Estrategias para mantener materiales y bienes simbólicos en el fútbol de Río de Janeiro de principios del siglo XX: Bangú Atlético Clube y Clube de Regatas Vasco da Gama
DOI:
https://doi.org/10.5433/2176-6665.2019v24n3p153Palabras clave:
Hasenbalg, Fútbol, Rio de Janeiro, Bangu, VascoResumen
El objetivo del trabajo presentado aquí es llevar a cabo una investigación, basada en el marco teórico elaborado por Carlos Hasenbalg, sobre las estrategias para mantener las desigualdades raciales y sociales en el fútbol de Río de Janeiro en sus primeros años. Con este fin, consideraremos como puntos de referencia empíricos los casos del Bangu Athletic Club y el Vasco da Gama Club of Regattas, clubes populares y las reacciones de los rivales consolidados de la ciudad, vinculados a las élites socioeconómicas, para evitar el ascenso deportivo de estos clubes. El color y la posición social aparecen como criterios de distinción y obstáculos a los beneficios materiales y simbólicos. La tensión entre el amateurismo y la profesionalidad, con el surgimiento de Vasco da Gama, tendría consecuencias irreversibles para el fútbol de la ciudad.Descargas
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