¿Pobre y miserable? prejuicios contra los pueblos indígenas de la región del alto Río Negro (AM)
DOI:
https://doi.org/10.5433/2176-6665.2021v26n1p219Palabras clave:
Pobreza, Indígena, Rio Negro, Amazonas, DesarrolloResumen
En los últimos años, algunos políticos de tres niveles de los estados federales, han estado frecuentando la región del Alto Río Negro en un intento de relajar las políticas de los movimientos indígenas con respecto a la cuestión de la exploración minera en tierras indígenas. En sus discursos utilizan términos prejuiciados como 'mendigos, pobres y miserables' en relación a los pueblos indígenas que viven en el centro urbano, alrededores y en las comunidades del interior de las tierras demarcadas. Como contrapunto a estos discursos, el artículo busca demostrar que tales términos, así como conceptos, no existían en las lenguas nativas de la región. El estado de pobreza, mendicidad y miseria no existe en los pueblos indígenas, ni entre quienes logran establecerse profesionalmente en las ciudades. Sin embargo, es una situación que enfrentan los pueblos indígenas que, atraídos por la idea de tener una buena vida en la ciudad, no logran superar los innumerables obstáculos que enfrentan y terminan enfrentando una situación social y económica degradante.Descargas
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