Digestibilidade in vitro e in vivo de nutrientes em ovinos para rações contendo ausência ou presença de resíduo da extração da polpa de tamarindo
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n6Supl2p4507Palavras-chave:
Matéria seca, Nitrogênio amoniacal, Rúmen, Proteína bruta, pH.Resumo
Avaliou-se a digestibilidade de nutrientes e os paramentos da fermentação in vitro com diferentes inóculos (líquido ruminal e fezes de ovinos) e in vivo em ovinos de rações com 50% de concentrado contendo 0% (ausência) ou 15% de resíduo da extração da polpa de tamarindo (REPT). Para a determinação da digestão in vitro dos nutrientes foram utilizados dois ovinos com peso corporal médio de 40,38 kg ± 2,10 kg, como doadores de inóculo e para a determinação da digestibilidade in vivo dos nutrientes foram utilizados quatro ovinos por tratamentos distribuídos em duas rações experimentais com 0% e 15% de REPT. O delineamento experimental foi fatorial 3X2, três métodos de digestão dos nutrientes e duas rações experimentais com 0 e 15% de REPT. As variáveis estudadas foram submetidas à análise de variância e para as variáveis que apresentaram diferença a 5% de probabilidade procedeu-se teste de Tukey a 5% de significância. Os valores de digestibilidade para os diferentes métodos in vitro com diferentes inóculos e in vivo em ovinos para a MS; MO e FDN não apresentaram (P>0,05) diferença entre si. As diferentes metodologias de determinação da digestão dos nutrientes não alteraram (p>0,05) os valores de digestibilidade da MS; MO; PB; FDN e FDA das rações com 0% e 15% do REPT. Entretanto, foi observado que a digestibilidade in vitro da PB das rações com 0% e 15% de REPT incubadas com ambos os inóculos apresentaram (p<0,05) valores menores em relação ao ensaio in vivo com ovinos. Foi observado que a digestibilidade in vivo em ovinos das rações com 0% e 15% de REPT para a FDA apresentaram (p<0,05) valores superiores em relação ao método de digestão in vitro para ambos os inóculos. Os valores de pH e concentração do nitrogênio amoniacal (N-NH3) do conteúdo fermentado após a incubação in vitro e do ensaio in vivo com ovinos não apresentaram (p>0,05) diferença entre as rações experimentais, porém os dados de pH e N-NH3 do conteúdo fermentado ou ruminal apresentaram (p<0,05) alteração para os diferentes inóculos e o ensaio in vivo. Conclui-se que a digestibilidade da MS, MO e FDN pode ser determinada pelo método da fermentação in vitro utilizando como inóculo o líquido ruminal ou as fezes de ovinos para rações com ausência (0%) ou com 15% de REPT. O método de fermentação in vitro não é indicado para a determinação do valor de pH e concentração do nitrogênio amoniacal.
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