Habitus e Contrato: por trás da Desigualdade de Gênero no Ministério das Relações Exteriores

Jéser Abílio de Souza; Ana Gabriela de Castro Cordeiro; Raquel Conceição Santos

doi:10.5433/2176-6665.2024v29n2e49146

Autores

Jéser Abílio de Souza Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO) https://orcid.org/0000-0001-8168-0682
Ana Gabriela de Castro Cordeiro Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO) https://orcid.org/0009-0007-9446-0540
Raquel Conceição Santos Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO) https://orcid.org/0009-0006-7031-0620

DOI:

https://doi.org/10.5433/2176-6665.2024v29n2e49146

Palavras-chave:

gênero, Itamaraty, Ministério das Relações Exteriores, habitus, contrato racial-sexual

Resumo

Quem pode falar pelo Estado? Apesar de o substantivo diplomata ser comum a dois gêneros, não se atribui à diplomacia características consideradas “femininas”, tampouco a própria figura de uma mulher. O presente artigo tem como objetivo contribuir com a discussão no campo da participação das mulheres no funcionalismo público, no âmbito da burocracia de alto escalão, mais especificamente a carreira diplomática. A principal questão diz respeito ao que está por trás das desigualdades estruturais e estruturantes no Ministério das Relações Exteriores
(MRE) e no Instituto Rio Branco (Itamaraty), partindo do gênero como lente observamos (i) o histórico do ingresso de mulheres na carreira desde o Brasil republicano; (ii) as práticas que constituem o habitus e o ethos diplomático desde a formação no Itamaraty até a chegada ao MRE; e (iii) o contrato racial‐sexual que circunscreve as práticas de dominação na instituição.

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Biografia do Autor

Jéser Abílio de Souza, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)

Mestre em Ciência Política pela Universidade Federal de Minas Gerais (2021). Doutorando em Relações Internacionais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

Ana Gabriela de Castro Cordeiro, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)

Graduada em Relações Internacionais pela Universidade Federal Fluminense (2020). Mestranda em Relações Internacionais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

Raquel Conceição Santos, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)

Bacharel em Humanidades pela Universidade Federal da Bahia (2021). Mestranda em Relações Internacionais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

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