Consumo, parâmetros ruminais e concentração de uréia plasmática em novilhos alimentados com diferentes níveis de torta de girassol em substituição ao farelo de algodão
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2010v31n4p1059Palavras-chave:
Cana-de-açúcar, Nitrogênio amoniacal, Novilho, pHResumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da torta de girassol (TG), em cinco níveis de substituição ao farelo de algodão, sobre o consumo de matéria seca (CMS), pH e concentração de nitrogênio amoniacal (N-NH3) no líquido ruminal e de uréia plasmática em novilhos de corte. As rações foram isoprotéicas (13,0% PB) e isoenergéticas (72,0% NDT). A silagem de cana-de-açúcar in natura, como volumoso, foi utilizada na proporção de 40% da MS fornecida. Foram utilizados cinco animais fistulados no rúmen, machos, castrados, ½ sangue Simental x Nelore, pesando em média 380 kg e 24 meses. Os tratamentos foram: 0% (TG0); 25% (TG25); 50% (TG50); 75% (TG75) e 100% (TG100) de torta de girassol (base na MS) em substituição ao farelo de algodão. O experimento foi conduzido em quadrado latino 5 x 5, sendo 5 animais e 5 períodos. Cada período experimental teve duração de 15 dias. Os animais alimentados com a ração TG0 ingeriram mais (P < 0,05) matéria seca (MS), em kg por dia, do que quando receberam rações contendo torta de girassol. No entanto, não foram observadas diferenças para os valores de pH e N-NH3 do líquido ruminal e uréia plasmática. Conclui-se que a torta de girassol pode ser usada em substituição ao farelo de algodão em rações suplementares visando médias taxas de ganho diário, pois esta em altos níveis de substituições do farelo de algodão acarretou menor ingestão de MS.
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