Las múltiples formas de las palomas y sus afecciones: cómo las palomas y otras aves cautivan a los humanos

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5433/2176-6665.2019v24n3p72

Palabras clave:

Humanos y animales, Palomas, Otros no amados, Antropología Múltiples ontologías,

Resumen

Este artículo propone una reflexión sobre el cautiverio de las personas por parte de algunos animales en ciertos contextos y situaciones específicas, con un enfoque especial en las múltiples formas de ser de las palomas urbanas y su capacidad de afectar, así como algunas distinciones ante otras aves. Estas reflexiones parten, sobre todo, de la noción de otros no amados y de lo que concierne a la presencia diaria de pensar en qué medida la especie determina cierta cautivación de los seres humanos. Además, al comprender las múltiples formas de ser de las palomas y su capacidad de afectar, vemos sus interacciones con los humanos que se pueden traducir en combate, asco, control, apreciación, protección y convivencia. Comprendiendo que estas interacciones tienen lugar de diferentes maneras, trato de reflejar cómo la noción de otros no amados puede ayudar a pensar palomas, ya que ellos, en ciertos contextos y situaciones, pueden ser una especie que no le gusta a la gente, pero también pueden ser, en esencia, múltiples formas.

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Biografía del autor/a

Sarah Faria Moreno, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

Estudiante de doctorado en Antropología Social en la Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS.

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Publicado

2019-12-11

Cómo citar

MORENO, Sarah Faria. Las múltiples formas de las palomas y sus afecciones: cómo las palomas y otras aves cautivan a los humanos. Mediações - Revista de Ciências Sociais, Londrina, v. 24, n. 3, p. 72–83, 2019. DOI: 10.5433/2176-6665.2019v24n3p72. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/37601. Acesso em: 3 nov. 2024.

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