"**Habitus y Contrato: detrás de la Desigualdad de Género en el Ministerio de Relaciones Exteriores**"
DOI:
https://doi.org/10.5433/2176-6665.2024v29n2e49146Palabras clave:
género, Itamaraty, Ministerio de Relaciones Exteriores, habitus, contrato racial-sexualResumen
¿Quién puede hablar en nombre del Estado? Aunque el sustantivo "diplomático" es común a ambos géneros, no se atribuyen a la diplomacia características consideradas "femeninas", ni siquiera a la propia figura de una mujer. El presente artículo tiene como objetivo contribuir a la discusión en el campo de la participación de las mujeres en el funcionariado público, específicamente en el ámbito de la burocracia de alto nivel, más concretamente en la carrera diplomática. La principal cuestión se refiere a lo que está detrás de las desigualdades estructurales y estructurantes en el Ministerio de Relaciones Exteriores (MRE) y en el Instituto Rio Branco (Itamaraty), utilizando el género como lente analítica, pero sin dejar de lado las cuestiones de raza y sexualidad. Para ello, observamos (i) la historia de la entrada de las mujeres en la carrera desde la República brasileña; (ii) las prácticas que constituyen el "habitus" y el ethos diplomático desde la formación en el Itamaraty hasta la llegada al MRE; y (iii) el contrato racial-sexual que circunscribe las prácticas de dominación en la institución.
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