Características de carcaça e qualidade da carne de cordeiros Santa Inês alimentados com torta de girassol em substituição ao farelo de algodão
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n6Supl2p3999Palavras-chave:
Força de cisalhamento, Ovinos, Oxidação lipídica, Sensorial.Resumo
Objetivou-se com este trabalho avaliar as características de carcaça e qualidade da carne de cordeiros alimentados com torta de girassol em substituição a proteína do farelo de algodão. O experimento foi realizado no setor de ovinocultura da Fazenda Escola da Universidade Estadual de Londrina. Foram confinados por 60 dias, 30 cordeiros da raça Santa Inês, machos inteiros, com idade de 80 dias e peso médio no início do experimento de 21,45 ± 2,16 kg. O delineamento experimental foi completamente casualizado, sendo os animais divididos em 5 tratamentos, com 6 repetições por tratamento, de acordo com a quantidade de proteína do farelo de algodão substituída pela proteína da torta de girassol (0, 20, 40, 60 e 80% de substituição). Foram realizadas avaliações de carcaça e o Longíssimus dorsi foi retirado para análises de: força de cisalhamento, cor, pH, marmoreio, perda de água por pressão, análise sensorial, centesimal e oxidação lipídica. Os rendimentos de carcaça quente e fria apresentaram uma distribuição quadrática, sendo que os melhores valores encontrados foram para os tratamentos com baixa inclusão de torta de girassol. As medidas de carcaça, assim como rendimento dos cortes não foram afetados pelos teores de torta de girassol. Quanto aos parâmetros de carne ovina, apenas a perda de água na cocção e força de cisalhamento foram afetados, de forma quadrática e linear, respectivamente, sendo que a carne se mostrou mais macia nos animais alimentados com maiores quantidades de torta de girassol. Os provadores não identificaram diferença da carne entre as dietas experimentais, e a classificaram com intensidade de odor moderado, boa maciez, pouca à moderada suculência e aceitabilidade mediana. A substituição da proteína do farelo de algodão, pela proteína da torta de girassol nos teores utilizados, não alterou a maioria das características da carcaça e qualidade da carne ovina.
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