Doença, política e subjetividade no ativismo soropositivo no estado do Paraná
DOI:
https://doi.org/10.5433/2176-6665.2006v11n2p29Palabras clave:
Ativismo soropositivo, Saúde/doença, Política, Narrativa, Pessoa, CorporalidadeResumen
O autor analisa os modos pelos quais um grupo de ativistas soropositivos dão sentido e conectam experiência da doença e política. O foco está no sentido e na interpretação elaborados pelo grupo, aí a emergência de um modelo nativo que congrega doença e política sob a base de categorias comuns é visto como parte do processo de produção de uma subjetividade ativista e uma estratégia de deslocamento em relação à margem. A pesquisa deteve-se em grande parte na análise de narrativas, o ato de narrar encarado como momento em que experiências comuns puderam ser partilhadas e reelaboradas sob a perspectiva de um sujeito coletivo. Em um olhar desde as narrativas o ativismo é entendido como uma teoria sobre o mundo e como realidade vivida. Para o autor esta teoria erguida sob o patamar de categorias, são estas também que sustentam e dão sentido à experiência. É assim também que este modelo também leva a pensar dimensões como as da pessoa e da corporalidade e como elas são vividas a partir do ativismo.Descargas
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