Estratégias de suplementação de bovinos de corte em pastejo durante o período de transição águas-seca

Autores

  • Eduardo Henrique Bevitori Kling de Moraes Universidade Federal de Mato Grosso
  • Mário Fonseca Paulino Universidade Federal de Viçosa
  • Kamila Andreatta Kling de Moraes Universidade Federal de Mato Grosso
  • Sebastião de Campos Valadares Filho Universidade Federal de Viçosa
  • Edenio Detmann Universidade Federal de Viçosa
  • Victor Rezende Moreira Couto Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n2p895

Palavras-chave:

Consumo, Digestibilidade, Desempenho, Suplementação infrequente, Suplementação tipo autocontrole de consumo.

Resumo

Um experimento foi conduzido para estudar diferentes estratégias de suplementação sobre o consumo, a digestibilidade e desempenho de bovinos Nelore a pasto (Urochloa decumbens) durante o período de transição águas-seca. As estratégias avaliadas foram: suplementação mineral (SM), a suplementação tipo autocontrole de consumo (AC) e suplementação infrequente. As frequências de suplementação avaliadas foram a três vezes/semana (segundas, quartas e sextas-feiras - 3X) e diariamente (7X). Os animais que receberam suplementação de concentrado apresentaram maior consumo de MS de pasto e NDT do que aqueles que receberam SM. Não houve diferença (P > 0,10) entre as estratégias de suplementação concentrada com média de ingestão de MS de 7,89; 8,09 e 8,10 kg dia-1, respectivamente, para AC, 3X e 7X. Nenhum efeito foi encontrado (P > 0,10) entre suplementação AC e as frequências estudadas que não diferiram entre si. Verificou-se menor ganho médio diário (GMD) (P < 0,10) para os animais alimentados com SM e não houve diferença entre as estratégias de suplementação concentrada. Os GMD foram de 661,4; 812,7; 811,5 e 819,2 g/animal, respectivamente para SM, AC, 3X e 7X. Durante a época de transição águas-seca, bovinos de corte que recebem suplementação concentrada apresentam maiores consumos de MS de pasto e de NDT e desempenho do que animais alimentados apenas com suplemento mineral. Suplementos tipo AC ou suplementos ofertados 3X/semana não impacta negativamente os consumos de pasto e de NDT, a digestibilidade dos nutrientes e o desempenho de bovinos criados a pasto.

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Biografia do Autor

Eduardo Henrique Bevitori Kling de Moraes, Universidade Federal de Mato Grosso

Prof., Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais, Universidade Federal de Mato Grosso, UFMT, Campus Universitário de Sinop, Sinop, MT, Brasil.

Mário Fonseca Paulino, Universidade Federal de Viçosa

Prof., Departamento de Zootecnia, Universidade Federal de Viçosa, UFV, Viçosa, MG, Brasil.

Kamila Andreatta Kling de Moraes, Universidade Federal de Mato Grosso

Prof., Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais, Universidade Federal de Mato Grosso, UFMT, Campus Universitário de Sinop, Sinop, MT, Brasil.

Sebastião de Campos Valadares Filho, Universidade Federal de Viçosa

Prof., Departamento de Zootecnia, Universidade Federal de Viçosa, UFV, Viçosa, MG, Brasil.

Edenio Detmann, Universidade Federal de Viçosa

Prof., Departamento de Zootecnia, Universidade Federal de Viçosa, UFV, Viçosa, MG, Brasil.

Victor Rezende Moreira Couto, Universidade Federal de Goiás

Prof., Departamento de Produção Animal, Universidade Federal de Goiás, UFG, Goiânia, GO, Brasil.

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Publicado

2017-05-02

Como Citar

Moraes, E. H. B. K. de, Paulino, M. F., Moraes, K. A. K. de, Valadares Filho, S. de C., Detmann, E., & Couto, V. R. M. (2017). Estratégias de suplementação de bovinos de corte em pastejo durante o período de transição águas-seca. Semina: Ciências Agrárias, 38(2), 895–908. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n2p895

Edição

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