Fluxos Migratórios da América Central e o Controle Fronteiriço dos Estados Unidos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/2176-6665.2024v29n3e50043

Palavras-chave:

controle fronteiriço, migração forçada, Estados Unidos, México, externalização de fronteiras

Resumo

Este artigo examina a migração forçada da América Central e critica a resposta dos Estados Unidos, questionando a eficácia dos métodos de controle fronteiriço, especialmente os biométricos. Ele explora dois programas dos EUA no México, Frontera Sur e Remain in Mexico. A revisão analisou a literatura sobre estudos críticos de segurança e migração, com foco em produções mexicanas. Os resultados indicam diversas medidas empregadas pelos EUA para dissuadir migrantes indesejados, incluindo o uso de fronteiras biométricas para reforçar a segurança e a implementação de critérios raciais e sociais para permitir ou impedir a passagem de determinados indivíduos. A análise dos programas Frontera Sur e Remain in Mexico revela uma externalização das fronteiras dos EUA ao transformar o México em um estado tampão, o que dificulta os fluxos migratórios e cria uma fronteira vertical que impede a jornada dos migrantes em direção ao norte. O artigo conclui que essas medidas violam os direitos humanos dos migrantes, limitando sua mobilidade e sua busca por refúgio nos Estados Unidos.

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Biografia do Autor

Victor Cabral, Pontifical Catholic University of Rio de Janeiro

Mestre em Geografia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2022). Doutorando em Relações Internacionais pela Pontíficia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

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Publicado

2024-10-20

Como Citar

CABRAL, Victor. Fluxos Migratórios da América Central e o Controle Fronteiriço dos Estados Unidos. Mediações - Revista de Ciências Sociais, Londrina, v. 29, n. 3, p. 1–18, 2024. DOI: 10.5433/2176-6665.2024v29n3e50043. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/50043. Acesso em: 30 dez. 2024.

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