Cartografia das poéticas espaciais em “Pedras de maluco”
DOI:
https://doi.org/10.5433/boitata.2024v19.e50412Palavras-chave:
Pedra de maluco, pedra de maluco; maluco de estrada; narrativas orais; poéticas espaciais.Resumo
O documentário Malucos de Estada – Parte II: Cultura de BR aborda os caminhos das poéticas espaciais, assinalando os sujeitos que marcam uma ruptura com imaginário do hippie, tal qual concebido na década de 1970, intimamente ligado à contracultura, ao mesmo tempo em que se inserem em zonas de indiscernibilidade defendidas através do signo da liberdade. Por essa razão, denominam-se “malucos de estrada”, inscrito por marcadores sociais capazes de caracterizar tais alteridades vinculadas ao “nomadismo”, responsável pelo constante trânsito ao qual estão submetidos. O presente artigo propõe uma reflexão acerca das poéticas espaciais presentes no registro das narrativas orais desses sujeitos para demonstrar a construção das “Pedras de maluco”, lugar acontecimento que se constitui a partir da vivência dos “malucos de estrada”. Para tanto, vamos utilizar os registros de poéticas orais documentadas, explorando o conceito de “viajante da estrada”, influenciados pela ideia de transitoriedade e fundamentados nas teorias sobre poéticas espaciais (AUGÉ, 2012; ZUMTHOR, 2005) e narrativas orais (COSTA, 2005; FERNANDES, 2007), para ilustrar o desenvolvimento da noção de “Pedra de viajante” como um local de importância significativa.
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Referências
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