Por una antropología de los sentidos de la muerte: Investigando las relaciones sensibles entre vivos y muertos en la tanatopraxia
DOI:
https://doi.org/10.5433/2176-6665.2023v28n1e46971Palabras clave:
Muerte, muertos/vivientes, cadáver, antropología de los sentidos, tanatopraxiaResumen
Este artículo expone una reflexión en torno a los vivos y los muertos, centrándose en los aspectos sensoriales de la relación entre ambos. Aunque la muerte es un tema antiguo en antropología, la mayoría de los estudios de la disciplina se centran o bien en las representaciones colectivas post-mortem o bien en los rituales funerarios, dejando en segundo plano la condición material del muerto, expresada por la presencia de su cadáver.Más que mero objeto de reflexión y/o intervención, el cadáver sensibiliza a quien lo toca, lo mira y lo huele. Tales relaciones no se producen fuera del ámbito de la cultura: en la actualidad, la muerte se ha convertido en un tema de la medicina, y la manipulación de los cadáveres se lleva a cabo ahora por personas cualificadas.tanatopraxia es uno de los muchos servicios creados para hacer frente al cuerpo muerto.Con el fin de profundizar en la comprensión de las relaciones entre los vivos y los muertos, se aboga aquí por una antropología de los sentidos de la muerte, es decir, una investigación de cómo los vivos experimentan los muertos, teniendo tanatopraxia como un estudio de caso prolífico.
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