Consumo médio e digestibilidade do feno de capim “Coast cross” (Cynodon dactylon (L.) pers.) e feijão guandu (Cajanus cajan (L.) Millsp) em carneiros submetidos a dois regimes alimentares
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2007v28n3p513Palavras-chave:
Balanço de nitrogênio, Consumo restrito, Consumo voluntário, Proteína, Ruminantes.Resumo
O experimento foi realizado com os objetivos de determinar o consumo médio diário (CMD), o coeficiente de digestibilidade aparente (CDA) dos nutrientes do feno de capim Coast cross e feijão guandu e avaliar o balanço de nitrogênio (BN) em ovinos. Foram utilizados dez ovinos machos, castrados, com peso médio de 27,50 kg, alojados em gaiolas para metabolismo, em delineamento inteiramente casualizado com dois tratamentos (T1 = 80% de feno de Coast cross + 20% de guandu e T2 = 60% de feno de Coast cross + 40% de guandu) e cinco repetições por tratamento. Os tratamentos foram avaliados sob dois regimes alimentares (consumo voluntário e restrito). Os animais recebendo ração do T2 apresentaram maior CMD (g/kg PV0,75) (p < 0,05) de matéria seca (MS), proteína bruta (PB), fibra bruta (FB), matéria orgânica (MO) e extrato não nitrogenado (ENN), do que aqueles animais recebendo ração do T1. O CDA da FB da ração T2 foi maior (p < 0,05) do que o da ração T1. O BN dos animais que receberam 40% de guandu (13,15g N/ dia) foi superior aos daqueles que receberam 20% desta leguminosa (10,29g N/dia). Conclui-se que o feijão guandu pode ser utilizado como fonte protéica na alimentação de ruminantes, possibilitando CDA da MS próximo de 52% para animais em regime de consumo voluntário, e 81% para animais em regime de consumo restrito. O aumento na porcentagem de feijão guandu nas dietas de ovinos alimentados com feno de Coast-cross pode resultar em melhoria no CDA da FB da dieta, bem como no balanço de nitrogênio dos animais.
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