Degradabilidade ruminal In Situ dos componentes nutritivos de alguns suplementos concentrados usados na alimentação de bovinos
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2009v30n2p481Palavras-chave:
Caroço de algodão, Co-produtos, Farelo de soja, Grão de girassol, Matéria orgânica, Matéria seca, Proteína bruta, Taxa de passagem, Torta de nabo forrageiro.Resumo
As degradabilidades in situ da matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), fibra em detergente ácido (FDA) e da fibra em detergente neutro (FDN) do caroço de algodão integral (CAI), farelo de soja (FS), grão de girassol (GG), torta de nabo forrageiro (TN) e do milho triturado (MT) foram determinadas com a incubação de sacos de náilon no rúmen de cinco bovinos ½ sangue Simental-Zebu. As degradabilidades efetivas (DE) da matéria seca (MS) e da proteína bruta (PB) a taxa de passagem de 5%/h, foram, respectivamente, 40,93 e 48,95% para o caroço de algodão integral; 67,35 e 53,20% para o farelo de soja; 63,38 e 72,50% para o grão de girassol; 66,59 e 57,82 para torta de nabo forrageiro e 63,65 e 54,18% para o milho triturado. Por meio das taxas de fermentação dos diferentes componentes nutritivos determinadas neste experimento, pode-se concluir que a torta de nabo forrageiro tem potencial para substituir o farelo de soja como fonte protéica na alimentação de ruminantes; o grão de girassol apresenta elevada fração solúvel da proteína bruta e o teor de extrato etéreo presente no caroço de algodão pode afetar negativamente a degradação da matéria seca e da matéria orgânica deste alimento, principalmente quando este é fornecido triturado aos animais.
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