Avaliação de vacas de corte em pastejo recebendo suplementos com diferentes teores de proteína
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n5p3361Palavras-chave:
Ácidos graxos não esterificados, Consumo, Nelore, Suplementação, Vacas de corte.Resumo
Objetivou-se avaliar os efeitos da suplementação com diferentes teores de proteína sobre o desempenho produtivo de vacas de corte em pastejo durante o pós-parto. Foram utilizadas 36 vacas de corte com idade e peso corporal médio de 5 anos e 490±17,9 kg, respectivamente. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado. Os tratamentos foram: controle = vacas receberam somente mistura mineral ad libitum; suplementados = vacas receberam 1 kg dia-1 de suplemento contendo 80, 200 ou 320 g de proteína bruta (PB) kg-1. Não houve efeito (P ? 0,16) da suplementação sobre consumo voluntario. Entre os animais suplementados, o consumo de proteína aumentou linearmente (P < 0,02) com o teor de PB no suplemento. A suplementação não afetou (P ? 0,20) a digestibilidade total da matéria orgânica, fibra em detergente neutro corrigida para cinza e proteína (FDNcp) e da proteína. Entre os animais suplementados, houve efeito linear positivo (P < 0,01) dos teores de PB nos suplementos sobre a digestibilidade da PB. O fluxo intestinal de compostos nitrogenados microbianos e a eficiência de síntese de proteína microbiana não foram afetados (P ? 0,18) pelos tratamentos. O desempenho, produção e a composição do leite não foram afetados (P ? 0,11) pelos tratamentos. A suplementação não afetou (P ? 0,52) as concentrações séricas de ácidos graxos esterificados, ureia e progesterona. Conclui-se que a suplementação de vacas de corte em pastejo durante pós-parto não afeta o consumo e o desempenho produtivo.Downloads
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