Literatura Marginal e o Slam de autoria feminina
as vozes silenciadas e a expressão da resistência para uma educação crítico-reflexiva
DOI:
https://doi.org/10.5433/boitata.2024v19.e50392Palavras-chave:
Literatura Marginal; Autoria Negra; Educação crítico-reflexiva.Resumo
Este artigo explora a história e o impacto da Literatura Marginal no Brasil, que emergiu como uma forma de resistência e expressão artística durante um período de ditadura militar e repressão política. Contrastando com a Literatura Mainstream, predominantemente conservadora, a Literatura Marginal representa a voz às minorias sociais e é marcada por uma linguagem crua e direta, abordando temas tabus como drogas, sexo e desigualdade social. Destacam-se autoras como Conceição Evaristo e Carolina Maria de Jesus, cujas obras refletem as realidades das periferias urbanas e as lutas das mulheres negras. Além disso, o artigo discute a evolução para o movimento de Slam Poetry no Brasil, destacando seu papel como ferramenta de expressão e engajamento social para mulheres, com representantes como Mel Duarte e Ryane Leão. Por fim, examina-se a relevância da Literatura Marginal na educação, como um instrumento para promover a consciência crítica dos estudantes e ampliar a representatividade na sala de aula.
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