O cheiro doentio do contato: doença, história e degradação ambiental entre os Karitiana na Amazônia ocidental

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/2176-6665.2012v17n1p85

Palavras-chave:

Doença, Meio-ambiente, Karitiana, Ecologia

Resumo

Partindo de uma interpretação singular que os Karitiana, grupo Tupi-Arikem em Rondônia, propuseram para um evento que acompanharam pela televisão, este artigo pretende refletir sobre as relações entre a doença, a história e o meio-ambiente no contexto das relações interétnicas e dos graves e complexos problemas criados pelo contato para as sociedades indígenas nas terras baixas sul-americanas. O texto sugere que os Karitiana estão atentos aos diversos acontecimentos ao redor do planeta, e refletem sobre eles a partir de seus parâmetros cosmológicos. Assim, produzem comentários de alcance global que podem ser tomados como formas de conhecimento e crítica ambientais, ao abranger, por exemplo, as relações com a história, com o cosmos e com seus habitantes, humanos e não-humanos.

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Biografia do Autor

Felipe Ferreira Vander Velden, Universidade Federal de São Carlos - UFSCAR

Doutor em Antropologia Social pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP. Professor da Universidade Federal de São Carlos - UFSCAR.

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Publicado

2012-03-18

Como Citar

FERREIRA VANDER VELDEN, Felipe. O cheiro doentio do contato: doença, história e degradação ambiental entre os Karitiana na Amazônia ocidental. Mediações - Revista de Ciências Sociais, Londrina, v. 17, n. 1, p. 85–120, 2012. DOI: 10.5433/2176-6665.2012v17n1p85. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/2012.v17n1p85. Acesso em: 18 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê

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