Composição bromatológica de silagens de milho produzidas em condições experimentais no Brasil - Metanálise

Autores

  • Pagiel Bernardi Zardin Universidade Federal de Santa Maria
  • João Pedro Velho Universidade Federal de Santa Maria http://orcid.org/0000-0003-3901-8200
  • Clóves Cabreira Jobim Universidade Estadual de Maringá
  • Dileta Regina Moro Alessio Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Ione Maria Pereira Haygert-Velho Universidade Federal de Santa Maria
  • Gabriel Menegazzi da Conceição Universidade Federal de Santa Maria
  • Paulo Sérgio Gois Almeida Universidade Federal de Santa Maria

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n1p503

Palavras-chave:

Amido, Carboidrato, Fibra, Ruminante, Volumoso conservado, Zea mays.

Resumo

Objetivou-se analisar metanaliticamente a composição bromatológica de silagens de milho, estudadas ou utilizadas em dietas para ruminantes, em condições experimentais brasileiras. Foram utilizados artigos publicados entre janeiro de 1994 e dezembro de 2014, totalizando 203 artigos científicos com 647 tratamentos, envolvendo a análise de 1.701 silos. Observou-se diferença (P < 0,0001) no teor de matéria seca (MS) encontrado nas silagens entre pesquisas que estudam especificamente silagem de milho (ESM, de 33,00% de MS), para as que utilizam silagem de milho como suporte em outras avaliações científicas USM, 30,64% de MS). Os teores de fibra em detergente neutro são elevados para ESM (54,72% da MS) e para USM (55,14% da MS), não havendo diferença (P = 0,5936). As USM apresentam valores maiores (P = 0,0214) de fibra em detergente ácido (FDA) (31,04% da MS), ou seja, fornecem volumoso de menor digestibilidade que as ESM. Este fato é também corroborado (P = 0,0064) pelo nível médio de nutrientes digestíveis totais (NDT) (64,18% da MS) nos estudos USM, pois geralmente não há o mesmo cuidado com as premissas básicas de produção de silagem, comparado com o grupo ESM cujas silagens apresentaram em média 29,65% de FDA e 66,79% de NDT. As silagens de milho de planta inteira produzidas em condições experimentais no Brasil não são analisadas por completo, faltam informações imprescindíveis como o teor de ácidos orgânicos. Além disso, apresentam alto teor de fibra em detergente neutro.

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Biografia do Autor

Pagiel Bernardi Zardin, Universidade Federal de Santa Maria

Discente, Curso de Graduação em Zootecnia, Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Campus de Palmeira das Missões, Palmeira das Missões, RS, Brasil.

João Pedro Velho, Universidade Federal de Santa Maria

Prof. Adjunto, Departamento de Zootecnia e Ciências Biológicas, UFSM, Campus de Palmeira das Missões, Palmeira das Missões, RS, Brasil.

Clóves Cabreira Jobim, Universidade Estadual de Maringá

Prof. Associado, Departamento de Zootecnia, Universidade Estadual de Maringá, UEM, Maringá, PR, Brasil.

Dileta Regina Moro Alessio, Universidade do Estado de Santa Catarina

Discente, Curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Universidade do Estado de Santa Catarina, UDESC, Lages, SC, Brasil.

Ione Maria Pereira Haygert-Velho, Universidade Federal de Santa Maria

Profª Adjunto, Departamento de Zootecnia e Ciências Biológicas, UFSM, Campus de Palmeira das Missões, Palmeira das Missões, RS, Brasil.

Gabriel Menegazzi da Conceição, Universidade Federal de Santa Maria

Discente, Curso de Graduação em Zootecnia, Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Campus de Palmeira das Missões, Palmeira das Missões, RS, Brasil.

Paulo Sérgio Gois Almeida, Universidade Federal de Santa Maria

Prof. Adjunto, Departamento de Zootecnia e Ciências Biológicas, UFSM, Campus de Palmeira das Missões, Palmeira das Missões, RS, Brasil.

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Publicado

2017-03-02

Como Citar

Zardin, P. B., Velho, J. P., Jobim, C. C., Alessio, D. R. M., Haygert-Velho, I. M. P., Conceição, G. M. da, & Almeida, P. S. G. (2017). Composição bromatológica de silagens de milho produzidas em condições experimentais no Brasil - Metanálise. Semina: Ciências Agrárias, 38(1), 503–512. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n1p503

Edição

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