Estratégias de suplementação de bovinos de corte em pastejo durante o período de transição águas-seca
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n2p895Palavras-chave:
Consumo, Digestibilidade, Desempenho, Suplementação infrequente, Suplementação tipo autocontrole de consumo.Resumo
Um experimento foi conduzido para estudar diferentes estratégias de suplementação sobre o consumo, a digestibilidade e desempenho de bovinos Nelore a pasto (Urochloa decumbens) durante o período de transição águas-seca. As estratégias avaliadas foram: suplementação mineral (SM), a suplementação tipo autocontrole de consumo (AC) e suplementação infrequente. As frequências de suplementação avaliadas foram a três vezes/semana (segundas, quartas e sextas-feiras - 3X) e diariamente (7X). Os animais que receberam suplementação de concentrado apresentaram maior consumo de MS de pasto e NDT do que aqueles que receberam SM. Não houve diferença (P > 0,10) entre as estratégias de suplementação concentrada com média de ingestão de MS de 7,89; 8,09 e 8,10 kg dia-1, respectivamente, para AC, 3X e 7X. Nenhum efeito foi encontrado (P > 0,10) entre suplementação AC e as frequências estudadas que não diferiram entre si. Verificou-se menor ganho médio diário (GMD) (P < 0,10) para os animais alimentados com SM e não houve diferença entre as estratégias de suplementação concentrada. Os GMD foram de 661,4; 812,7; 811,5 e 819,2 g/animal, respectivamente para SM, AC, 3X e 7X. Durante a época de transição águas-seca, bovinos de corte que recebem suplementação concentrada apresentam maiores consumos de MS de pasto e de NDT e desempenho do que animais alimentados apenas com suplemento mineral. Suplementos tipo AC ou suplementos ofertados 3X/semana não impacta negativamente os consumos de pasto e de NDT, a digestibilidade dos nutrientes e o desempenho de bovinos criados a pasto.Downloads
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