pt Científicos, activistas y víctimas: expertise científica, experiencias de sufrimiento y reivindicación de derechos en el contexto de conflicto socioambiental
DOI:
https://doi.org/10.5433/2176-6665.2025v30e50405Palabras clave:
crimen-desastre, comunidades interpretativas, arenas públicas, BraskemResumen
Este artículo analiza la construcción de marcos producidos por científicos, activistas y víctimas en torno a un crimen-desastre ambiental. Para ello, se analizaron 66 intervenciones orales realizadas por científicos, residentes afectados y organizaciones de la sociedad civil en audiencias públicas. La herramienta metodológica utilizada en este artículo fue el análisis del perfil de los actores y los marcos elaborados en respuesta a los impactos causados por el desastre-crimen. Los resultados de la investigación apuntan a la existencia de tres comunidades interpretativas: los científicos, los activistas y los residentes-víctimas. De manera más amplia, estas comunidades representan a los grupos movilizados en torno a la denuncia de los impactos de las actividades mineras de Braskem. La convergencia entre científicos, víctimas, líderes comunitarios y representantes de organizaciones no gubernamentales ocurrió especialmente en los argumentos discursivos. Se comprobó que las tres comunidades representativas movilizaron el discurso científico, así como sus criterios y parámetros de validación, para criticar el Diagnóstico Técnico Participativo del Plan de Acciones Sociourbanísticas (PAS), tema debatido en las audiencias públicas. En este sentido, podemos afirmar que los informes de los científicos apoyaron a los demás públicos y fundamentaron la construcción de un discurso de reivindicación de derechos y justicia.
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