Pobres e Miseráveis? preconceitos contra povos indígenas na região do alto rio Negro (AM)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/2176-6665.2021v26n1p219

Palavras-chave:

Pobreza, Indígena, Rio Negro, Amazonas, Desenvolvimento

Resumo

Nos últimos anos, alguns políticos de três níveis de estados federativos, têm frequentado a região do alto Rio Negro em busca de flexibilizar as políticas de movimentos indígenas quanto à questão de exploração mineral em terras indígenas. Em seus discursos usam os termos preconceituosos como ‘mendigos, pobres e miseráveis’ em relação aos povos indígenas que vivem em centros urbanos, entornos e nas comunidades dos interiores das terras demarcadas. Como contraponto a estes discursos o artigo busca demostrar que tais termos, assim como os conceitos, não existiam nas línguas nativas da região. O estado de pobreza, mendicidade e miséria não existe nas aldeias indígenas, nem entre aqueles que conseguem se estabelecer profissionalmente nas cidades. Trata-se, no entanto, de uma situação encarada por indígenas que, atraídos pela ideia de terem uma boa vida na cidade, não conseguem superar os inúmeros obstáculos que enfrentam e acabam enfrentando uma situação social e econômica degradante.

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Biografia do Autor

Franklin Paulo Eduardo da Silva, Universidade de Brasília - UnB

Doutor em Antropologia Social no Departamento de Antropologia do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Brasília.

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Publicado

2021-04-25

Como Citar

SILVA, Franklin Paulo Eduardo da. Pobres e Miseráveis? preconceitos contra povos indígenas na região do alto rio Negro (AM). Mediações - Revista de Ciências Sociais, Londrina, v. 26, n. 1, p. 219–233, 2021. DOI: 10.5433/2176-6665.2021v26n1p219. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/39822. Acesso em: 21 nov. 2024.

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