945. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/declei/1940-1949/decreto-lei-8460-26-dezembro-1945-416379-publicacaooriginal-1-pe.html. Acesso em: 10 set. 2021.

BRISOLLA, Lívia S. Educação, indústria cultural e livro didático. 2015. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2015. Disponível em: https://repositorio.bc.ufg.br/tede/bitstream/tede/5344/5/Tese%20-%20L%C3%ADvia%20Santos%20Brisolla%20-%202015.pdf. Acesso em: 9 set. 2021.

FERRARO, Juliana. A produção dos livros didáticos: uma reflexão sobre imagem, texto e autoria. Cadernos do CEOM, Chapecó, ano 25, n. 34, p. 170-188, 2011. Disponível em: https://bell.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/rcc/article/download/973/542/0. Acesso em: 18 set. 2021.

FREITAG, Bárbara; MOTTA, Valéria Rodrigues; COSTA, Wanderley Ferreira da. O livro didático em questão. São Paulo: Cortez, 1989.

FREITAG, Bárbara; MOTTA; Valéria Rodrigues; COSTA, Wanderley Ferreira da. O livro didático em questão. São Paulo: Cortez, 1993.

IOP, Elizandra. Formação cultural, semicultura e indústria cultural: contribuições de Adorno sobre a emancipação. Revista Espaço Pedagógico, Passo Fundo, v. 16, n. 2, p. 20-33, jul./dez. 2012. DOI: https://doi.org/10.5335/rep.2013.2212.

MARCUSE, Herbert. A ideologia da sociedade industrial: o homem unidimensional. Tradução de Giasone Rebuá. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1973.

MARX, Karl. O capital: crítica da economia política. 2. ed. São Paulo: Boitempo, 2011.

MUNAKATA, Kazumi. O livro didático como mercadoria. Pro-Posições, Campinas, v. 23, n. 3, p. 51-66, set./dez. 2012. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-73072012000300004.

PERES, Tirsa. Educação brasileira no império. São Paulo: Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", 2005. Disponível em: http://www.acervodigital.unesp.br/handle/123456789/105. Acesso em: 4 set. 2021.

PIMENTEL, Guilherme; VILELA, Denise. Contribuições para uma história do livro didático no Brasil: um estudo do PNLD. In: CIAEM-IACME - CONFERÊNCIA INTERAMERICANA DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA, 13., 2011, Recife. Anais [...]. Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 2011. Disponível em: https://www.academia.edu/19988815/Contribui%C3%A7%C3%B5es_para_uma_hist%C3%B3ria_do_livro_did%C3%A1tico_no_Brasil_um_estudo_do_PNLD. Acesso em: 19 set. 2021.

REZENDE, Natália. A indústria cultural na sociedade capitalista: coisificação e alienação da massa. São Paulo: Universidade Anhembi Morumbi, 2020. Disponível em: https://www.unaerp.br/revista-cientifica-integrada/edicoes-anteriores/volume-4-edicao-4/3706-rci-industriacultural-062020/file. Acesso em: 21 set. 2021.

SANTOS, Clédson. Considerações introdutórias sobre a presença da indústria cultural na sociedade pós-moderna: em favor da teoria estética na educação. Aprender, Vitória da Conquista, ano 2, n. 3, p. 39-47, 2004. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/aprender/article/view/3070. Acesso em: 14 set. 2021.

SILVA, M. A fetichização do livro didático no Brasil. Educação e Realidade, Porto Alegre, v. 37, n. 3, p. 803-821, set./dez. 2012. Disponível em: https://www.scielo.br/j/edreal/a/wNQB9SzJFYhbLVr6pqvp4wg. Acesso em: 14 set. 2021.

SOUZA, Rosa Fátima. História da organização do trabalho escolar e do currículo no século XX: ensino primário e secundário no Brasil. São Paulo: Cortez, 2008.

ZACHEU, Aline Aparecida; CASTRO, Laura Laís. Dos tempos imperiais ao PNLD: a problemática do livro didático no Brasil. Bauru: Universidade Estadual Paulista, 2015. Disponível em: https://www.marilia.unesp.br/Home/Eventos/2015/jornadadonucleo/dos-tempos-imperiais-ao-pnld--a-problematica1.pdf. Acesso em: 16 set. 2021.

Published

2025-02-03

How to Cite

CARAÇATO, Viviane de Oliveira Berloffa; MACHADO, Maria Cristina Gomes; HUSS, Silvana Rodrigues Malheiro. The textbook from a historical perspective: dialogues with the cultural industry. Educação em Análise, Londrina, v. 10, p. 1–17, 2025. DOI: 10.5433/1984-7939.2025.v10.50994. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/educanalise/article/view/50994. Acesso em: 26 dec. 2025.