Da oralidade à voz hipermédia

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/boitata.2020v15.e40150

Palavras-chave:

Narradores digitais, Hipermedia, Colombia, Brasil

Resumo

Da oralidade à voz hipermedia’ através de um estudo de caso intitulado ‘Força M’ enxerga para aqueles narradores que ao longo dos anos tem sido marginalizados ou considerados subalternos. Portanto, a pesquisa foca em uma comunidade indígena (os Misak no departamento de Cauca, Colômbia) e o indivíduo da periferia (Marcos Almeida, o Maragato, na Restinga, Porto Alegre, Brasil), com o intuito de não só contribuir no processamento de materiais orais na documentação e análises da informação, mas também refletir nas diversas formas de narrar o mundo. Desse modo, a voz[es] hipermedia com as Novas Tecnologias e os novos media,  legitimam, do mesmo modo, a sua posição de fala.  Neste artigo, sem pretender ser “uma receita metodológica”, oferecem-se ferramentas para sistematizar, categorizar e analisar nossos materiais orais. Trata-se de uma pesquisa netnográfica baseada em novas Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs). Com efeito, esse texto espera estimular diversos olhares frente as novas narrativas contemporâneas: cibernarrativas e aproximar-se de narradores/ força modalizante que possam fornecer e amadurecer o trabalho de campo e o processamento de materiais orais para os pesquisadores ou interessados no assunto.

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Biografia do Autor

Jennifer Paola Pisso Concha, Corporación Universitaria Comfacauca (Unicomfacauca)

Mestra pela Federal de Mato Grosso (UFMT) e Professora na Corporación Universitaria Comfacauca (Unicomfacauca).

Mauren Pavão Przybylski da Hora Vidal, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano

Doutora pela UFRGS

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Publicado

2020-06-05

Como Citar

Pisso Concha, J. P., & Przybylski da Hora Vidal, M. P. (2020). Da oralidade à voz hipermédia. Boitatá, 15(29), 56–73. https://doi.org/10.5433/boitata.2020v15.e40150